8.0

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Talvez, a mulher tenha percebido que estava sendo seguida, porquê começou a ziguezaguear entre as pessoas da rua e a andar mais rápido. Apertei o passo e continuei seguindo ela, ignorando os chamados do pessoal e me distanciado deles.

Talvez, eu nem mesmo fizesse a menor idéia do porquê estava perseguindo ela. Quer dizer, ela só tinha esbarrado em mim e dado um sorriso por cima do ombro. Podia ter sido um pedido de desculpas.

No entanto, eu conhecia aquele sorriso de algum lugar das profundezas da minha memória.

Ela seguia alguns passos na minha frente e eu tinha perdido a noção de quanto tempo eu já devia estar seguindo ela. Dez, quinze minutos?

A mulher entrou, de repente, em uma ruela que eu sabia que daria em uma avenida paralela. Tirei minhas luvas e apertei o passo.

Entrei na mesma ruela. Algumas pessoas caminhavam por alí despreocupadamente.

Mas ela estava lá. Tinha acabado de colocar um capacete e subido em uma moto. Olhei para trás, ignorando meu telefone que vibrava direto no meu bolso.

A mulher acelerou, o suficiente para chegar perto de mim, com a cabeça tombada para o lado. Assim que ela falou, percebi que, embora estivesse abafada e meio rouca, eu conhecia aquela voz.

Mas de onde?

-Ambely Johnson... Quanto tempo! Eu tinha certeza que era você me seguindo...

-Quem é você?

Ela respirou fundo.

-Alguém que você não deveria ter seguido.

Estreitei os olhos para ela e concentrei calor nas minhas mãos. Decidi jogar verde.

-É? Então por quê esbarrou em mim e foi lá na loja?

-Porque eu sabia que você ia me seguir. - Ela pigarreou. - E eu precisava te encontrar.

-Perdeu seu tempo se acha que vai me levar de volt...

-Aquieta esse fogo, garota! - Ela pediu. -Só preciso te avisar para você ficar esperta, tem um cara atrás de você e o nome dele é Rumlow. Tem algo maior do que só uma coincidência famíliar idiota rolando e você é o objetivo, Amber.

Meu celular continuava tocando. Eu continuei ignorando. Ela voltou a acelerar a moto.

-Se eu fosse você, não ia trabalhar amanhã. Ele vai estar em Nova York até amanhã à noite. Depois, ele vai encontrar seu avó. Fica em casa, Amber. De preferência, ao lado do James e do Stee.

-Hey, do que você chamou el...?

A garota acelerou tão rapidamente, que não sei como não causou um acidente com os pedestres e os carros. Acabei continuando parada, absorvendo o impacto das palavras dela.

James e Stee? Quem chamava eles assim?

O telefone voltou a tocar no meu bolso e em um impulso, eu atendi e esperei o ataque de pelanca que eu sabia que Bucky ia dar.

-Alô?

-AMBERLY JOHNSON! AONDE VOCÊ ESTÁ?! VOCÊ FICOU LOUCA? OU MELHOR, VOCÊ FICOU MAIS LOUCA AINDA?! O QUE FOI QUE ACONTECEU GAROTA?! CADÊ VOCÊ E O STEVE...?

-Como? - Interrompi. - Como assim cadê eu e o Steve?

Silêncio.

-Ele saiu correndo atrás de você porque o sinal abriu e a gente te perdeu de vista, sua Tapada!

Ouvi a voz de Sam e um barulho no telefone.

-Amber, oi! É o Sam. Onde você está, sua doida?

Adore You.Where stories live. Discover now