14- Independence Day.

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Narrador On...

Delegacia de polícia de Byron Bay, UAC do FBI

- Reid, você está ficando obcecado, escuta o que eu estou falando - diz o agente Morgan para o garoto, que encarava as fotos dos assassinatos. - Você foi para casa ontem a noite?

Ele oferece um copo cheio de café para Spencer, que aceita.

- Morgan, você acha que eu consigo dormir sabendo que a assassina que estamos procurando está matando a todo momento? - O jovem diz, olhando atentamente para o homem moreno em sua frente.

- Tudo bem, mas você precisa se acalmar um pouco – Morgan, diz, se sentando na frente de Spencer.

- Sabe, Morgan eu acho que não estamos nos esforçando o suficiente. Quanto mais procuramos, menos achamos, é como um beco sem saída - o garoto leva as mãos aos cabelos, frustrado.

- Relaxa, o Rossi e a JJ já estão voltando do lugar onde a Garcia disse que seria a casa da tal da Kaya, que morava no orfanato com Taylor – o homem leva a mão ao ombro do garoto, que bufa.

Nesse instante, a porta da pequena sala se abre, revelando um Rossi e uma JJ um tanto quanto preocupados.

- E aí? - Reid pergunta, ansioso.

- Nada, o lugar era falso – Rossi diz, se sentando ao redor da mesa.

- O endereço que a Garcia achou era de um terreno abandonado, perguntamos para alguns vizinhos e disseram que é assim há anos. Aparentemente nos enganamos – JJ bufa, parecendo irritada.

- Não entendo – Reid apoia os cotovelos na mesa. - E se falássemos com o chefe dessa gangue para que ele deixasse preso todos os seus homens na sede da gangue? A Garcia descobre o lugar.

- Reid, nós não podemos fazer isso, sabe como chefes de gangues são instáveis, seria estar pedindo um ataque iminente à delegacia – Morgan afirma.

- Mas, Morgan se ela mudar o método de novo, não teremos como fazer nada, ela pode até parar de matar,e teremos que ir embora – Reid olha para Rossi, que balança a cabeça.

- Acho que, aparentemente, teremos que nos esforçar mais – Rossi dá um sorriso de lado para o garoto, tentando tranquiliza-lo.

- Vamos recapitular, o que temos até agora? - JJ pergunta, olhando a foto dos incontáveis assassinatos.

- Sabemos que ela é uma psicopata, do tipo gananciosa – Morgan diz.

- Que sua vitimologia são integrantes da gangue rival, JBC – Reid completa.

- Mas ela não mata só gente da JBC, mata também pessoas que já tiveram envolvimento com gangue, geralmente da famosa A Máfia - JJ aponta um dos arquivos.

- A Máfia controla a cidade, não podemos fazer nada com relação a isso, são uma gangue com muito poder em todo o país - Morgan franze as sobrancelhas, olhando para JJ.

- Acredito que Taylor mata essas pessoas aleatórias a mando da Máfia, já que segundo nosso perfil, ela ainda segue com a gangue – Reid afirma.

- Certo, mas por que ela está matando esses homens sozinha? Por que a Máfia não está a ajudando? Porque ela trabalha por contra própria: a assinatura, o tiro único na cabeça - Rossi analisa as fotos do último assassinato. - E inclusive, tortura sozinha.

Assim que ele termina, a porta se abre, revelando um dos policiais.

- Agentes, parece que uma fábrica antiga de uma região rural foi explodida com dinamites hoje de manhã, acredita-se que a culpada foi Taylor Momsen – diz o policial jovem.

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