Narrador On...
Delegacia de polícia de Byron Bay, UAC do FBI
- Reid, você está ficando obcecado, escuta o que eu estou falando - diz o agente Morgan para o garoto, que encarava as fotos dos assassinatos. - Você foi para casa ontem a noite?
Ele oferece um copo cheio de café para Spencer, que aceita.
- Morgan, você acha que eu consigo dormir sabendo que a assassina que estamos procurando está matando a todo momento? - O jovem diz, olhando atentamente para o homem moreno em sua frente.
- Tudo bem, mas você precisa se acalmar um pouco – Morgan, diz, se sentando na frente de Spencer.
- Sabe, Morgan eu acho que não estamos nos esforçando o suficiente. Quanto mais procuramos, menos achamos, é como um beco sem saída - o garoto leva as mãos aos cabelos, frustrado.
- Relaxa, o Rossi e a JJ já estão voltando do lugar onde a Garcia disse que seria a casa da tal da Kaya, que morava no orfanato com Taylor – o homem leva a mão ao ombro do garoto, que bufa.
Nesse instante, a porta da pequena sala se abre, revelando um Rossi e uma JJ um tanto quanto preocupados.
- E aí? - Reid pergunta, ansioso.
- Nada, o lugar era falso – Rossi diz, se sentando ao redor da mesa.
- O endereço que a Garcia achou era de um terreno abandonado, perguntamos para alguns vizinhos e disseram que é assim há anos. Aparentemente nos enganamos – JJ bufa, parecendo irritada.
- Não entendo – Reid apoia os cotovelos na mesa. - E se falássemos com o chefe dessa gangue para que ele deixasse preso todos os seus homens na sede da gangue? A Garcia descobre o lugar.
- Reid, nós não podemos fazer isso, sabe como chefes de gangues são instáveis, seria estar pedindo um ataque iminente à delegacia – Morgan afirma.
- Mas, Morgan se ela mudar o método de novo, não teremos como fazer nada, ela pode até parar de matar,e teremos que ir embora – Reid olha para Rossi, que balança a cabeça.
- Acho que, aparentemente, teremos que nos esforçar mais – Rossi dá um sorriso de lado para o garoto, tentando tranquiliza-lo.
- Vamos recapitular, o que temos até agora? - JJ pergunta, olhando a foto dos incontáveis assassinatos.
- Sabemos que ela é uma psicopata, do tipo gananciosa – Morgan diz.
- Que sua vitimologia são integrantes da gangue rival, JBC – Reid completa.
- Mas ela não mata só gente da JBC, mata também pessoas que já tiveram envolvimento com gangue, geralmente da famosa A Máfia - JJ aponta um dos arquivos.
- A Máfia controla a cidade, não podemos fazer nada com relação a isso, são uma gangue com muito poder em todo o país - Morgan franze as sobrancelhas, olhando para JJ.
- Acredito que Taylor mata essas pessoas aleatórias a mando da Máfia, já que segundo nosso perfil, ela ainda segue com a gangue – Reid afirma.
- Certo, mas por que ela está matando esses homens sozinha? Por que a Máfia não está a ajudando? Porque ela trabalha por contra própria: a assinatura, o tiro único na cabeça - Rossi analisa as fotos do último assassinato. - E inclusive, tortura sozinha.
Assim que ele termina, a porta se abre, revelando um dos policiais.
- Agentes, parece que uma fábrica antiga de uma região rural foi explodida com dinamites hoje de manhã, acredita-se que a culpada foi Taylor Momsen – diz o policial jovem.
ESTÁ A LER
Miss Nothing.
Teen FictionTaylor Momsen, diabo loiro, assassina, sicária, mercenária, ou apenas Momsen, como preferia ser chamada. Todos na cidade de Byron Bay sabiam quem ela era, e todos corriam quando ela chegava, ou abaixavam a cabeça quando ela passava. Menos Luke Hemmi...