3- Following Me?

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Taylor On...

Eu voltei para casa feliz naquela noite, e bem... neon pra porra. Depois de jogar aquela lata de tinta na cabeça de Luke, acho que o garotinho foi embora e eu pude me divertir na festa, fiz um cara gato que encontrei lá me pintar com neon também. Em seguida, fiz ele me comer no muro atrás da quadra, o filho da puta gozou rápido demais e eu nem pude aproveitar o momento, ele levou um soco na cara por isso.

Eu joguei aquele galão de tinta neon em Luke pelo simples fato dele ter sido um babaca, quem ele pensa que é pra me chamar de Taylor e ainda querer rebater o que eu digo? Pelo que vi na internet sobre ele, o garoto é tão good boy que deve ter a vida mais entediante do mundo, acho que ele nem sabe quem eu sou, deve até ser virgem ainda... isso seria interessante, nunca transei com um garoto virgem, quem sabe ele acabe descobrindo quem eu sou.

- Pensando em que? - Kaya me pergunta dentro do carro, já estávamos indo para casa, já era tarde pra caralho. - Ou melhor, em quem? - Ela insinua e eu semicerro os olhos para ela.

- Nada, nem ninguém - digo, olhando para a janela. Não estava prestando atenção na paisagem linda de Byron Bay, minha cabeça estava naquele ser alto de olhos azuis, pensando se ele seria realmente virgem e se ele gostaria de saber quem eu era.

- Sei - Kaya soa maliciosa. - Sabe, aquele tal de Luke não parava de te olhar na festa, de onde vocês se conhecem?

- Eu o vi na igreja – falar isso foi a coisa mais estranha do mundo, nunca pensei que falaria nenhuma porra parecida como essa. - Ele é o típico good boy de Byron Bay, você sabe como são os garotos daqui, Kaya, ou são bad boys demais, ou são good boys demais – reviro os olhos.

- Assim como as garotas - Kaya diz, rindo. - Ainda bem que fazemos parte das bad girls – ela diz e fazemos um Hi-five rapidamente, pois ela estava dirigindo.

Assim que chegamos em casa, eu já vou para o meu quarto, estava com um sono do caralho e assim que entrei no quarto, tropecei na minha própria bagunça e caí no chão.

- PORRA - Gritei alto.

Kaya apareceu na porta do quarto e iria perguntar o que havia acontecido, mas quando me vê sentada no chão, coçando a cabeça, ela ri. 

Eu a olho, com os olhos semicerrados.

- Não ria, porra.

- Viu só, quando eu mando você arrumar a porcaria do seu quarto você reclama, mas se você arrumasse não chegaria tropeçando na própria bagunça - ela arqueia as sobrancelhas, achando que estava certa.

- Só você mesmo para ousar falar assim com Taylor Momsen – me levanto do chão sem a ajuda dela. - E aliás, por que eu vou arrumar se eu vou bagunçar tudo de novo? - Pergunto, arqueando as minhas sobrancelhas. - Para de agir como minha mãe, Kaya, eu nem mesmo tenho uma - digo, já brava. Kaya revira os olhos e bufa. Eu vou para minha cama e me jogo na mesma.

- Não estou agindo como sua mãe, Taylor, aliás, como eu faria isso? Como eu poderia ser sua mãe? Eu teria que ter engravidado ao um ano de idade! - Ela diz, me fazendo rir, não ligando pela forma como fui grossa antes. - Eu apenas cuido de você, porque você é minha melhor amiga, minha irmã, e eu te amo - Kaya me abraça, sorrindo, e eu sorrio também.

- Também te amo, Kay - eu retribuo o abraço.

Kaya saí do quarto e eu não me levanto da cama nem para tirar a maquiagem, nem para trocar de roupa, o sono já era grande e o cansaço também. Eu fecho os olhos e depois de uns dez minutos, quando já estava quase dormindo, eu ouço a porta sendo aberta e a luz sendo acesa, pelos passos leves, sei que é Kaya.

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