34- Heaven Knows.

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NA: Quem é vivo sempre aparece né? KKKKKKK. Desculpa mores, eu andei tendo um pouco de falta de criatividade, e também estou sem tempo, mas devagarinho estou voltando a escrever, então já vim com capítulo aqui pra vocês <3.

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Luke On...

Já estava enlouquecendo e era só o meu primeiro dia naquele lugar. Acho que já era quase noite, pois haviam me dado comida há algum tempo, o que eu suspeitava ser o jantar. O silêncio era quase tão perturbador quanto o barulho dos sermões, por isso acabo dormindo logo depois de comer, até que dessa vez não estava tão ruim, devia ser minha mãe quem levou a comida para mim.

Acordo não sei quanto tempo depois, os versículos voltaram, e o som estava no último volume, quase me deixando surdo. Ou estava amanhecendo, ou não era tão noite quanto eu imaginava, já estava começando a me perder no tempo.

O barulho ensurdecedor não durou muito tempo, e quando o som é desligado, escuto a voz da minha mãe.

- Luke, ela está aqui – sua voz parecia desesperada, como se estivesse chorando.

Escuto uma arma disparando no andar debaixo da casa, e agora já sabia, Taylor havia chegado, finalmente.

Minutos antes:

Taylor On...

- Os meninos disseram que é melhor se entrarmos aqui pelos fundos, porque os velhos nunca trancam a porta – digo para Kaya, descendo do carro.

Estava estacionada na rua de trás da casa dos Hemmings, uma quadra antes, só por garantia. Desço do carro junto com Kaya, com as armas em mãos e uma corda presa na cintura. Esperava que ninguém da vizinhança nos visse daquele jeito, não estava nenhum pouco a fim de surpresas.

- Então é só entrarmos lá e arrancarmos o Hemmings? – Minha amiga pergunta, enquanto caminhava ao meu lado.

- Acho que na minha mente eles irão meio que cair aos prantos quando virem as armas – respondo, dando uma risadinha.

- E se isso não acontecer?

- Então atiramos em um deles só por diversão – dou uma piscadinha para ela, que sorri maleficamente.

Adentramos o quintal dos avós de Luke sem dificuldade alguma, já que tinha apenas uma cerca, que eu e Kaya pulamos em um só pulo. Sorrimos uma para outra.

- A hora chegou – ergo as sobrancelhas para ela, me divertindo em pensar na ideia de aterrorizar a família de Luke.

Como os meninos suspeitavam, a porta dos fundos estava mesmo só encostada, então abro-a e entramos na casa. Estava silenciosa e tinha cheiro de gente velha. Posicionamos as armas, eu com a submetralhadora e Kaya com uma pistola. Percorremos um pequeno corredor que nos leva até a cozinha. E o lugar não estava vazio.

Sentada em uma mesa de madeira gigantesca, estava uma mulher idosa, com os cabelos brancos e já meio corcunda. Suspeitava ser a avó de Luke.

A velha abre a boca para gritar quando se levanta, mas Kaya se aproxima rapidamente dela, e a prende no armário tapando sua boca. A mulher se debate, tentando se soltar.

- Shiu, shiu – digo, me aproximando também. – Só queremos pegar o seu neto e dar o fora daqui, sem problemas, sem machucar ninguém, tudo na maior paz.

Coloco a ponta da submetralhadora nos lábios dela, passando até o pescoço. Ela começa a tremer toda, com lágrimas escorrendo.

- Você não o merece, é um ser do mal, que manipula a cabeça dele – a velha cria coragem e fala, o tom de voz contrastava o choro frágil.

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