33- The Room

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Taylor On...

Acordo com o som de vozes me chamando, aparentemente eu não estava no inferno, e agradeço por isso mesmo com o raciocínio lento.

- Graças a Deus! – Escuto uma voz feminina.

- Momsen, ei – uma voz masculina que eu reconhecia de algum lugar, dizia o meu nome.

Finalmente abro os olhos, estou deitada em uma cama, em um quarto meio adolescente, e havia três meninos e duas meninas ao meu redor. Reconheci Ashton, Calum e Michael, as meninas deviam ser as amigas de Luke, mas não conseguia lembrar seus nomes. Aliás, onde ele estava?

- O que aconteceu? – Minha cabeça doía um pouco, mas ainda consigo me sentar na cama com facilidade.

- Uma merda, uma merda bem grande – Michael arregala os olhos, passando a mão pelos cabelos.

- Cadê o Luke? – É a segunda coisa que pergunto, sentindo o coração saltar.

- Não está aqui, mas suspeitamos do que aconteceu – uma garota morena, de cabelo e cor de pele, parecia extremamente preocupada.

- Alguém vai me explicar alguma coisa ou não, porra? – Resmungo, vendo uma menina com cabelos castanhos claros se assustar um pouco. – E por que minha cabeça dói pra cacete? – Bufo.

Calum se senta na minha frente na cama, e é ele quem me explica tudo, finalmente.

- Emma e Kate chegaram aqui e a porta estava aberta, você estava caída no jardim, parece que bateram na sua cabeça com algo.

- E o Luke? – Interrompo-o, atônica.

- Achamos que foi o pai dele que o levou, provavelmente ele está trancado no Quarto agora. Tinha mais alguém com ele, e foi essa pessoa que te atacou, acho que você teve uma concussão, se lembra de alguma coisa? – Calum pergunta, parecia nervoso, ansioso, e preocupado como todo mundo.

Fecho os olhos por um segundo, e foco na lembrança. Consigo lembrar que estava na sala vendo um filme ridículo com Luke, depois fui fumar e ele ficou assistindo. Enquanto estava do lado de fora, ouvi um barulho e um homem alto e forte apareceu.

- Sim – abro os olhos, olhando para o falso asiático. – Ele era bem alto, tinha o cabelo castanho claro meio enrolado, era forte também. O homem tentou colocar um pano com alguma droga dopante no meu nariz, mas eu lutei com ele, então senti uma pancada e acho que apaguei.

- Era o meu pai – a que eu acreditava ser Emma diz, ela era parecia com o homem, e fica chocada com as próprias palavras.

- Acho que você se parece com ele – franzo o cenho, olhando bem para ela.

- Parece que não foi uma concussão – Ashton se pronuncia. – Ela se lembra bem dos detalhes.

- Eu estou ótima – jogo as pernas para fora da cama. – Aliás, se eu estava no gramado, por que estou aqui nesse quarto? – Lembro-me.

- Parece que o Senhor Hemmings chamou a polícia por sua causa, nós trouxemos você aqui pra cima, e conseguimos inventar alguma desculpa para o policial – Michael fala, me garantindo que estava tudo bem.

- Temos que ir, vocês me levam na casa dos avós do Luke? É lá que esse maldito Quarto fica, não é? – Fico em pé, sinto uma tontura de leve, mas ignoro.

- O que você vai fazer? – A garota morena e bonita pergunta, era Kate.

- Salvá-lo, óbvio – respondo, como se estivesse explícito, porque estava. – Só preciso dar dois telefonemas.

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