21- Hit Me Like a Man.

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NA: Esse é o capítulo 21, e estou muito orgulhosa por ter chegado até aqui. Miss Nothing só existia até o capítulo 20, postado em 2016, eu mudei bem dizer a história toda (que era lá do Spirit) e agora ela está do jeito que eu sempre quis <3 

OBS: vai passar um bom tempo na fic, por isso, fiquem atentos a marcação dos meses!

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Luke On...

Era tarde e eu ainda estava fora. Meu pai já tinha me ligado, e eu atendi perguntando se poderia voltar para casa mais tarde, ele liberou até à 1:30, e já era 1:15. O problema era que eu não queria ir embora, só queria ficar ali sentado vendo ela dançar.

Taylor estava mais do que embriagada a essa hora, seu acompanhante tinha ido embora e ela estava sozinha. Os meninos estavam se divertindo também, nunca vi Ashton e Emma dançarem tanto, e gostei de ver como todos estavam felizes. Bom, menos eu, que estava sentado no bar me martirizando e preocupado com aquela maldita mulher.

Eu sabia que ela não iria aguentar muito mais tempo, sabia que provavelmente teria que cuidar dela porque não iria deixar ela sozinha ali bêbada daquele jeito. Talvez eu devesse só ligar para Kaya, ela viria buscá-la e a noite se encerraria. Mas seria muito fácil assim, eu não sei quando a verei de novo, com certeza quando estiver sóbria no outro dia, vai tudo voltar ao que era antes, sua força iminente que lutava para me manter longe.

Ainda a observava dançar na pista de dança, que agora já não estava tão cheia. Provavelmente o pessoal da faculdade devia ter ido embora, porque eu já não reconhecia nenhum rosto ali, tirando meus amigos. Levo um susto quando vejo Taylor caindo no chão, com a garrafa de whisky erguida para o alto. Ela ria do próprio tombo, parece que tinha escorregado, e começou a passar a mão no lugar molhado. A cena era deplorável, e eu corri para ajudá-la, enquanto as pessoas ao redor zombavam dela.

- Ei, ei, vamos lá – me abaixo, colocando um braço dela sobre meus ombros.

- Luke! – Ela exclama meu nome com animação. – Senti sua falta – agora sussurra.

Consigo fazer ela ficar de pé e parece que conseguia caminhar se apoiando em mim. A carreguei para fora da boate, a colocando sentada em um banco perto do lugar onde havíamos brigado poucas horas antes.

- Por que está me ajudando? – Ela pergunta, com a voz enrolada.

- Porque eu seria uma pessoa horrível se não fizesse. Você estava sozinha lá, e bêbada demais – me abaixo perto dela, que parecia tonta.

- Aí, Luke – Taylor respira fundo.

Então, rapidamente eu dou um passo para trás, me afastando enquanto ela vomitava tudo no chão. Seguro seus cabelos com as mãos, e espero ela jogar todo conteúdo indesejado do estômago para fora.

- Cara, ela está péssima – o segurança da entrada aparece, ao ver que ela está sentada no que parecia ser o banco dele.

- Nem me fale – nego com a cabeça, respirando fundo e afastando o cabelo dela da testa.

- Uma hora estão brigando, então ela me beija, e depois você está cuidando dela? – O homem grande e moreno zomba de mim.

- Relação complicada – dou de ombros.

- Luke, não estou bem – Taylor diz, jogando a cabeça para trás, a encostando na parede.

- Não, fica assim – abaixo a cabeça dela de novo. – Vai acabar engasgando com o próprio vômito.

- Me leva para o meu carro – ela fala com dificuldade.

- Por quê? Você não vai dirigir assim de jeito nenhum – resmungo.

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