- Minha mãe marcou o jantar com o doador.
Jimin anunciou, quando estávamos chegando no cinema. O encarei procurando por algum sinal ruim, mas ele parecia bem.
- Como você está em relação a isso?
- Nervoso. – Tombou a cabeça para o lado. – Mas estou ansioso também, por incrível que pareça.
Me encarou, parecendo um pouco incerto.
- Eu não quero que você se sinta pressionado, sei que talvez seja cedo pra conhecer minha mãe, mas eu iria adorar que você estivesse comigo no jantar. – Disse, um pouco sem graça, me fazendo sorrir.
- Se você quer que eu vá, eu vou, não precisa se preocupar. – Afirmei. – E fique sabendo que as mães sempre me adoram. Eu sou o queridinho delas!
- Ah, é? – Perguntou, em tom de deboche. – Quero só ver você conquistar a minha.
Ainda rindo, chegou a nossa vez de comprarmos a pipoca. Enquanto eu pedia, Jimin ficou analisando a vitrine de doces, escolhendo qual iriamos levar.
- Esse chocolate parece bom, mas aquele ali também. – Disse, quando me aproximei. – A gente podia levar os dois chocolates e essas balas aqui que são uma delícia.
Ele fez uma pausa do nada. Fechou os olhos e abaixou a cabeça, rindo fraco, então me encarou.
- Eu tô sendo compulsivo de novo, né? – Suspirou e se virou para o atendente, que lhe entregou a pipoca. – Quero o chocolate do rótulo roxo, por favor.
Depois que pagamos, fomos em direção a entrada para as salas. Nos ajeitamos nos nossos lugares e assim que apoiei a pipoca nas minhas pernas, entrelacei minha mão com a dele e levei até a minha boca, depositando um beijo demorado nas costas dela.
- Você ainda tem dúvidas de que está melhorando e que vai conseguir ficar bem? – Questionei, virando minha cabeça para olhá-lo. – Você percebeu a sua compulsão e conseguiu escolher apenas um dos doces, apesar da vontade de comprar todos.
Jimin piscou algumas vezes, parecendo só agora se dar conta do que tinha feito.
- Eu não tinha pensado dessa forma. – Sorriu. – Eu percebi que tinha me controlado, mas não passou pela minha cabeça que seria um sinal do meu tratamento.
- Mas é um sinal gigantesco. Cada vez que você consegue se controlar, é um passo em direção à sua melhora.
- Eu não tinha pensado dessa forma. – Sorriu. – Eu percebi que tinha me controlado, mas não passou pela minha cabeça que seria um sinal do meu tratamento.
- Mas é um sinal gigantesco. Cada vez que você consegue se controlar, é um passo em direção à sua melhora.
Ele assentiu e o cinema escureceu, anunciando que o filme ia começar. Durante todo o filme, ele manteve a sua mão apoiada na minha coxa, fazendo um carinho leve e ininterrupto.
Quando o filme terminou, estávamos ambos com a barriga doendo de tanto rir.
Saímos abraçados da sala, comentando animadamente de cada cena engraçada, até que senti Jimin se enrijecer e perder o sorriso. Ele olhava meio sem graça para um ponto fixo, então me virei, vendo um garoto encostado em uma pilastra, rindo maldosamente para nós.
Quando percebeu que tinha a nossa atenção, se desencostou da pilastra e caminhou em nossa direção. Eu sabia que ele não era estranho e já tinha o visto antes, mas não conseguia me recordar exatamente. A cada passo que ele dava, Jimin parecia querer sumir dali no mesmo segundo.
BẠN ĐANG ĐỌC
Wreck Of A Boy • jikook
Lãng mạnApós o suicídio de seu namorado, Jeon Jungkook se muda para Seul buscando fugir das lembranças que tanto o machucavam. Lá ele conhece Park Jimin, um dos garotos mais populares da escola, que para ele era um poço de futilidade. Ainda abalado por sua...