Vamos Pegar Esse Desgraçado.

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Tom Hilddleston










100 quilômetros... Essa era a velocidade que percorriam pelas ruas da cidade, tentando chegar o mais rápido a delegacia, a amiga de Hanna, Kate, estava no banco do passageiro ao meu lado, tentando mais uma vez, ligar para ela.

Meu coração estava tão acelerado, que eu podia ouvir os batidas por meus ouvidos e uma bola de preocupação, se instalou em minha garganta. A cada segundo que se passava, eu só pensava no pior, pensava até mesmo que Hanna já poderia estar sem vida agora, e o pior, por culpa.

No banco do trás estava o segurança, que deixei com ela, antes de sair para a empresa, mesmo que não desconfiasse do rapaz, eu sabia que ele poderia ser um suspeito.





   - Poderia ir mais devagar...? - A morena de cabelos curtos, chama minha atenção, quando freiei bruscamente no sinal. - Sei que está nervoso, mas causar um acidente, não vai nos ajudar.

  - Você não sabe se ela está na casa de um amigo ou algum parente? - Pergunto ajustando a marcha e continuando em frente.

- Dá pra ver que a sua prioridade era só sexo mesmo... - Ela resmougou, fazendo eu e o rapaz atrás, olharmos feio para a mais baixa. - Vocês não pararam um minuto para se conhecer? - Perguntou, me fazendo refletir. - Os únicos parentes dela, são o pai e a mãe, como o pai dela faleceu a quase dez anos, ela só tem a mãe agora. - Escutei aquilo atentamente. - E...pelo o que eu sabia, sou a única amiga que ela tem.

- Entendi. - Digo na intenção de encerrar o assunto por ali.






Após mais alguns minutos na direção, manobro o carro em uma vaga em frente a delegacia de Nova York, travando o carro e adentrando o local, sendo seguido pelos demais.

Havia três policiais no local, um estava em frente ao computador, e os dois tomavam café em uma mesa de centro, bem em frente a uma cela provisória.





  - O delegado Smith está? - Pergunto, após cumprimentá-los com um "boa noite".

  - Em que posso ser útil? - O mais velho aparece instantâneamente, com alguns papéis em sua mão.

- Hanna desapareceu! - A morena toma minha fala entrando na minha frente, ela estava nitidamente mais nervosa que eu. - A mais de 48 horas. 

- A menina que estava com você? - Ele aponta pra mim, me fazendo apenas acentir com a cabeça. - Policial Morgan! - Ele chama a atenção do policial sentado. - Quero todas as unidades de busca em atividade! - Os dois policiais se levantam. - Quero fotos dessa mulher espalhadas em todas as ruas dessa cidade o mais rápido possível. - A voz autoritária do mais velho, assustava até mesmo que três que estavam ali. - Venham comigo. - Ele nos chama e nos guia até uma sala branca.

Ao entrar na sala, nos sentamos em três de quatro cadeiras que ficavam bem em frente a mesa da autoridade, eu balançava meus pés de nervoso em baixo da mesa. O mais velho se senta e começa a interrogação com um bloco e uma caneta na mão.



  - Qual de vocês conhecem a desaparecida a mais tempo? - Ele nos olho, fazendo Kate levantar a mão.


- Eu, senhor. - Ela diz em tom baixo.

- Sabe se ela tinha algum inimigo, ou pessoa que de alguma forma desejava mal a ela. - Ele morde a caneta, sem tirar os olhos de nenhum de nós.

- Não, senhor. - Ela balança a cabeça em negação. - Hanna é a pessoa mais doce que já conhece, nunca a vi discutindo ou brigando com alguém. - Cada palavra da mesma era anotada no bloco pelo advogado.



Após se digirir ao segurança, e descobri que ele havia levado a mesma até o hospital onde a mãe dela estava internada, ele se refere a mim.


- E você Sr Hilddleston, onde estava quando a viu pela última vez?

- Nós havíamos terminado. - Um longo silêncio havia se feito naquela sala, como se todos estivessem estranhamente supresos. - Eu havia rompido nosso relacionamento, por conta do nosso caso vasado, por um momento achei que seria melhor se nós separassemos. - Uma ponta de choro me invade por completo. - Ela saiu desestabilizada a do meu apartamento. - Minha primeira lágrima cai e eu não conseguia levantar minha cabeça. - Eu sei que se eu não tivesse feito isso, ela estaria comigo agora.

- Não adianta se culpa... - Ele se levanta e apoia a mão em meu ombro. - Vamos encontra lá. - Ele anda até a porta, e chama um policial da sala ao lado. - Preciso do número de telefone da dela.

- Mas ela mal nos responde, senhor. - Kate rutruca.

- Nos não vamos ligar para ela. - Ele exclamou..- Vamos rastrear seu celular, se soubermos pelo menos o último local em que ela estave, vai ser mais fácil acha-la.





Ficamos cerca de uma hora nas mesmas posições, sentados nas cadeiras, resolvi que estava na hora de dispensar o segurança, já que ele não tinha mais nada a ver com isso.

Eu suava frio, mesmo com o ar condicionado da sala ligado, era extremamente difícil pra mim, evita meu nervosismo.

Kate e eu nos levantamos rapidamente, quando os oficiais saíram da sala, com um folha de papel oficio na mão.






   - A última vez que o celular dela estava ligado. - Ele coloca a folha em cima da mesa. - Ela estava nesse local. - Ele aponta. - Melon's Bar.

- Esse bar fica muito perto da casa dela. - Kate toma a voz. - alguns dias antes, nos duas havíamos ido lá.

- Provavelmente ela esteva lá para... aliviar as mágoas. - O delegado me encarou por alguns segundos. - Precisamos ir até o local e revisar as câmeras de segurança.






O sino pendorado na porta, anúncia a minha chegada, do delegado e de mais dois policiais no estabelecimento, como a casa se Kate era perto, ela decidiu ir para casa.

O oficial aborda o dono do bar, mostrando seu distintivo ao mesmo, em seguida explicando nossa situação.

O mais velho nos guiou até uma sala bem aos fundos do bar, onde ficava os sistemas de filmagens e segurança.

O delegado notifica ao mesmo a data que das filmagens que queria checar, após alguns minutos, puder ver Hanna sentada no balcão bem ao lado da câmera.



- É ela! - Aponto para a tela, uma pequena fração de felicidade me invade por completo, ela está tão bêbada. Mas logo sem seguida e expulsa de mim, quando vejo o mesmo rapaz da noite do baile, sentar-se ao seu lado. - O que ele está fazendo aí?

- Você o conheçe? - O Policial me interrogou.

- Esse é Patrick Dornan. - Eles olharam para a tela novamente. - Um "amigo" de Hanna. - Uma raiva começou a crescer dentro de mim, ao ver aquele filho da puta, saindo com ela do bar e seguir até a rua.


O dono rapidamente, trocou o a câmera para a câmera de fora, nos damos a visão perfeita de Hanna indo até o carro do mesmo, mas nitidamente negando a carona, ele rapidamente a prende e a coloca dentro do carro.


- FILHO DA PUTA!!! - Não controlo meu grito fazendo, os presentes se assustarem.

- Se acalme!! - O oficial me recomponhe. - Nos já sabemos com quem ela está, nos vamos encontrá-la.


- Isso mesmo! - O delegado se levanta. - Quero que capturei a placa do carro e encontrei o endereço do sujeito. - Ele agradece ao dono do estabelecimento. - Quero também duas unidades de busca e um mandando, nos esperando em frente a delegacia. - Ele me olha. - Vamos pegar esse desgraçado.























                                                     Continua...













Proposta Indecente - Tom Hiddleston [CONCLUÍDA] Where stories live. Discover now