Ela Será Minha.

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Hanna Geller








Haviam se passado dois dias, dias que mais parecia uma eternidade, eu não aguentava mais ficar naquelas condições, minhas pernas e braços doíam muito por ficar horas e horas na mesma posição, sem contar com o atrito das cordas fortemente amarradas.

Dois dias... Nua naquela cama fria, naquele cômodo frio, dois dias sem ver a luz do sol, sem ver outras pessoas a não ser Patrick, que passava a maior parte do tempo lá em cima, onde raciocíniei ser o primeiro andar da casa, já que provavelmente eu estava no porão.

É impossível por em palavras o que estava sentindo, além do medo estrondoso que eu passava, de ser morta ou até mesmo, passar por horas de tortura, já que eu não sabia o que se passava na cabeça de Patrick, eu ainda precisava ser forte, para aguentar os insetos que passava em cima de meu corpo desnudo.






Além do frio, eu já estava a mais de dois dias sem comer nada, sobrevivendo apenas com a água que ele trazia uma vez por dia, Patrick só me autorizaria a comer se eu dissese que o amava, da mesma forma que ele me ama, o que era impossível pra mim.

Depois disso, os sonhos que eu tinha naquelas noites, eram a pior coisa, mas não os sonhos em si, eram até bons sonhos, já que a maioria eram felizes, como ver minha mãe saindo daquele hospital, totalmente curada, ou em poder ver meu falecido pai outra vez e até mesmo, eu sonhava com Tom. A pior parte era quando eu acordava e tinha aquele duro choque de realidade.

Sem contar quando eu acordava, com Patrick em cima de mim, abusando de meu corpo frágilizado, por mais que gritasse as vezes, a fita crepe em minha boca, transformava meus gritos em ruindos, o que já fez Patrick se irritar e me fazer dormir com mais dores no corpo, então passei a fingir que estava dormindo, enquanto sentia ele penetrar seu pênis em mim, e até mesmo sua língua dentro de mim.







Acordo quando escuto ele abrir a porta do quarto com cuidado, me fazendo notar que as luzes da casa estavam acesas o que significava que já estava por anoitecer, ele estava usando um terno, provavelmente voltando do trabalho, já que ele só vinha me ver de manhã e as vezes a noite, me surpreendia quando vi na sua mão, uma bandeija de café da manhã completa.





   - Achei que gostaria disso. - Ele anda calmamente até mim, e tira a fita da minha boca, fazendo a mesma se encher de água, com o cheiro daquelas coisas; bolos, pães, suco e até mesmo, uma garrafa de vinho.

  - Por que você está fazendo isso? - Pergunto estranhando sua boa ação. - Pensei que seu plano era me deixar morrer de fome. - Ele coloca a bandeija no móvel ao lado da cama.

- Você sabe que eu não seria capaz de fazer isso com você. - Ele se senta ao meu lado. - Tive que dar um castigo em você, já que estava se comportando mal, querida. - Sua mão asquerosa alisa meu rosto.

- É isso que você faz com as pessoas que "ama" ? - Retruco com sarcasmo, ele se mantém em silêncio. - Por favor Patrick, me dire daq...

- Shi shi shi... - Ele coloca seu indicar em meus lábios, interrompendo minha fala. - Você nunca vai sair daqui - Minhas primeiras lágrimas caem. - Eu vou fazer você me amar, para sempre.

- Eu nunca vou amar um psicopata como você! - Desse vez puder completar a frase, mas, desse vez não foi apenas seu dedo que me tocou, foi sua mão, que causou uma ardência em meu rosto.




O tapa forte, me fez virar a cara para o lado, fazendo minha respiração ficar mais densa, e mais lágrimas desceram. Eu estava me preparando para receber mais um golpe, quando de repente escutamos um estridente e repetivas vezes de batidas no andar de cima, como se alguém estivesse batendo na porta. 

Proposta Indecente - Tom Hiddleston [CONCLUÍDA] Where stories live. Discover now