Eu Quero Que Você Me Foda.

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Hanna Geller



















- Pa-Patrick ? - Digo confusa, eu nunca pensei que veria Patrick novamente e principalmente aqui. - O que você está fazendo aqui ?


- Sou um amigo do dono dessa festa. - Ele bebe um pouco do líquido transparente da taça. - Ajudei ele em alguns processos judiciais. - Ele anda mais alguns passos para mais perto de mim. Eu sentia meu coração quase pular pela minha caixa torácica, era extremamente desconfortável ter a presença de Patrick naquele baile. - E você Hanna ? - Ele olha no fundo dos meus olhos e sorri.- A que devo a sua presença nessa inauguração ?

- Eu... - Ele olhava atentamente pra mim, como se tentasse buscar a resposta em meu olhar. E naquele momento eu não sabia que dizer, eu havia dito que não iria mais vê-lo já que não estava fazendo mais programas, havia abandonado aquela vida de prostituição, mas eu podia ter certeza que não era isso que ele estava pensando, provavelmente ele estava achando que eu não queria mais vê-lo, porque eu havia encontrado outro "Patrocínio". Um garçom de smonking passa ao nosso lado, servindo taças de vinho em uma bandeja prata, imediatamente pego uma das bebidas quando ele nos oferece. - Eu estou aqui a trabalho. - Dou um gole.


- Trabalho? - Ele espreme os olhos, provavelmente raciocinando qual seria o meu "trabalho". Tomo mais um curto gole do vinho em minhas mãos. - Lucy me disse que você havia largado o bordel.

- Sim! Eu realmente larguei. - Dessa vez ele bebe sua bebida, sem tirar os olhos de mim. - Eu trabalho como secretaria, vim para cá, porque o Dono comprou ações de minha empresa.

- Você é secretaria? - Ele faz uma pergunta retórica. Mesmo assim ele não parecia acreditar.

- Aquilo não era minha única fonte de renda. - Desvio o olhar para o grupo músical a nossa direita que estava começando a tocar a melodia de All Night Long de Aretha Franklin, em um som mais acústico, uma mulher afrodescendente com tranças no cabelo e um vestido rosa, nos impressiona com sua doce voz.

- Lucy me contou sobre isso. - Um pequeno e constrangedor silêncio se fez entre nós. - Pra quem você trabalha ?

- Para a Hilddleston and Company - Ele arregala os olhos, provavelmente por conhecer empresa. - Trabalho para o CEO

- Thomas Hilddleston ? - Ele gesticula, apenas faço que sim com a cabeça. Ele sorri novamente. - Ele é um cara de sorte. - Rio com a cabeça abaixada, rezando para aquilo não ser uma cantada.




Estávamos bem no meio do salão, onde logo depois que a música aumentou, as luzes diminuíram e alguns refletores em vermelho, formavam rastros de luz colorida pelo local, que logo começou a se encher de casais se preparando para a valsa.

Patrick e eu estavamos parados quando os pares começaram a dançar conforme a melodia sofisticada da música de época.

Era meio desconfortável estar ali naquele momento, apenas observando os mais velhos dançarem como amantes apaixonados, alguns até mesmo dançavam com moças mais novas, passo meu olho por aquela multidão dançante a procura de Tom, o que foi inútil.





- Quer dançar comigo ? - Me viro de lado e vejo a mão de Patrick, me chamando para dançar. - Como nos velhos tempos ? - Ele faz menção a noite em que nós conhecemos. Eu realmente não queria aceitar, só queria correr dali e procurar Tom, mas eu não podia deixa-lo ali, pra falar a verdade, eu mal poderia imaginar, como ele ficaria ao descobrir que eu estava com Tom ou até mesmo tendo um caso com ele, já que Patrick havia se declarado pra mim.

Proposta Indecente - Tom Hiddleston [CONCLUÍDA] Onde as histórias ganham vida. Descobre agora