Meu Primeiro Cliente.

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Tom Hilddleston














- Alô, boa noite - Uma voz feminina meio grave, me atende - Em que posso ajudar, querido?




- Como sabe que sou homem? - Interrogo após ela terminar sua pergunta.





- Bom...Imagino que você tenha me ligado para ter uma noite com algumas de minhas prostitutas - Uma longa pausa é feita - Deixa eu adivinhar... Foi um barman que deu meu número pra você, não foi ? - Sento-me no sofá da sala.




- Sim... Foi sim. - Escuto uma risada do outro lado da ligação. - Você paga a ele para "divulgar" seus trabalhos?




- Na verdade não, ele é um dos meus prostitutos. - Surpreendo-me com sua afirmação. - Porquê? Gostou dele?



- Não, não... - Franzo o cenho - Eu liguei para saber como faço para... Para usufruir dos seus trabalhos.



- Bom... Tem duas formas.


- Me diga qual é a mais discreta...



- Hum. - Mais uma pausa - Então você é um homem discreto ?



- Digamos que não quero que outras pessoas saibam disso.



- Empresário? Cantor? Máfia? - Sinto um tom forte de sarcasmo em suas perguntas.




- Sou um homem ocupado. - Respondo ríspido. - É só isso que você precisa saber.




- Tudo bem então. - Ela fala com alguém - Me diga algum hotel de sua preferência, o endereço e seu nome, logo vou mandar uma garota, para desocupar você. - Novamente seu sarcasmo vem a tona. Passo as informações que ela precisa. - Bom... Tenha uma boa noite. É espero que além de ocupado, você seja um homem generoso, vou mandar uma garota ótima pra você.




- Boa noite. - Finalizo a chamada, ainda sem acreditar no que eu havia feito, estava nervoso. Meu casamento estava indo mal a pior, eu não sentia prazer em estar com minha esposa e minha desconfiança nela só aumentava a cada dia, eu não estava certo se isso realmente iria me ajudar.




Mas novamente Hanna invade meus pensamentos. Se eu realmente quisesse esquecer ela e seguir minha vida, eu deveria fazer isso.

Levanto do sofá e vou até nosso quarto, pego apenas um terno preto, calço meus sapatos e ponho um pouco de perfume.

Antes de sair de casa, faço um cheque de 1.000 dólares e coloco no bolso no paletó.














Hanna Geller









As portas metalizadas do elevador se abrem a minha frente, ando as pressas pela recepção da empresa tentando secar o máximo possível as lágrimas dos meus olhos, para minha sorte só havia as recepcionistas no recinto.

Faço sinal e pego primeiro táxi que me respondeu, entrando rapidamente no veículo amarelo, indico meu endereço ao motorista, que segue viagem até minha casa.

Escoro minha cabeça no vidro da janela do automóvel, deixando algumas lágrimas insistentes caírem.







Como eu pude ser tão burra?










Proposta Indecente - Tom Hiddleston [CONCLUÍDA] Where stories live. Discover now