𝒞𝒶𝓅𝒾́𝓉𝓊𝓁ℴ 14 - 𝒪 𝓊𝓃𝒾𝓋ℯ𝓇𝓈ℴ 𝓃𝒶 𝓅𝒶𝓁𝓂𝒶 𝒹𝒶𝓈 𝓂𝒶̃ℴ𝓈

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Oi oi, cheguei com mais um capítulo e uma explicação! Eu estou desenvolvendo uma outra fanfic, que é basicamente a história que o Niall comentou no capítulo anterior, só que MUITO mais trabalhada, acho que é um projeto ousado para uma escritora amadora e por isso estou estudando e lendo muito já que ela vai se tratar de fantasia moderna e vai ter magia e tudo mais o que tem direito. Então por isso eu estou postando apenas um capítulo por semana!

Muito obrigada por lerem, por cada comentário e cada votinho! Eu quero que saibam que fico feliz com o retorno.

Não esqueçam de votar e comentar!

Beijinhos de luz!

"Duvides que as estrelas sejam fogo, duvides que o sol se mova, duvides que a verdade seja mentira, mas não duvides jamais de que te amo." - William Shakespeare

A chuva já caía impiedosa fazendo estragos por toda a cidade quando Harry recebeu a mensagem de que sua mãe havia procurado Louis, o alfa não podia estar mais irado. Ele queria acreditar que a mãe não estava tramando nada e que ela realmente só queria se aproximar e ser a mãe com quem ele sonhava desde criança, mas seus instintos e as mensagens de aviso que Liam enviou haviam mandado Harry a um estado de preocupação inevitável. Ele não poderia fazer nada naquele momento, sair de casa naquela chuva era um risco e deixar aquele apartamento o afastaria de Louis, a questão era que ali ele poderia chegar ao hospital em minutos, caso Louis precisasse, nadaria até lá se fosse preciso.

Harry abriu o notebook para tentar trabalhar um pouco, queria ler os emails, verificar estoques e tentar ocupar a cabeça com outra coisa que não fosse a preocupação que tomou conta do seu coração, mas sua mente sempre o levava a um certo ômega que naquele momento estava trabalhando.

Porra, Harry não poderia perdê-lo. O alfa se sentou de frente para a janela enquanto via a tempestade praticamente levar tudo o que tinha pela frente, as ruas naquele momento estavam alagadas e a cidade um caos. 

As gotas de chuva tão destrutivas quanto ele poderia ser, sua mente quis desfocar para alguma memória que Harry não sabia se queria acessar, ele balançou a cabeça e se levantou para fazer um chá com um dos vários saquinhos que Louis deixava no apartamento dele, para que o alfa evitasse o café e os calmantes pesados que as vezes tomava. Um chá calmante seria uma fuga para todas aquelas lembranças ruins que queriam aparecer a todo custo. O barulho dos trovões o faziam lembrar dos treinamentos exaustivos na chuva, das surras de cinto na sua pele molhada em meio às tempestades quando estava simplesmente exausto, das constantes torturas e tiros que sempre assustavam o pequeno Harry.

Harry viu sua mão tremer quando ele levantou o braço para abrir o armário e pegar o bendito saquinho de chá, Louis disse que os deixaria ali para quando ele não estivesse para fazê-los. O alfa balançou a cabeça quando ouviu outro trovão iluminar a cozinha, dessa vez mais alto, como o barulho do seu coração naquele momento.

Não Harry, de novo não. Ele pensou, já se preparando para se afogar naquele mar de infinita dor, mas ao pegar o saquinho de chá, notou um post it colado e o virou para ver a letra desenhada de Louis.

"Amor, sei que tempestades não te fazem bem, então deixei esse bilhete só para lembrar que você é importante para mim, meu coração já sente sua falta!

Te amo, da terra até o sol e um pouco mais.

Beijinhos carinhosos e abraços quentinhos.

Do seu Lou"

Harry sorriu, o ômega estava sempre dando um jeito de tomar conta de absolutamente todas as partes de sua vida e ele amava isso, amava ter Louis com ele, por ele. Ainda segurando o bilhete, o alfa fez o chá, colocou na xícara que Louis usava e tirou uma foto do bilhete mandando para Louis com a mensagem: Te amo daqui até o sol e muito mais.

𝒞𝒽𝒶𝓃𝑔𝑒𝓈 (𝒜𝐵𝒪)Where stories live. Discover now