Victim of Love [ 2jae ] [REESCREVENDO]

O Resgate

N/a: Atualizando pelo celular porque se eu demorasse mais um dia iria ocorrer um assassinato às autoras...

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Youngjae acordou, tanto com dor de cabeça, tanto de arrependimento, tanto querendo chorar. Mas o pior sentimento da sua ressaca fora de saudades de Jaebeom. Agora que não estava se sentindo bêbado, pelo menos iria perguntar ao moreno o que aconteceu e se desculpar por fazê-lo dormir com a Coco, quando fazia tanto tempo que não ficavam juntinhos...

Após escovar os dentes e passar no banheiro, desceu as escadas à passos tímidos. Esperava que ele ainda não tivesse ido embora. Mas ainda era seis da manhã, cedo demais, dava tempo de fazer um café para ele...

Foi quando reparou que em cima da mesa havia uma garrafa de champagne uma caixa de chocolates com um post-it e uma mensagem fofa no chocolate. Suspirou, apaixonado. Como poderia duvidar dele? Jaebeom era tão atencioso...

Porém quando se virou para o sofá buscando achar o seu namorado... ali estava Mark... E Jinyoung. É claro que ficou furioso, ao invés do seu namorado estava os seus amigos dormindo de conchinha!

— ONDE ESTÁ JAEBEOM? - ele praticamente gritou, despertando o segurança, que se levantou em alerta e acabou caindo do sofá. Ele estava sem camisa e só de cueca. Youngjae revirou os olhos. - Era só o que me faltava...

— Espera, Jae-ah... ele pediu pra gente te vigiar essa noite...

Youngjae voltou para o quarto procurando o seu celular. Sabia que Jaebeom estava chateado com ele, queria pedir desculpas, ou qualquer coisa para ele saber que não estava mais bravo por ontem e que havia agido de forma idiota por causa da bebedeira.

Ligou para o seu número.

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Acorda em um local que aparentava ser um balcão. Estava amarrado, sem camisa e sem sapatos. Sua cabeça doía, tanto como suas mãos, pés, braços e rosto. Jaebeom nem sabia mais o que estava doendo e o que não estava, se sentia zonzo e confuso. Sua garganta estava seca e seus olhos doíam. Dá uma rápida olhada no local e vê uma brecha de luz escassa ao longe, revelando que ainda era noite. Porém não sabia que horas eram. Precisava avisar alguém, mas não podia se mexer. Sequer vira quem o atingira, pois este o pegou por trás, mas já imaginava quem seria.

Ouve passos se aproximando. Uma figura se aproxima e Jaebeom poderia notar o sorriso em seus olhos, já que sua boca permanecia tampada. Um erro. Um assassino normalmente não mostraria nem os olhos para seu alvo. Mas como Jaebeom presumira, ele era orgulhoso demais. Entrou em contato visual com o rapaz, que se limitou a sorrir, um sorriso alto e claro, quase esganiçado.

— Tanto você quanto aquele moleque são difíceis de matar, hum? ㅡ O rapaz alisa o queixo de Jaebeom. ㅡ Mas já que te tirarei do caminho, poderei assassinar Youngjae livremente. O que é uma pena, vocês dois até que são bonitinhos. ㅡ Ele aproxima sua boca, fazendo com que Jaebeom sentisse seu hálito de menta. Roça seus lábios entreabertos lentamente nos de Jaebeom, como se ele estivesse o saboreando. Ele se afasta e aponta a arma na direção da cabeça de Jaebeom, apertando o gatilho em seguida. Jaebeom fecha os olhos com força, esperando a morte, porém ela não veio. ㅡ Mas nada me impede de brincar com você um pouco, não é? ㅡ Ele ri novamente.

E então a tortura começa. O rapaz desfere diversos socos no rosto de Jaebeom, que sente o gosto amargo do sangue invadir sua boca. Não tinha muito o que fazer, já que não tinha como se desvencilhar. Não ouviu voz nenhuma além da de seu agressor, então concluiu que estavam sozinhos. Porém podia estar errado. Sente um soco na boca de seu estômago e vomita tudo o que havia comido horas antes. A risada do rapaz continuava a soar esganiçada e estridente e de repente Jaebeom se lembrou de seu treinamento. Diversas vezes ele passou pela mesma situação, para aguentar a dor. Mas também sabia fingir desmaio para que o deixassem em paz. E foi isso o que fez. Logo o assassino havia parado de agredi-lo.