O Alvo

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Seu alvo havia parado em um café, com o mesmo segurança de sempre. Jaebeom se sente feliz em saber que ele anda com somente um, seria fácil de matá-lo, um homem somente ele daria conta facilmente. O alvo parecia não saber muito de lutas corporais e nem aparentava saber algo sobre armas, pelo menos nunca o viu andando com uma.

Estava o observando do café outro lado da rua, aproveitando que os dois possuíam paredes de vidro, o que facilitava demais seu trabalho. O alvo parecia apreensivo. Olhava para todos os lados, parecia cochichar algo para seu segurança. Provavelmente ele deve ter notado que está sendo vigiado. Não por descuido de Jaebeom, pois ele nunca tinha sido sequer pego, mas provavelmente por outro assassino muito ruim.

Droga, se tiver outro assassino na cola dele, isso pode me custar caro. Muito caro., pensa.

Resolve, então, tentar uma abordagem mais direta. Entraria em contato visualmente com o alvo e talvez o seduzisse para assim então o matar. Seria um pouco mais trabalhoso de se livrar das provas, pois exigiria documentos falsos, pagamento somente em dinheiro do quarto de hotel, entre outras coisas, mas seria um trabalho mais direto e certeiro. Paga sua conta e caminha em direção ao café onde o rapaz estava com seu segurança. Ele não contava que o garoto estivesse de saída, atrapalhando seus planos de flerte. Tudo o que pôde fazer foi atrapalhar o caminho, o fazendo esbarrar estrondosamente em seu corpo. Se encararam por um tempo. O rapaz pede desculpas, se encolhendo, como se tivesse medo de tomar uma bronca. Jaebeom então o responde com um aceno leve de cabeça, mexendo um pouco nos cabelos para expulsar a neve dos fios.

— Está tudo bem. — Sua voz sai um pouco mais grossa do que pretendia. Ele pigarreia. — Eu te ofereceria um café como desculpa, mas vejo que já está acompanhado. — Jaebeom encara o menino loiro de volta, alternando o olhar de um para o outro rapidamente. — Agora, se me dão licença. — Faz mais um aceno de cabeça, virando de costas e colocando a mão (com luva) na maçaneta da porta.

Youngjae involuntariamente prende o lábio inferior contra os dentes quando ouve a voz profunda do rapaz de ombros largos. Sabia que ele estava sendo apenas educado ao lhe oferecer um café, afinal é o que as pessoas fazem, não que ele tenha um interesse genuíno em si, mas mesmo assim não pôde deixar de ficar lisonjeado, com as bochechas vermelhas enquanto o respondia.

— Ah... Não tem problema... Fui eu que estava distraído também. – distraído ele estava agora enquanto olhava para os enormes ombros do homem, que pareciam se destacar ainda mais naquele sobretudo. Eles eram simplesmente... — Uau.

Acabou verbalizando totalmente sem querer a sua admiração pelo homem, mesmo que não pudesse ver o seu rosto totalmente. Todo o porte dele soava como um homem bonito, até mesmo o seu cheiro soava como de um perfume caro e extremamente atraente.

— Bem, você já se desculpou. É melhor irmos logo. – Mark o puxou pelo braço, o afastando do homem, fazendo Youngjae choramingar.

— Você não disse que era pra eu me abrir mais, hyung? – ele cochichou para o rapaz, antes de saírem da loja.

— Mas não para desconhecidos, né Youngjae! Além do mais, você já estava passando vergonha. – ele revirou os olhos – Vamos, que Jinyoung deve tá esperando.

— Seu namoradinho. – Youngjae debochou.

— Cala a boca.

[🌹]

Notou que o menor encarava seus ombros indiscretamente. Felizmente Jaebeom estava bem apresentável, com um sobretudo longo preto e um cachecol da mesma cor. Gostava de usar preto, cor que o fazia passar despercebido em meio a tantas pessoas. Optou por utilizar um perfume amadeirado e havia acabado de utilizar um spray de menta, para melhorar o hálito.

Victim of Love [ 2jae ] [REESCREVENDO]Where stories live. Discover now