Victim of Love [ 2jae ] [REESCREVENDO]

O Imprevisto

N/a: calma leitores vocês estão muito afobados rs

Uma semana depois estava desembarcando na Coréia. Parecia que faziam anos que ele não respirava o ar poluído do país, mas foram somente 6 meses. Yugyeom estava lá para o receber, junto de seu então namorado, Bambam. O rapaz era muito agitado, soava idiota as vezes com suas piadas, mas era extremamente inteligente e dedicado. Cuidava muito bem de Yugyeom e Jaebeom se sentiu feliz por ele ter encontrado alguém tão bom assim. Passaram uma boa parte da tarde juntos, conversando sobre tudo o que conseguiram até agora sobre o assassino. Jaebeom apenas reúne as informações para pensar mais tarde.

Assim que chega a seu apartamento, liga para Abbie, para avisar que havia chegado bem. Foi uma conversa breve, já que era madrugada no Canadá. Se despede da mesma e acaricia Nora, de quem Bambam estava cuidando tão bem ultimamente. Estica um pouco os braços, se alongando antes de pedir comida e se sentar para processar as informações que lhe foram dadas.

— Ainda tenho muito trabalho pela frente. — Sorri e se debruça sobre sua escrivaninha.

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No dia seguinte, não tinha progredido em muita coisa. Mesmo assim resolveu marcar um encontro com Mark Tuan. Parecia que eles estavam as cegas e o pouco de informação que conseguiram, talvez desse um norte para Mark e sua equipe. Só o que sabia é que talvez o assassino fosse chinês, por conta da assinatura do mesmo na parede do assassinato de Kim Taehyung. E também porque na sua arma deixada na casa de Youngjae, o mesmo símbolo estava gravado no cano da pistola. O assassino fazia questão de ser reconhecido onde quer que ele estivesse. Isso demonstrava que ele tinha o ego frágil e precisava se reafirmar o tempo todo. Mas ainda não conseguia entender o porquê de a China estar envolvida nesse caso, não fazia o menor sentido...

Além disso, existia um novo capanga entre eles. Como ele entrou? Geralmente quando se faz a escolta de alguém importante assim, são chamados seguranças de longos anos da casa... E quem estaria interessado no assassinato de Taehyung, Youngjae e Tiger? Não tinha nenhuma ligação entre essas pessoas. Tanta coisa para se pensar e poucas respostas... Sua mente estala. Em relação a ele e Taehyung, os dois eram homens perigosos, pois um controlava os políticos e o outro era o assassino mais bem pago da cidade. Ambos, querendo ou não, tinham influência sobre a cidade. No caso de Youngjae, Tiger fora contratado para matá-lo por vingança, mas quando se descobriu que a família Choi não tinha culpa no cartório, isso não se fez mais necessário. A não ser que o Youngjae seja a peça chave para estourar uma guerra entre as duas facções... Mas as facções continuavam em paz, ainda não fazia sentido mesmo assim... Outro estalo vem a mente. Bate na testa. Youngjae só pode ter continuado sendo um alvo para trazer Tiger de volta a Coréia. Mesmo assim, quem teria um interesse tão grande assim por vê-lo morto? Pega o celular rapidamente e digita uma mensagem.

Deu a Mark o endereço de um café um pouco afastado da cidade, porém seguro, e a mesa já estava reservada só para eles. Era uma espécie de cabine, onde poderiam conversar mais livremente sobre o assunto, diferente das mesas abertas, onde teriam que sussurrar a todo tempo, ou utilizar códigos. Além de que Jaebeom seria um alvo enorme também se ficasse exposto.

Seus cabelos estavam passando dos ombros. Estavam bem longos e caíam como uma cortina negra por sobre seu rosto. Felizmente o cabelo ajudava a esconder suas pintinhas gêmeas e um pouco de suas feições, o que talvez ajudasse o assassino a não reconhecê-lo. Se senta na cabine poucos minutos antes do loiro chegar. O vê entrando, completamente sozinho e se sentar em sua frente, o analisando dos pés a cabeça. Também pudera. Mark nunca havia visto Jaebeom de cabelos longos e com a barba por fazer.

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Mark conseguiu se encontrar com Im Jaebeom uma semana depois de contactá-lo. Houve mais um atentado desde então, um segurança seu acabou por levar um tiro, e Youngjae não sabia. Achava que era melhor assim. Sabia que às vezes super protegia o garoto de informações que ele merecia saber, mas não se perdoaria se o visse no mesmo estado deplorável que as suas crises o levavam a ficar quando assimilava culpa demais em suas costas.