Victim of Love [ 2jae ] [REESCREVENDO]

A Visita

N/a: perdão pelo atraso! Não sou eu que edito esta fic mas sou a responsável por postar, então a culpa é minha...

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Antes de cair no sono, ele acariciou o seu rosto, admirando todo o contorno de Jaebeom sob a luz noturna. Adorava as suas sobrancelhas grossas e como os seus olhos com pálpebras únicas eram intensos. Ele os fechou, relaxando e já iniciando os seus sonhos. Youngjae sorriu com ternura, sibilando entre os lábios, não sabendo se este ouvira ou não ao dizer:

— Eu te amo, Jaebeom hyung.

E então também fechou os seus olhos se pôs a dormir.

[🌹]

Youngjae acordou sentindo que havia alguma coisa errada, e não porque a sua cama estava fria, pois sabia que Jonghyun poderia ter se levantado para fazer alguma coisa, mas porque sentia que havia algo - alguma presença - diferente no ambiente. Não que ele fosse sensitivo e nem nada, mas havia prestado o mínimo de atenção em algumas medidas de segurança que Mark e outros instrutores disseram para si quando viera morar sozinho. Coisas como: como evitar que pessoas desconhecidas entrassem em sua casa, como reforçar a segurança, como saber se havia alguém lhe perseguindo, como fugir e reagir em situações de emergência, e como saber se havia alguém escondido no ambiente em que estava.

Ele tinha que confessar que não funcionava na maioria das vezes, pois Youngjae não era a pessoa mais atenta do mundo, mas agora definitivamente ele sabia que havia algo de errado ali. Ele se levantou da cama, estava prestes a chamar por Jonghyun, pelo menos para que o mais velho pudesse ajudá-lo verificar se havia alguma coisa errado.

Porém não teve tempo.

Ele ouviu algo se mexer na escuridão, o que lhe deu tempo o suficiente para se mover antes de ouvir um disparo. Só pôde concluir que lhe atingiu, não sabe onde nem a intensidade, pois a adrenalina amorteceu a dor. Mesmo assim ele gritou, e correu para fora do quarto, se lembrando somente de pegar a cueca jogada próxima da porta antes de sair.

— Merda! - jurou ouvir alguém falar, antes de ouvir os passos atrás de si enquanto ele descia as escadas.

Vestiu a cueca de qualquer jeito, e percebeu que havia sido atingido na cintura, pois levou a mão ao ferimento, percebendo que estava sangrando. Doía mas podia aguentar, havia sido novamente atingido de raspão. Como alguém havia conseguido entrar em sua casa? Sua mente encheu-se de horror quando viu o estranho achá-lo no fim do corredor, apontando a arma para si. Ele disparou mais uma vez, e iria acertá-lo se Youngjae não tivesse se jogado na escada, rolando pelos degraus abaixo. Ele sentiu o impacto da queda, cada um deles, mas o seu coração batia tão acelerado e a adrenalina corría tão rápido que nem isso importava.

Sentiu que bateu com a cabeça quando chegou no último degrau, ficando com a mente tonta, mas felizmente viu. Era Jonghyun. Ele parecia furioso e... tinha... uma arma na mão?

— Hyung? - Youngjae perguntou, visivelmente confuso, entre a inconsciência e a claridade.

[⚔️]

Estranhamente Jaebeom sentiu fome durante a noite. Isso era raro de acontecer com ele, mas mesmo assim, acontecia. Se levanta e veste sua cueca, amarrando seu cabelo em um coque. Olha ao redor do quarto, só para se certificar de que não havia ninguém ali e dá um beijinho na testa de Youngjae.

ㅡ Já volto, amor. ㅡ Vê Youngjae se remexer na cama e resmungar alguma coisa, porém Jaebeom viu que ele ainda estava dormindo.

Pega os ingredientes necessários para preparar dois sanduíches e até já tinha montado um quando ouviu um tiro vindo do andar de cima e em seguida o grito de Youngjae, seguido do resmungo do assassino. Larga tudo em cima da bancada e corre para a sala, se amaldiçoando por não ter checado a casa antes de ir para a cozinha. Pega sua arma e se vira bem a tempo de ver Youngjae rolando escada a baixo, com a cintura sangrando. Se aproxima rapidamente do menor, o levantando e sustentando o peso do corpo do mesmo no seu. O perseguidor aparece no topo da escada e Jaebeom se coloca entre Youngjae e ele,se interpondo entre o assassino e seu alvo. Aponta a arma em direção a figura no segundo andar enquanto o encara, vendo a expressão divertida em seu rosto.