Posse

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Aviso: Esse capitulo contém conteúdo sexual para +18.

Sua personalidade as vezes era um pouco ruim. Tudo bem, ela era ruim na maior parte do tempo. Mas saber disso não melhorou seu humor quando Geto e Uyara encontraram Shoko sozinha no festival e o abandonaram para dar atenção à ela.

Seus planos estavam indo muito bem até agora, poderia até cogitar ir embora que com certeza os dois não sentiriam sua falta... Ele também costuma ser dramático as vezes.

Nunca antes havia ficado tão feliz de encontrar aquela cara feia de Nanami por perto. Ele tentou fugir quando o viu, mas Gojo era infinitamente mais rápido e o agarrou para ser o seu apoio emocional involuntário.

Habaira, que seguia o loiro como um cachorrinho, estava tentando sinceramente oferecer consolo, todo preocupado, fofo. O mais jovem era adorável demais para o próprio bem e lhe causava um impulso terrível de querer quebra-lo.

Algo inviável considerando que acabaria morto no processo, diferente do que aqueles dois traidores abandonadores de amigo consideravam sobre sua habilidosa colega de turma. Sádicos do inferno.

Ele estava dizendo isso ao calouro, ao de cabelos escuros pelo menos, já que tinha certeza que Kento estava se materializando em um mundo muito melhor onde escolheu ir dormir no lugar de vir até Yokohama.

- Não diga essas coisas da Uyara-senpai. Ela jamais faria mal a ninguém. - Haibara o repreendeu, para sua surpresa.

- Como é? - Ele podia ver o menino tremendo conforme um sorriso felino se apoderava de seu rosto. - Oh, você gosta dela. - As bochechas dele viraram brasas escaldantes. - Gostaria de testar sua teoria sobre a bondade alheia com jovens mentes inocentes, Yu-kun? Eu com certeza posso providenciar isso.

- Pare de incomoda-lo. - O loiro tento se soltar, inutilmente. - Você falar sobre si mesmo, se colocando na imagem de outras pessoas, não influência na nossa opinião sobre ninguém.

- Eu não estou fazendo nada disso, dessa vez. Uyara é terrível. É uma péssima escolha para se depositar a primeira paixão adolescente!

- Não é como se eu mantivesse esperanças. - Ele estava olhando para baixo agora, murcho, desanimado, mas não exatamente triste.

Seu sorriso apenas se alargou com essas palavras. Garoto esperto, se colocando em seu lugar, mantendo-se com sua admiração platônica sem querer fazer nada com ela. Ele encorajaria um comportamento diferente em outras circunstâncias, a declaração e humilhação certamente o divertiriam, porém Kioku já era sua e o fato o fazia querer evitar esse tipo de entretenimento quando sabia que ela não riria junto.

- Intimidado? - Seus lábios questionaram antes que pudesse evitar, com uma lentidão perigosa que o fazia parecer que estava encurralando uma presa.

- A-Ah... sim. - Gojo o viu virar uma bagunça balbuciante, mas surpreendentemente não era para ele que esse temor estava sendo direcionado. - Ela claramente retribui os sentimentos do Geto-san. Não quero me intrometer na felicidade dos dois.

Seus olhos se arregalaram comicamente. Os de Nanami também, como se nem ele pudesse acreditar no que acabou de ouvir. O loiro o encarou em seguida e depois procurou pela dupla não tão longe dali, buscando por indícios da declaração do outro.

Satoru não gostou de como a surpresa desapareceu das feições do mais novo. Como se as palavras fossem coerentes com a realidade. Então ele decidiu analisa-los por conta própria.

Suguru estava participando de algum tipo de tiro ao alvo em uma barraca estúpida. Obviamente ele conseguiria o prêmio, não era um competidor justo com a concorrência esperada, mas esse não era o problema. O incômodo estava na mulher que envolvia sua cintura com um braço e apoiava o rosto em seu ombro, enquanto recebia um abraço lateral por parte dele na altura de seu pescoço.

Jujutsu Kaisen - Orbitando um buraco negroWhere stories live. Discover now