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POV's Jaeger

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POV's Jaeger

Nos últimos dias eu empacotei minhas coisas para enviar à instituição. Pude aproveitar meus últimos dias antes das aulas em casa, foram dias incríveis, e o sentimento de despedida estava sempre presente nas conversas que tive com meu pai e meu irmão, até mesmo com Armin. Não queria deixar nenhum deles, mais que nunca meu peito doía, mais que uma dor física, eu sentia o peso de deixar meu lar para morar sozinha, algo que nunca estive antes, mas agora eu seria minha maior companhia.

Meu pai, Eren e Armin foram comigo até a rodoviária. Eu não queria que fosse uma despedida, mas aqueles três não colaboraram comigo. Eren carregava uma expressão séria, parecia até irritado, mas eu o conhecia bem para entender que ele estava se escondendo do real sentimento que ele sentia. Abracei ele sem dizer nada, recebendo um sorriso fraco. Fui até meu pai e o abracei forte, este carregava um sorriso enorme nos lábios e me deixou um beijo em ambas bochechas. Por fim, Armin quem me puxou para o abraço, ele era o único que chorava, mas não era uma surpresa. Recebi um selar em minha testa e assim como meu pai e irmão, ele não disse nada. Embarquei no ônibus sentindo uma súbita vontade de chorar, ignorei aquilo e me sentei no banco evitando olhar para a janela, eu sempre odiei despedidas.

(...)

Chegando na instituição eu fui direcionada até a área dos dormitórios, havia uma parede com um mural enorme com os nomes, estavam organizados em ordem alfabética, mas ainda sim era uma lista muito grande, e com um pouco de dificuldade eu encontrei meu nome e um número na frente: 237. Em meio à confusão de alunos, fui procurar a numeração nas portas, aparentemente os dormitórios começavam no número 100 e sabe se lá onde terminava. Encontrei o dormitório, ele era bem preciso com uma casa na verdade.

Ao entrar pela porta havia vários ambientes ali dentro, para cada aluno ter sua privacidade. Procurei por minhas coisas e encontrei junto de um quarto bem espaço, com banheiro e até mesmo um closet. Eu estava encantado com o tamanho do conforto que eles nos ofereciam, devo admitir que eu esperava algo menos receptivo e mais parecido com uma prisão ou algo do tipo.

— Com licença. — Batidas foram desferidas não porta, e ao olhar para a mesma pude ver uma garota com um sorriso estampado nos lábios e um rabo de cavalo que realçava seu rosto bem desenhado.

— Pois não? — Respondi de forma seca. Eu não iria ser a pessoa mais gentil do mundo com qualquer um, mas também não podia ser hostil. Certamente eu não sei como lidar com essas pessoas daqui.

— Eu sou a Sasha, somos vizinhas de quarto. Só queria dar as boas-vindas, eu estava indo até algum restaurante, de preferência em algum lugar com fritas, gostaria de ir?! — Ela sorria gentilmente, não parecia o tipo patricinha, suas roupa eram simples, seu jeito de falar era bastante alegre. Eu tenho que parar de analisar as pessoas sem as conhecer.

— Eu sou a Emi. Por mim tudo bem, fiz uma longa viagem até aqui. Ônibus são mais cansativos que parecem. — Comentei sorrindo fraco. Se aquele fator a deixasse desconfortável, ou sua forma de me tratar mudasse, eu já saberia o tipo de pessoa que ela é. Saímos do dormitório e fomos caminhando em meio aos alunos perdidos, ela parecia estar localizada, eu ainda não sabia onde estávamos exatamente.

Monster Among Men - Shingenki no Kyojin Where stories live. Discover now