XXVI

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POV's Jaeger

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POV's Jaeger

Depois de almoçar na casa do Arlet, Jean e eu resolvemos ir embora. Confesso que minha vontade era ficar com meu irmão, mas ele disse que eu deveria ir, e aquilo me fez também querer levá-lo, mas não acredito que ele aceitaria essa ideia logo de cara, mas espero que ele pense na proposta que Jean fizera antes. Eu recusei com meu irmão antes, mas começava achar melhor se ele estivesse perto.

Eu estava mais calma, e parte disso era graças ao Jean que estava sabendo lidar com esse meu lado mais carente e manhoso. Eu sentia que estava me apaixonando por ele uma segunda vez, agora era mais que antes eu cheguei a conclusão que não conseguiria mais levar nossa amizade da forma que estávamos fazendo, eu não queria ser só uma garantia dele não estar sozinho, eu quero que ele seja meu e que eu seja dele, mas falar sobre isso agora pode parecer carência.

Minha mente processava tudo que eu estava sentindo naquele momento, a tristeza de perder meu pai, era crescente em meu peito, vários momentos com ele passavam em minha mente como um filme contando toda nossa história, toda vida que ele teve e como aproveitou. Ao mesmo tempo que minha mente rodava em alguns momentos em que Kristen esteve ao meu lado e me fez sorrir, mesmo que com piadas idiotas ou com os beijos roubados. Estar com ele agora deixava o momento mais tranquilo e menos pesado, ele sempre tinha algo para dizer, e sabia como dizer, aquilo me tranquilizava.

— 'Tá pensativa demais, tudo bem nessa cabecinha? — Ele me deu um tapa na testa e em seguida segurou meu rosto fazendo um carinho em minha bochecha.

— Na verdade está tudo muito confuso. Eu esperava ficar pior com a morte do meu pai, mas estou feliz que esteja ao meu lado, isso faz sentido? — Perguntei vendo ele afastar a mão do meu rosto e colocar ela no volante.

— De certa forma sim. Quando o Jake morreu, Mikasa me deixou justamente quando aquilo aconteceu, eu me senti bem ruim com aquilo, mas o Marco me ajudou muito, e eu me sentia mais tranquilo, mesmo sofrendo, eu me sentia egoísta por isso, pensei que não poderia mais ser feliz sem meu irmão, mas seria uma falta de consideração com quem estava ao meu lado, que naquele momento era Marco. Então tudo bem se você está se sentindo bem comigo aqui. — Ele sorriu fraco e se virou me encarando por alguns segundos. Eu pude jurar que vi os olhos deles brilharem de uma forma diferente, mas a essa altura não posso confiar muito no que vejo, eu estava com muita coisa em mente.

— Tem tanta coisa passando na minha cabeça, queria estar de cabeça vazia agora, mas parece que tudo que eu estou sentindo está intensificado. Eu sinto tristeza, raiva, medo, paixão, alegria. Tudo ao mesmo tempo, parece que cada uma dessas coisas tem uma representação, e eu não queria saber justo agora o que cada um significa. — Cobri meu rosto com as mãos e neguei com a cabeça. Aquela situação estava fora do meu controle, e todas aquelas coisas estavam a flor da minha pele.

— Então me diga a representação de cada sentimento. Talvez seja melhor colocar para fora, o que te deixa triste, feliz, com raiva, com medo ou apaixonada. Minha terapeuta costumava me fazer representar muito bem meus sentimentos, ajudava a aliviar um pouco o estresse que isso causava. — Ele falou num tom sério. Jean era atencioso demais, aquilo me fazia sentir exatamente todas aquelas coisas só de pensar nisso.

— Eu estou triste por ter perdido o meu pai, por estar longe do Eren. Sinto raiva por não passar os últimos dias do meu pai ao lado dele, por não ter feito mais coisas para o meu pai. Estou com medo do que pode acontecer com meu irmão e eu, não temos nada e nem ninguém agora, só um ao outro, mas mesmo assim estamos distantes, mas eu estou feliz de ter conseguido uma pequena garantia de que podemos ficar bem com o pouco que temos, estou feliz pelas pessoas que conheci e estou feliz em saber que quando eu chegar na instituição vão ter pessoas para me abraçar e cuidar de mim. — Falei encarando minhas mãos sobre meu colo, elas tremiam, e não tinha um motivo aparente, eu estava bem.

— Faltou um sentimento, e talvez o que mais pode foder com sua mente e corpo. Paixão. — Jean comentou me encarando de canto e sorriu. Talvez eu devesse ser sincera com ele, já que estava me pedindo aquilo.

— Com certeza essa merda de sentimento me trás todos os outros à tona. Tenho medo de ser rejeitada, ou evitada. Tenho raiva de mim mesma por ter me deixado estar apaixonada outra vez, fico triste porque eu tenho certeza que não sou correspondida, mas fico feliz de ter me apaixonado por você Jean. — Não me atrevi a olhar para o rapaz sentado ao meu lado, apenas dei um fraco sorriso sabendo que tudo que tivemos chegaria ao fim, mas eu esperava mesmo que ele não deixasse nossa amizade atrás disso.

— Emi. Isso é mesmo sério, ou você quer zoar com minha cara? — Ele segurou minha mão e eu fui obrigada a encarar seu rosto. Ele parecia confuso.

— Me conhece bem o suficiente para responder essa pergunta você mesmo. — Falei soltando a mão dele então me virei para a janela.

— Porra, Emi. — Ele comentou e encostou o carro. Me virei para ele sabendo que ele queria conversar e ele ainda parecia perdido com aquilo.

— Jean, menos. Me apaixonei por você, porque continua com essa cara? Quer uma declaração melhor?! — Falei irritada e então ele negou com a cabeça e passou a língua entre os lábios logo sorrindo.

— Não espero mais que isso de você Jaeger. — Ele segurou meu rosto e uniu nossos lábios num selar demorado. Empurrei ele sem entender e esperei uma explicação.

— Quer parar com essa merda de me beijar do nada?! — Dei um tapa em seu ombro e mordi os lábios irritada. Não era para ele agir dessa forma, eu esperava ser rejeitada.

— Que merda, enterramos seu pai hoje, não deveria ter me dito isso agora, me sinto desrespeitoso. Emi, eu demorei muito para perceber que você é mais que só minha amiga, demorei a aceitar essa ideia, neguei para mim mesmo, neguei para os outros, mas eu sou louco por você. Eu tive medo desse sentimento porque não queria acabar com meu coração partido, e muito menos queria partir o seu coração, mas desde o momento em que eu fingi beijar você eu não parei de me imaginar beijando você e fingi que era só atração, mas fala sério, amigos não se beijam como a gente. — Ele começou a gesticular demonstrando seu nervosismo, e eu acabei sorrindo por ver ele daquele jeito, logo o Jean que sempre tinha como sair por cima, estava se declarando como um verdadeiro bobão, mas com certeza era meu bobão preferido.

— Isso foi fofo, vergonhoso, mas fofo. — Sorri levando minha mão para o rosto do acastanhado.

— Minha declaração foi melhor que a sua, o que você está falando sua caipira. — Ele falou segurando minha mão e deixando um beijo na mesma.

— Certo, vamos embora, fingimos que essa conversa não rolou e esperamos um tempo. Realmente seria estranho começar algo no dia em que meu pai morreu, iria parecer que esperamos por isso. Continuaremos como antes, e num momento melhor, depois de absorver tudo a gente decide o que quer. Tudo bem? — Sorri fraco e ele se aproximou outra vez, deixando vários selares em meus lábios de forma demorada. Bom, pelo menos a mentira que contei para meu pai se tornou verdade, isso alivia um pouco o que fiz com ele.

Sei que talvez o momento não tenha parecido ideal, mas a Emi estava com os sentimentos no limite, estava tudo muito intenso para ela, então ela aproveitou o momento, e o Jean foi bem cuidadoso como como reagir

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Sei que talvez o momento não tenha parecido ideal, mas a Emi estava com os sentimentos no limite, estava tudo muito intenso para ela, então ela aproveitou o momento, e o Jean foi bem cuidadoso como como reagir. Enfim, casal perfeito.

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