Emi Jaeger quer com todos os seus esforços ajudar o pai e o irmão que sempre fizeram de tudo para criá-la. Com o pai doente e o irmão trabalhando além do necessário, ela acha uma saída estudando, para participar de um projeto numa instituição, que o...
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POV's Jaeger
Um sorriso alegre desenhava meu rosto enquanto sentia meu corpo mais leve. Tenho noção de que não estou totalmente sóbria, não é novidade alguma minha baixa tolerância ao álcool, nunca havia bebido dessa forma, só uma vez em que saí com meu irmão e Armin, nós três acabamos bêbados lá em casa, dormindo no chão da sala tumultuados e dividindo calor humano dos nossos corpos. Essa lembrança me faz chegar à conclusão de que essa saída com meus novos colegas provavelmente vai nos aproximar, ou então me afastar de vez, mas duvido que seja a segunda opção.
— E então, Emi. O que trouxe você até aqui? Aposto que tem uma história mais interessante que a nossa. — Jean perguntou dando um tapa no ombro de Marco, que o encarou feio. Ele levou a caneca nos lábios e ingeriu uma grande quantidade do líquido amarelado.
— Jean, Jean. Não queremos encher ela de perguntas, sou a única que sabe, e quero continuar assim para ser mais próxima que vocês. — Sasha me agarrou pelos ombros e falou divertida. Sorri para a atitude da garota, mas de certa forma achei melhor que só ela soubesse, eu não queria que me olhassem com pena ou algo assim.
— Tudo bem Sasha, fique como a número um pelo menos uma vez na sua vida. — Jean respondeu num tom ácido e a garota o encarou irritada.
— Vocês dois não comecem. Me falem, o que acharam do Professor Ackerman. Tudo bem que eu não esperava um cara gente boa vindo dessa família, mas aquele carinha. — Connie interrompeu a "briga" dos dois e foi colocando assunto sobre assunto. Não era novidade que eu havia entendido somente a metade.
— Vocês não deveriam falar sobre o que a Emi não entende sem antes explicar. — Marco deixou um tapa na nuca de Connie e eu acabei dando risada da situação. — O Levi é tio de uma das alunas, Mikasa, ela não é uma pessoa ruim, mas é melhor não pisar no calo dela. Ela não é a maior fã do nosso cara de cavalo aqui.
Ele apontou para o rapaz que o encarava claramente ofendido. Novamente eu achei graça da situação e bebi mais um gole da cerveja que esquentava na caneca. Marco era claramente muito observador e ele tinha um instinto em ajudar gratuitamente. Isso me lembra muito meu irmão.
— Porque ela não gosta dele? Achei que ele fosse um príncipe para os alunos aqui. — Perguntei sem notar o tom de escárnio que usei para me referir ao rapaz de fios claros.
— Com certeza ele é o príncipe que mais recebe puxa-sacos, ele é popular com as garotas, mas só tem olhos para a ex, Mikasa. — Sasha comentou divertida e segurou meu rosto em suas mãos antes de apontar para Jean.
— Vocês não se cansam de me encher a paciência não? — Perguntou ofendido. Todos os três negaram com a cabeça e eu me divertia com eles agindo daquela forma, apesar do humor de Jean.
— Os Ackerman são conhecidos por depositarem seu mais sincero ódio quando não gostam de alguém. Nosso professor certamente é um deles, ele tem o mesmo semblante desinteressado e raivoso que a Mikasa! — Connie falou numa expressão assustada. Ele já estava corado graças à bebida, e estava um tanto alegre. Encontrei alguém tão fraco quanto eu para bebidas.
