Emi Jaeger quer com todos os seus esforços ajudar o pai e o irmão que sempre fizeram de tudo para criá-la. Com o pai doente e o irmão trabalhando além do necessário, ela acha uma saída estudando, para participar de um projeto numa instituição, que o...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
POV's Jaeger
Acordei com a luz do sol batendo em meu rosto, e imediatamente me virei para o outro lado da cama me arrependendo de ter acompanhado Jean em sua bebedeira, pelo menos não teríamos aula, isso já era alguma coisa, porque eu amanheci com um bela de uma ressaca.
Demorei um pouco para recobrar os sentidos totalmente, e acabei percebendo que não estava em meu quarto. Olhei em volta e percebi a decoração masculina e imediatamente me levantei, percebendo que também estava com uma camiseta que não me pertencia.
— Meu Deus.. — Falei me sentando outra vez na cama. Certo, eu estava em um dormitório masculino, talvez fosse o de Jean? Porque eu dormiria na cama dele com as roupas dele. Isso é um pesadelo, porque não me lembro de muita coisa que aconteceu ontem?
— Você acordou. — A porta foi aberta por um rapaz alto de cabelos loiros e olhos amarelos. Em outra circunstância eu provavelmente acabaria surpresa com a beleza dele, mas no momento eu estou preocupada com o que uma Emi bebada possa ter feito com um cara desses.
— Quem é você? — Sorri forçado e me levantei um pouco nervosa.
— Oh.. pensei que fosse se lembrar. Sou o Reiner Braun. Você está bem? — Ele sorriu fraco e eu senti meu rosto corar. Porque eu deveria me lembrar dele, não, eu não sou esse tipo de pessoa, nem mesmo bebada.
— Reiner, não é por nada, mas porque me trouxe aqui?! Eu claramente não estava no meu melhor estado, você fez o que comigo?! — Eu praticamente o acusei, eu estava apavorada, não estava com minhas roupas e acordei no quarto de um estranho sem me lembrar de nada, isso é extremamente suspeito.
— Não, por favor não pense isso! Eu só trouxe você aqui porque estava muito bêbada e não sabia o número do seu dormitório. Você derrubou um vaso com flores em cima de mim e ficou me pedindo desculpas várias vezes, eu não podia te deixar sozinha, alguém poderia se aproveitar. — Ele falou com uma expressão neutra e gesticulou com as mãos.
— Porque estou sem minha roupa?! — Continuei na defensiva. Certo, mas e se ele se aproveitou da situação?
— Oh.. você tirou o vestido dizendo que era apertado demais. Eu peguei uma blusa minha para não piorar a situação, não demorou muito até que você caísse no sono, então eu deixei você no quarto e fui dormir com o Bertolt. — Ele foi até o armário e tirou de lá o vestido que eu estava, eu havia pego com Sasha. Ele não parecia mentir, e eu parecia mesmo não ter cido tocada.
— Eu espero me lembrar das coisas ainda, mas obrigada. Não posso sair com essa camiseta e não posso sair com esse vestido. — Falei para o loiro num sorriso fraco e encarei o vestido, e em seguida a camiseta que batia no meio das minhas coxas.
— Quer que eu faça alguma coisa por você? Seu dormitório é qual número. — Ele se aproximou um pouco e eu neguei com a cabeça. Ele parecia mesmo ser legal, mas a forma como o conheci ainda me deixa sem graça. — Tudo bem não dizer. Estamos no 123.
