Emi Jaeger quer com todos os seus esforços ajudar o pai e o irmão que sempre fizeram de tudo para criá-la. Com o pai doente e o irmão trabalhando além do necessário, ela acha uma saída estudando, para participar de um projeto numa instituição, que o...
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POV's Kirsten
Ultimamente meu pai tem precisado muito de mim, e eu fazia o máximo para não torrar a paciência dele, mas estar com meu pai e não questionar qualquer coisa era impossível. Eu estava em casa com meus pais, depois de assistir meu pai numa reunião virtual com o próximo colaborador, eu sinceramente não entendo o que meu pai consegue fazer para que aceitem ser uma filial dele, meu pai não é um cara que você vai gostar de se ter como superior.
— Você tem que ter postura ao falar com essas pessoas, filho. Você anda muito mole, não criei vocês assim. — Ele comentou após fechar o computador. Meu pai ainda falava, vocês, como se meu irmão ainda estivesse conosco, mas graças a esse jeito maluco de nos criar ele se matou.
— Jake não está mais aqui, pode dizer só você, pai. — Comentei encarando meu velho que já parecia bastante cansado. Ser um sanguessuga deve mesmo acabar com as energias, mas me surpreende ele não está bem, já que acaba com a energia de qualquer um.
— Mais respeito com seu irmão, você anda muito petulante para meu gosto, e está começando a se parecer com aquele rebelde. — Ele se levantou do lugar que estava a mesa e se aproximou. Acabei me encolhendo no lugar com aquilo e ele segurou meu rosto com uma mão só. — Não vai ser idiota e se matar, como ele fez, não é?
Um nó se formou em minha garganta, eu queria retrucar e dizer que meu irmão só estava morto graças a ele, que meu irmão era muito mais corajoso que eu, mas a única coisa que fiz foi negar com a cabeça e esperar que ele me soltasse. Minha mãe entrou na sala após bater e meu pai se afastou de mim para ir até ela e beijá-la.
— Querido, o Jean tem uma visita para ele, acho melhor deixar a sala para eles. — Ela comentou. Estranhei aquilo, ninguém ia em casa para me ver, meus amigos não apareceriam nem brincando.
— Quem é? — Resolvi perguntar. Aquilo era sem dúvidas uma novidade.
— O Zeke Fritz. Não sabia que eram amigos, a mãe dele é uma das maiores investidoras, ele ajuda nas pesquisas, foi um aluno excelente na instituição, um rapaz muito inteligente. — Ela comentou orgulhosa. Eu não fazia ideia de quem ele era, sabia quem era a mãe dele, mas nunca o vi mais gordo. Muita coragem para dizer que somos amigos, mas qual desses idiotas que não finge ser meu amigo perto dos meus pais, eu nem desminto isso.
Esperei que ele fosse até a sala, realmente curioso por uma visita dessas em casa. Quando ele entrou eu me surpreendi com a aparência dele, parecia ser mais velho que ele realmente era, mas esse é o menor dos problemas agora.
— O que fez você vir até a casa dos meus pais e dizer que somos amigos, não o conheço. — Falei sorrindo de canto. Ele me parecia familiar, me lembrava de alguém, mas minha memória parece não estar funcionando bem agora.
— Agora conhece, e podemos ser grandes amigos. Eu só, ouvi alguns rumores sobre você e fiquei curioso, eu era amigo do seu irmão. — Ele falou andando pela sala e olhando os prêmios que haviam numa estante. Me surpreendi com sua última fala e busquei na memória meu irmão falando sobre o loiro.
