Epílogo

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Epílogo

Pansy deu à luz a seu primeiro, Scorpius Hyperion Malfoy, em junho, no verão. Uma miniatura total do pai, sem qualquer coisa que lembrasse a mãe.

- Sabe querida, acredito que meu pai sempre soube que fomos feitos um para o outro. – Draco comentou com ela naquela noite, enquanto olhava para o pequeno bebê que mamava no seio de Pansy.

- Por que você pensa isso? Ele não teria como imaginar. Nunca nos demos bem.

- Por qual motivo você acredita que ele impôs que eu fosse seu tutor, que você se casasse antes de seu aniversário para poder receber sua herança? Além de impor que eu só recebesse minha parte depois que você estivesse casada?

- Porque talvez ele quisesse que você tomasse conta de mim e garantisse que eu fizesse a melhor escolha.

- Sabendo que não nos dávamos bem?

Pansy pensou um pouco, recordando que o conde sempre fez comentários a respeito dela e Draco ficarem juntos, mas ela julgara que era apenas uma brincadeira dele. Nunca pensou que ele quisesse realmente que ela se tornasse a condessa Malfoy um dia.

- Ele sempre comentou sobre isso, mas nunca julguei que suas palavras refletissem suas reais intenções.

- Viu? Meu pai sempre foi um homem sábio e inteligente!

- Mas poderia ter sido diferente, eu poderia ter me casado com Blaise.

- Eu jamais teria permitido. No último minuto, teria arrancado você do altar e levado para a Escócia.

O segundo bebê Malfoy nasceu um ano e sete meses depois do primeiro, uma menina, Narcisa Fiona Malfoy, uma mescla perfeita dos pais, com o corpo pequeno e os cabelos negros de Pansy, e olhos cinzentos e traços aristocráticos de Draco. O nome fora escolhido em homenagem às avós falecidas. Pansy sorriu satisfeita, encarando o bebê em seus braços e sentindo o beijo do marido em seus cabelos. Scorpius estava no colo de Draco, dormindo profundamente. Ela não poderia desejar mais nada na vida.

Mas de fato, Pansy recebera mais. O terceiro e último filho nasceu dois anos depois do segundo, um menino, Lucius Frederick Malfoy, mais um bebê extremamente parecido com Draco, exceto pelos cabelos negros herdados de Pansy. O nome era uma homenagem aos avôs, também já falecidos.

Pansy sentia-se feliz por estar casada, por ser esposa de Draco, por ser mãe de três crianças. Ela ainda cavalgava, ainda corria pela casa, ainda usava calças e passava horas nas colinas, mas agora ela não estava sozinha, ela tinha a Draco e seus filhos. Fazia tudo isso em família. E assim se sentia completa, como nunca sentira antes na vida.

Draco também sentia que tinha tudo o que poderia desejar na vida. Tinha uma esposa maravilhosa, três lindos filhos, uma família, um lar completo e cheio de felicidade. Ele pouco se ausentava da mansão, indo a Londres apenas por dever real ou quando os negócios requeriam. Amava passar o tempo brincando com Pansy e as crianças, e partilhando os cuidados da propriedade com sua esposa.

Os amigos de Draco, que se tornaram amigos de Pansy, vinham constantemente a Wilthshire, assim como lady Lestrange. Eles realizavam pequenos saraus, jantares e até mesmo bailes, além das disputas em jogos e corridas a cavalo. A vida era animada e todos se davam bem.

De vez em quando, a casa se enchia de gritinhos e risos, não das crianças, mas de Pansy, quando Draco a perseguia na deliciosa brincadeira de gato e rato, da qual somente os dois participavam...

F I M

Procura-se um noivo - DRANSYWhere stories live. Discover now