capítulo 5

35.4K 3.7K 4.9K
                                    

A música alta estava quase me deixando surda, várias mulheres andavam pelo local quase seminuas, algumas dançavam no pole dance e outras estavam se esfregando em homens, que provavelmente eram casados e muito ricos; aquilo me deu ânsia de vômito. Luzes coloridas iluminavam o local, andei mais um pouco até que avistei Vinnie com uma mulher de cabelos platinados em seu colo. Bom, eu não iria interrompê-lo, essa mulher vai ser a última que ela irá beijar mesmo. Então fui pegar uma bebida, pedi um martìnez.

Fiquei por alguns minutos observando tudo envolta, havia muitos homens naquele lugar, quase todos que passavam por mim estavam armados, seguranças por todo o local, vai ser difícil sair daqui. Senti mãos quentes em minha cintura, me virei e dei de cara Vinnie, seus cabelos estavam levemente bagunçados, seus lábios vermelhos e inchados por conta dos beijos daquela mulher.

- Ah, oi. - Falei.

- Faz tempo que chegou? - Vinnie chegou mais perto e me deu um beijo no canto da boca, seus lábios eram quentes e macios.

- Não, talvez uns dez minutos. - Me recostei na bancada. - Aqui é sempre cheio assim?

- Sim, mas fica pior nos finais de semana. - Vinnie também se recostou ao meu lado.

- Como conseguiu ser dono desse lugar? - Talvez eu estivesse fazendo perguntas demais, mas quem liga? daqui a algumas horas ele estaria preso mesmo. - Eu lembro que isso aqui estava fechado a muito tempo.

- Eu o comprei, vi que estava abandonado e resolvi dar uma reforma. 

- Você fez um bom trabalho. - Olhei em volta novamente, e no canto esquerdo onde estava uma mesa com alguns homens envolta, havia apenas uma mulher; a mulher que estava no colo de Vinnie. Ela estava me encarando, e mesmo quando eu olhei em sua direção ela não desviou o olhar. - Vamos beber alguma coisa? - Chamo a atenção de Vinnie, eu precisava colocar o plano em prática.

- Claro, que tal Bourbon? - Ele sugeriu.

- Não, quero um Rum branco. 

- Nossa, aprecio seu bom gosto. - Ele sorriu de canto.

Pedi às bebidas, mas não tinha como eu colocar a droga no copo de Vinnie com ele o tempo todo ao meu lado, então pedi para ele buscar uma água gelada para mim; tirei o vidrinho da minha bolsa e derramei tudo em sua bebida.

- Aqui está sua água. - Ele colocou a garrafa em cima da mesa.

- Ah, obrigada. - Peguei a garrafa e bebi um pouco, mas quando a fechei e coloquei em cima da mesa, Vinnie acabou esbarrando na garrafa e ela caiu. Abaixei e a peguei.

[...]

Eu e Vinnie bebemos mais de cinco rodadas de Rum, eu não via as horas se passando, eu ria até do vento, havia exagerado muito na bebida. Vinnie parecia muito mais sóbrio do que eu, ele tentou me fazer beber mais alguns drinks, mais forcei meu corpo a recusar, eu sei que não iria resolver muita coisa, mais fui até o banheiro e joguei várias e várias vezes água gelada em meu rosto e tomei mais de duas garrafas de água, e isso fez com que eu vomitasse três vezes seguidas. Depois disso me senti um pouco melhor, eu não sentia meu estômago pesado, a tontura e a visão um pouco turva e a sonolência ainda estava, mas pelo menos eu conseguia me manter em pé sem precisar me apoiar em algo. Bom, eu tinha retomado um pouco dos meus sentidos, então talvez eu consiga seguir com o plano, o remédio que coloquei na bebida de Vinnie deveria fazer pelo menos com que ele já estivesse com sono, estranho.

Quando voltei ele tinha acabado de beber outro copo de bebida.

- Você está bem? - Ele perguntou.

- Estou sim, só foi um mal estar. - Sorri gentilmente para ele. - Hum, sabe o quê é? É que aqui está muito barulhento, e isso está me deixando zonza. Será que nós poderíamos ir pra um canto mais tranquilo? - Tentei manter a calma.

Vinnie me lançou um olhar gentil e pegou minha mão e nos levou até uma porta, e antes mesmo de eu colocar o pé para dentro da sala, Vinnie me agarrou, eu não consegui protestar, seus lábios já estavam esmagados contra os meus.

Vinnie me empurrou para dentro da sala e fechou a porta. Os lábios dele trabalhavam fervorosamente contra os meus, e o pior era que eu estava gostando; às mãos dele desceram até minhas pernas e me pegaram no colo, passei meus braços pelo seu pescoço quando senti que estava em cima de algo, uma mesa, eu estava em cima de uma mesa.

Vinnie mordiscou meu lábio inferior quando parou de me beijar e me encarou.

- O quê foi? - Perguntei ofegante por conta da falta de ar.

- Você estava planejando me prender hoje, Mabel? - Vinnie falou com um sorriso felino nos lábios, meu sangue gelou.

- O quê? - Perguntei, merda, como ele descobriu o meu nome? - Quem é Mabel?

- Não se faça de sonsa, senhorita Jones. 

Puta merda.

- Desculpe, eu não faço a menor ideia do que você está falando. - Tentei descer da mesa, mas as mãos de Vinnie que estavam em minha cintura fizeram tanta pressão que chegou a doer.

Eu estava ferrada, muito ferrada.

Continua...

Como será q o vinnie descobriu o nome dela?Até o próximo capítulo, bjss

Ops! Esta imagem não segue as nossas directrizes de conteúdo. Para continuares a publicar, por favor, remova-a ou carrega uma imagem diferente.

Como será q o vinnie descobriu o nome dela?
Até o próximo capítulo, bjss

Na Cama Do Inimigo| VINNIE HACKER | Livro 1Onde as histórias ganham vida. Descobre agora