"Só tem uma cama."
"Não estou cego."
No passado Mabel sofreu um acidente de carro com seu namorado, e acabou sofrendo um aborto espontâneo por conta disso, e seu namorado não resiste aos ferimentos e acaba falecendo também. Agora com vinte e quatro...
- Vocês dois vão ficar se encarando mesmo, ou vão sair do meu caminho para mim poder passar? - Donna resmunga atrás de mim, e então eu saio rapidamente do elevador para ela e Lizzie poderem sair também, e então as duas pararam ao meu lado, e nós três encaramos Vinnie.
- O quê? - O loiro perguntou com o cenho franzido.
- Você chegou cedo. - Lizzie falou.
- Cheguei mais cedo para ficar de olho nesse tal Henry.
- Como sabe quem ele é? - Perguntei, e Vinnie colocou toda a sua atenção em mim, e eu me arrependi terrivelmente, porque senti mais uma pulsação entre minhas coxas, eu estou excitada com apenas um olhar de Vinnie?
- Seu irmão me mandou uma foto ontem a noite dele.
- E onde ele está? - Donna perguntou olhando em volta.
- Bem ali. - Vinnie apontou com a cabeça em direção ao homem que estava sentado em uma mesa perto de uma janela enorme. Não consegui ver muito bem a face dele porque o local estava muito escuro para o meu gosto, somente algumas luzes coloridas ali que eram o máximo de iluminação que tinha. - Vamos repassar o plano, Mabel se aproxima de Henry e pega a chave, assim que estiver com ela; avise para Donna e ela desligará as luzes no disjuntor bem ali. - Vinnie aponta para uma caixinha preta que estava embutida na parede perto do elevador. - Eu e Mabel vamos rapidamente até o andar onde fica o escritório de Henry e...
- Vocês vão de que? - Lizzie interrompe. - Porque o elevador não vai funcionar sem a energia.
- Merda, vamos ter que ir pela escada. - Murmurei. - São a merda de dois andares acima que esse, porcaria!
- Vai demorar mais tempo. - Vinnie suspirou passando as mãos pelos cabelos.
- Vocês vão ter que ser rápidos. - Lizzie falou.
- Escutem, vi hoje que vai chover, o que vai facilitar muito para a gente quando desligamos as luzes, podemos dizer que foi apenas uma queda de energia. - Donna falou. - Mas quando eu ligar as luzes de novo, automaticamente as câmeras voltaram a funcionar, o que darão a vocês no máximo meia hora para apagar os dados de Vincent e sair de lá rápido antes que o sistema operacional do prédio esteja funcionando corretamente.
Suspirei.
- Onde está Aron? - Perguntei para Vinnie.
- Está por aqui em algum lugar.
- Está bem, estejam atentos. - Falei e caminhei em direção a mesa onde Henry estava.
- Henry? - Chamei sua atenção quando me aproximei da mesa, agora eu conseguia ver como Henry era nitidamente, ele tinha cabelos pretos, e um belo par de olhos azuis que logo olharam para mim.
- Desculpe, conheço você? - Ele perguntou com o cenho franzido.
- Não. - Sorri. - Sou Mabel, agente do FBI. - Estendi a mão para ele, e o mesmo a apertou. - Será que eu posso me sentar aqui? Esses saltos estão me matando.
- Fique à vontade. - Ele falou, e então me sentei ao seu lado. - Como sabe o meu nome?
- Soube que é o novo dono do departamento de casos em andamento.
- E você, trabalha em qual departamento? - Ele perguntou.
- De investigação.
- Faz tempo?
- Sim, faz alguns anos. - Falei. - E você, faz tempo que trabalha para o FBI?
- Faz quinze anos. - O "senhor olhos azuis" falou.
- Nossa, isso é muita coisa.
- Sim, fui transferido de Los Angeles para cá.
- Que merda, é muito longe, sente falta?
- Não, na verdade eu que pedi.
- Por que Itália? - Perguntei confusa.
- A Itália é um lugar lindo, e sempre quis conhecer.
- É, realmente é lindo.
[...]
Não sei por que Aron falou que Henry não parecia muito convidativo, o cara era muito divertido, interessante e muito lindo, talvez se fosse em outra ocasião, eu tentaria algo com ele.
Henry parecia ser do tipo de cara que depois que pega uma certa intimidade com você, ele se solta mais. Depois de algumas bebidas, nós já estávamos falando das nossas vidas, eu só tinha notado que o tempo havia passado muito rápido quando vi Donna mandar uma mensagem no meu celular falando para mim não perder o foco.
Agora, Henry tinha me convidado para dançar com ele, e cá estava nós no meio da multidão dançando alguma música lenta que eu não conhecia.
Eu pude perceber agora que ele era maior do que eu, talvez uns quinze centímetros a mais; uma de suas mãos estavam em minhas costas, enquanto a outra segurava minha mão, e a minha outra mão estava posicionada em seu ombro.
Continua...
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Eu estou morrendo de sono mds Até o próximo capítulo, bjss
