Revigorada e em paz

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A nova arena de combate foi instalada na Torre de Vigilância. Os primeiros a testarem foram Lanterna Verde e a Mulher Gavião, ela queria uma revanche pendente. Ao finalizarem a luta, com uma vencedora bastante orgulhosa, Diana entrou na arena para lutar contra Superman.

Ambos estavam em sua melhor forma e foi preciso uma intervenção para que as paredes especiais não fossem fortemente danificadas nas primeiras vinte e quatro horas de inauguração.

Isso porque eles juraram que estavam pegando leve.

— Como está o trabalho no Plante Diário? — Diana estendeu a mão para Superman se levantar, depois que ela o derrubou no chão, fazendo o lugar tremer.

— Está como sempre. — Ele aceitou a ajuda da amiga. — Lois ainda viajando para cobrir guerras e esquemas políticos importantes e eu fico com o caderno de esportes, às vezes posso até escrever sobre os feitos de super-heróis, mas sem ser muito sentimental, como diz meu editor.

— Uau, que dureza. Mas eu gosto muito de ler sua coluna. Não vejo sentimentalismo em suas palavras, apenas emoção.

Clark sorriu. Embora fosse um dos homens mais fortes já vividos, inteligente e muito experiente, ele também era tímido quando se tratava de elogios.

— E você? Como anda se virando nas reuniões da ONU? — Ele mudou de assunto, antes que seu rosto corasse mais. Diana não se importou.

— Até que estou indo bem, tenho uma boa equipe que me faz estar no lugar certo e na hora certa. Estou tentando conseguir um horário com um amigo meu, o Superman, para que ele me acompanhe em uma palestra sobre resolver problemas sem usar a violência. Sabe como é, um soco pode ser trocado por um... como é aquela frase mesmo?

— Um soco não é melhor do que uma conversa. — Ele falou, sorridente e animado.

— Isso mesmo. — Diana riu. — Quando encontrar o Superman, pergunta se ele está interessado em um jantar. Prometo não queimar a comida dessa vez, comprei uma panela incrível que não gruda nada.

— Estou orgulhoso em vez você empenhada em não queimar a comida. Mas posso me oferecer para preparar o jantar?

— Já que insiste, vai ser um prazer.

Diana apertou a mão dele, como uma brincadeira. Depois o beijou no rosto, como forma de agradecimento, ouvindo em seguida um pigarro. Eles viraram e olharam para Steve Trevor, que estava entrando na arena, com uma mão erguida para cima, em paz.

— Desculpe interromper. — Trevor disse. — Me falaram que eu poderia encontrar Diana aqui, então...

— Como vai, General Trevor? — Superman o cumprimentou com um aperto de mãos. — Terminamos agora o treino, podem conversar a vontade, eu vou tomar uma chuveirada, essa mulher destruiu minhas costas.

Trevor esperou que o Superman saísse para poder soltar um assobio.

— Não deve ser muito fácil para ele admitir isso. — O mais novo condecorado General comentou, voltando-se para Diana. — Tenho acompanhado alguns jornais que falam muito bem de você.

— Está aqui para se certificar de que eu estou andando na linha, General Trevor? — Diana secou o rosto com uma toalha, voando até uma plataforma superior para pegar uma bebida gelada, jogando lá de cima uma garrafa para Trevor, que a agarrou no ar.

— Estou aqui em missão de paz, senhorita Prince. — Ele tomou uma postura mais séria, notando que Diana não abaixaria a guarda. — De forma alguma vim aqui para dizer o contrário, ou ofendê-la.

— Sei. Até o dia em que eu aparecer em algum país e salvar mineradores em situação de trabalho escravo. — Ela analisou a expressão dura do rosto de Trevor. E achou que foi um pouco longe.

Os sentimentos da Princesa GuerreiraWhere stories live. Discover now