JÉSSICA
CHEGOU O dia do aniversário do Samuel e fui ajudar a Dri a organizar tudo na casa de festas. A Nina pediu pra ir junto, mas ficou reclamando que a Dri deveria ter trago a babá pra ajudar. No fundo eu sabia que aquilo era ciúmes, por a Laís ficar em casa sozinha com o Edu.
No fim da tarde, fomos para casa nos aprontar para a festa que seria às 20:00. Quando retornamos para o salão para a festa em si, Nina abriu aquele sorriso enorme quando viu o Carlos chegar. Ela correu pra ele e pulou no colo dele, nem parecia que o namorado estava lá.
Começaram a chegar os convidados que foram cumprimentar o pequeno Samuel todo lindinho no colo da mãe. Com vinte minutos que a festa havia iniciado, vejo entrar Philipe Johnson com a namorada, senhora Marisa Johnson, Peter e a Olga.
Me afastei da Dri, deixando assim, que eles felicitassem o menino. Entregaram os presentes nas mãos da babá do Samu e a Dri encaminhou eles para uma mesa, por graça divina, distante da que eu estava. A festa estava rolando até que dona Marisa veio até mim, me cumprimentar.
— Senhorita...
— Desculpe, por não ter ido até a mesa cumprimentá-la.
— Falta pouco para que a senhorita passe a morar pertinho de mim. Espero que você me permita visitá-la sempre.
— Será sempre bem-vinda! A porta da casa estará sempre aberta para a senhora, afinal a casa é sua.
— Não, a casa é sua! E não repita isso. Posso? - ela me perguntou, referindo-se em poder sentar-se.
— Claro!
Dona Marisa ficou me fazendo companhia e a festa foi rolando, levantei para ir ao banheiro com a Nina, ela estava com um bico enorme.
— Tá tudo bem, Nina?
— Não! A mamãe não percebe que a vaca da Laís tá se jogando pra cima do tio Ca.
— E o seu namoradinho?
— Tá dizendo que vai embora.
— Por que você não faz companhia pra ele?
— Ele tá bem, eu tenho é que proteger o tio Ca daquela vagabunda da Laís.
— Nina, não saia xingando. Sua mãe e seu pai não vão gostar de você falando essas palavras.
Quando saímos do banheiro, demos de cara com o Peter.
— Oi boneca!
— Oi - ela abriu um sorriso pra ele, que segurou a mão dela e deu um beijinho. Sério, ele tava flertando com uma garotinha?
— Você tá cada dia mais lindinha, sabia?
— Obrigada, gostei das tatuagens!
Olhei para os braços dele e notei algumas tatuagens que não tinham antes.
— Gosta de tatuagens?
— Acho legal.
— Como vai, senhorita Jéssica? - ele ajeitou sua postura e me ofereceu a mão para cumprimentá-lo.
— Estou bem e o senhor? - ele riu de canto e Nina avisou que iria procurar o Lucas.
— Agora bem. Percebi que minha mãe está lhe fazendo companhia.
— É engraçado...
— O que?
— Sua família é um amor... e você saiu esse traste! - ele gargalhou.
— Por mais que eu adore os elogios que você me faz, prefiro quando faz isso em um local mais apropriado para nós dois.
— Com licença, senhor Peter.
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Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3
RomanceJéssica é uma linda mulher empresária no auge dos seus 35 anos. Determinada e sagaz, porém insegura. Esconde segredos que destruiriam laços familiares, sempre os mantendo bem guardados em sua mente perspicaz e audaciosa. O Destino lhe traçou um cam...