XLIII- Organizando a conquista

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PETER

SIM, EU estou oficialmente na merda! Acho que estou apaixonado pela Afrodite, aquela diabinha, desgraçada, vadia, linda e maravilhosa tá mexendo tanto com minha cabeça e meus sentimentos que eu não sei mais o que pensar.

"Meu Deus que merda!"

Não posso ter certeza absoluta do que sinto, pois não me apaixonei antes e também ainda não transamos e tudo ainda pode ser só curiosidade. Tenho quase certeza que ela começou a namorar aquele Mr. Bean só pra me provocar. O cara é boa pinta, mas sei, por fonte segura, que ele não a satisfaz.

Como eu sei disso? Olga! Ela me deu o desprazer de me dizer que já bebeu daquele Chá das Cinco e não foi bom. Confio totalmente no discernimento dela. Aquela ali, sabe muito bem o que é dar e receber prazer. Me disse que apesar daquela cara de espião de filme, na cama ele é como direi meia boca.

E se minha diabinha é ao menos, metade do que sou, esse Bulldog não pode tá dando prazer a ela. Até pelo fato de que ela não anda com um humor dos melhores, ou seja, está sendo mal comida com certeza.

E depois que a Olga confirmou minhas suspeitas, eu resolvi que não vou deixar aquela diaba em paz. Se ela não facilita, invadindo meus pensamentos nos momentos mais inapropriados, eu não vou facilitar o lado dela.

Assim, decidi contra-atacar. Ela me quer, eu a quero, qual o problema?

Vi que nosso momento no escritório foi o auge pra ela, já que a mesma lutava o tempo inteiro pra não ceder. Também, só pra castigar ela, deixei ela na metade de um gozo. Quando ela voltou pra festa, vi em seus olhos a vontade de pular no meu pescoço. E se ela fizesse aquilo eu ia pedir pra que primeiro me amarrasse e me desse uma chupadinha, ou quem sabe, pular já com as pernas envoltas no meu pescoço deixando aquela bocetinha já no ponto certo, era só passar a língua. Como já disse a ela, não me importo de morrer no meio de suas pernas ou com ela cavalgando em mim.

Alguns dias se passaram, eu e o Raffa organizamos melhor a segurança para a Gabrielly e a Mel. Ninguém precisava saber disso. Era uma coisa mais do Raffa e eu só queria ajudar. Contratei, sem que ele soubesse, um detetive e coloquei no encalço do filho da puta do ex da Gabrielly. Não quero ser pego de surpresa ou que ele tente algo contra o meu melhor amigo.

Quanto a Jéssica, continuou no joguinho dela de me ignorar. O tal Big Ben chegou e ficou hospedado em um hotel que não era da nossa cadeia de hotéis. Achei estranho, mas o cara não era obrigado a isso. Fui o mais profissional que consegui, foi difícil, principalmente vendo as supostas trocas de carinho entre ambos.

Soube que o casal teria uma noite romântica e que ela foi, em seguida, dormir com ele no hotel. Eu não entendia o porquê de ele ficar num hotel, sendo que a namorada tem casa na cidade. Então eu conversando com a Olga, me caiu a ficha. Realmente, esse fetiche pela Afrodite tá me fazendo ficar lento. Eu já fui um tremendo de um galinha e por que eu tinha um abatedouro? Pra foder sem que ninguém me incomodasse. Se ele fica hospedado na casa dela, que desculpa ele usaria pra pegar outra? Eu só precisava provar minha teoria, seria difícil com aquele Bulldog morando em Londres.

O casalzinho foi para sua noite romântica e eu fui me preparar para começar meu plano. Primeira parte não deixar ela me esquecer. Olga já havia viajado, o que me deixava com mais tempo livre. Ela só retornaria próximo do natal.

São agora 9:57 da manhã, ouço o barulho da fechadura destrancando e me preparo.

— Bom dia, Afrodite!

— Peter? O que você como

— Por que não vai tomar um bom banho, tirar esse cheiro de Cheddar barato, e volta pra gente conversar?

Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3Where stories live. Discover now