JÉSSICA
ESTÁ FICANDO cada dia mais difícil resistir ao Peter. A cada dia que se passa me vejo mais e mais envolvida por aquele idiota. Mas minha relação com ele... Que relação, Jéssica?... Isso que tenho com ele, não pode ser chamado de relação. O que temos é algo que está me deixando completamente perdida, e sei que isso não tem futuro.
Ele vai se casar com a Olga e todas as vezes em que acabo me deixando levar por meu desejo por ele, me sinto péssima depois. Porque sei que o quero, mas que isso é completamente errado. Na verdade acho que fico mal, porque não vou até o fim, como desejo.
Agora tem o James nessa história também. Ele é tão cavalheiro, gentil e me trata muito bem. Tenho também que reconhecer e dizer que ele é sim, um tanto machista e controlador, mas ninguém é perfeito!
Creio que com o tempo eu me imponho e ele vai perceber que não nasci para ser controlada por homem nenhum.
Havia um pouco mais de duas horas que eu tinha chegado na C&JJ e estava em minha sala, quando a Mary me avisa que há um boy com uma encomenda pra mim.
— Pode deixar entrar.
Não demorou muito e o mesmo adentrou à sala com um buquê imenso de rosas, todas em tom rosa bebê. Era lindo e muito grande.
— Senhorita Jéssica Gomes?
— Sim.
— Assine aqui por favor! - assinei, ele me deixou em mãos aquele buquê maravilhoso e se retirou. Olhei entre todas as flores, mas não havia um bilhete.
— Mary, por gentileza, consiga um vaso para que eu coloque essas flores.
— Sim, senhorita! A propósito, são maravilhosas.
— Sim, são mesmo.
Com certeza são do James. A manhã foi transcorrendo, saí para minha hora de almoço e me deparei com o Peter no mesmo restaurante, acompanhado do Raffael, sua secretária e a mesma garotinha que havia visto na empresa.
Seria uma indelicadeza de minha parte ignorar eles. Então fui até a mesa cumprimentá-los.
— Boa tarde!
— Boa tarde, senhorita Gomes!
— Pode me chamar só de Jéssica, Raffael!
— Tudo bem. Boa tarde, Jéssica!
— Boa tarde! Não sabia que costumavam almoçar aqui.
— Não costumamos, mas o local é próximo da escolinha da Melissa. A propósito, essa é Gabrielly e essa pequena é sua filha, Melissa.
— Muito prazer - apertei a mão da Gabrielly - é um prazer conhecer você também, Melissa.
— Você é alta! - o comentário dela, arrancou sorrisos de todos, até de mim.
— Boa tarde, Peter!
— Boa tarde, Jéssica!
— Almoço de negócios, Jéssica? - perguntou o Raffael.
— Não, é minha hora de almoço mesmo.
— Então, por que não senta-se conosco? Assim não come sozinha.
— Não sei, não quero atrapalhar - disse meio sem jeito.
— Por mim tudo bem. E por vocês duas? - perguntou o Peter.
— Sem objeções.
— Ela é artista? - perguntou a menina.
— Ela é namorada do tio Peter - ele disse, rindo de lado e olhando pra mim.
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Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3
RomanceJéssica é uma linda mulher empresária no auge dos seus 35 anos. Determinada e sagaz, porém insegura. Esconde segredos que destruiriam laços familiares, sempre os mantendo bem guardados em sua mente perspicaz e audaciosa. O Destino lhe traçou um cam...