XLIV- Peter um anjo? Tá brincando...

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JÉSSICA

ESTÁ FICANDO cada dia mais difícil resistir ao Peter. A cada dia que se passa me vejo mais e mais envolvida por aquele idiota. Mas minha relação com ele... Que relação, Jéssica?... Isso que tenho com ele, não pode ser chamado de relação. O que temos é algo que está me deixando completamente perdida, e sei que isso não tem futuro.

Ele vai se casar com a Olga e todas as vezes em que acabo me deixando levar por meu desejo por ele, me sinto péssima depois. Porque sei que o quero, mas que isso é completamente errado. Na verdade acho que fico mal, porque não vou até o fim, como desejo.

Agora tem o James nessa história também. Ele é tão cavalheiro, gentil e me trata muito bem. Tenho também que reconhecer e dizer que ele é sim, um tanto machista e controlador, mas ninguém é perfeito!

Creio que com o tempo eu me imponho e ele vai perceber que não nasci para ser controlada por homem nenhum.

Havia um pouco mais de duas horas que eu tinha chegado na C&JJ e estava em minha sala, quando a Mary me avisa que há um boy com uma encomenda pra mim.

— Pode deixar entrar.

Não demorou muito e o mesmo adentrou à sala com um buquê imenso de rosas, todas em tom rosa bebê. Era lindo e muito grande.

— Senhorita Jéssica Gomes?

— Sim.

— Assine aqui por favor! - assinei, ele me deixou em mãos aquele buquê maravilhoso e se retirou. Olhei entre todas as flores, mas não havia um bilhete.

— Mary, por gentileza, consiga um vaso para que eu coloque essas flores.

— Sim, senhorita! A propósito, são maravilhosas.

— Sim, são mesmo.

Com certeza são do James. A manhã foi transcorrendo, saí para minha hora de almoço e me deparei com o Peter no mesmo restaurante, acompanhado do Raffael, sua secretária e a mesma garotinha que havia visto na empresa.

Seria uma indelicadeza de minha parte ignorar eles. Então fui até a mesa cumprimentá-los.

— Boa tarde!

— Boa tarde, senhorita Gomes!

— Pode me chamar só de Jéssica, Raffael!

— Tudo bem. Boa tarde, Jéssica!

— Boa tarde! Não sabia que costumavam almoçar aqui.

— Não costumamos, mas o local é próximo da escolinha da Melissa. A propósito, essa é Gabrielly e essa pequena é sua filha, Melissa.

— Muito prazer - apertei a mão da Gabrielly - é um prazer conhecer você também, Melissa.

— Você é alta! - o comentário dela, arrancou sorrisos de todos, até de mim.

— Boa tarde, Peter!

— Boa tarde, Jéssica!

— Almoço de negócios, Jéssica? - perguntou o Raffael.

— Não, é minha hora de almoço mesmo.

— Então, por que não senta-se conosco? Assim não come sozinha.

— Não sei, não quero atrapalhar - disse meio sem jeito.

— Por mim tudo bem. E por vocês duas? - perguntou o Peter.

— Sem objeções.

— Ela é artista? - perguntou a menina.

— Ela é namorada do tio Peter - ele disse, rindo de lado e olhando pra mim.

Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3Where stories live. Discover now