JÉSSICA
ACORDEI E olhei o relógio ao lado da cama, eram 6:42 da manhã. Virei de lado e notei o Peter ainda dormindo.
Como ele é lindo!
Ele estava deitado de bruços, com os braços embaixo do travesseiro e totalmente descoberto. Nem percebi quando comecei a fazer carinho no rosto dele e fui descendo por suas costas admirando as tatuagens que davam pra ver, já que as outras estavam em seu peito e braços, e com ele de bruços não se notava. Notei marcas em suas costas e pensei que poderia dar problemas pra ele, pois era visível que eram marcas de unhas, as minhas unhas. Ele mexeu-se na cama e eu parei imediatamente o que fazia, levantei, apanhei meu vestido que ainda estava no chão, junto com minha bolsa e sapatos. Fui guardar tudo em seus devidos lugares. Vesti meu roupão preferido, coloquei meu celular no bolso do mesmo, calcei um chinelo, voltei ao quarto e observei o quão sereno ele estava naquela cama.
Era uma visão linda. Me encostei na parede de frente pra cama e fiquei admirando ele deitado e as flores que ainda estavam espalhadas pelo quarto. Apanhei o buquê de rosas brancas que ele me deu e que eu deixei pelo chão, e fui para a cozinha procurar um vaso para colocá-las.
Ajeitei o buquê no vaso com água e coloquei-o sobre a mesa na sala de jantar. Voltei para a cozinha, abri o armário procurando por uma xícara para fazer um café. Precisava repor a energia gasta na noite. Coloquei a cápsula na máquina de café e a xícara para conter todo aquele líquido precioso que eu necessitava.
Abri a geladeira atrás de algo para fazer um bom café reforçado
— Bom dia, Afrodite! – eu estava praticamente dentro da geladeira, me virei pra ele, que vestia uma bermuda de moletom. — Tenho direito a uma xícara de café também?
— Pode pegar essa, eu faço outra pra mim
— Onde ficam as cápsulas?
— Porta de cima à esquerda, dentro de um pote escrito café.
Ele me deu um sorriso lindo e abriu a porta que indiquei, apanhou uma nova cápsula, colocou o pote de volta no armário, retirou a cápsula usada e trocou pela nova, apanhou sua xícara de café e colocou outra substituindo a que ele tirou.
— Açúcar?
— Não, obrigado. Eu tomo amargo mesmo.
Peter encostou-se na pia e ficou me observando enquanto sorvia o seu café. Assim que o meu também ficou pronto, apanhei e coloquei duas colherinhas de açúcar e sorvi.
— Não tenho muita coisa na geladeira – fui interrompida por meu celular que tocava e ele ergueu uma sobrancelha, olhei quem era. — É o James!
— Te disse pra desligar o celular – ele me olhou sério e completou. — Se você atender, eu vou embora e juro que não volto nunca mais.
Fiquei com o celular na mão, olhando para o mesmo e para o Peter. O celular continuava tocando e eu me perguntando se eu queria que o Peter fosse embora ou não. Apertei o botão, desligando o mesmo. Peter colocou a xícara atrás de si, dentro da pia, e veio até mim, tirou a xícara de minha mão, abriu o meu roupão, me colocou sentada sobre o balcão, afastou minhas pernas ficando entre elas, jogou todo o meu cabelo pra trás e segurou minha nuca com ambas as mãos, sorriu para mim e disse:
— Excelente escolha, Afrodite! Tô orgulhoso de você e vou te provar que valeu muito a pena você ter me escolhido.
Ele me beijou e eu o abracei pela cintura. Ele tirou uma das mãos de minha nuca, descendo ela até minha cintura, a outra ele enroscou em meus cabelos, fazendo uma forte pressão. A mão que estava em minha cintura me puxou ainda mais pra ele. Peter deslizou a mão por minha coxa até minha panturrilha, erguendo minha perna até sua cintura e fez igual com a outra, me fazendo assim ficar com ambas as pernas em volta dele. Ele me tirou do balcão e me levou até a mesa da sala de jantar, me sentou na mesa, saiu do abraço de minhas pernas, retirou o vaso com as flores, o colocando em um aparador, voltando pra mim logo em seguida.
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Trilogia: POR QUE NÃO? A Verdadeira Jéssica - Livro 3
RomanceJéssica é uma linda mulher empresária no auge dos seus 35 anos. Determinada e sagaz, porém insegura. Esconde segredos que destruiriam laços familiares, sempre os mantendo bem guardados em sua mente perspicaz e audaciosa. O Destino lhe traçou um cam...