2.Lago e pensamentos

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"Tudo estava completamente azul, caiam pétalas de rosas azuis e vermelhas do céu, as casas e monumentos cobertos por neve e galhos, uma nova paisagem se formava ali..."

Carlos acorda soado, sem nenhuma dica sequer do que poderia significar aqueles sonhos estranhos, mas sabia de uma coisa. Sabia que isso não era comum e que muito menos era responsável pelos fatos.

Por via das dúvidas, Carlos evitava quaisquer movimentos e comportamentos que viam a ser estranhos. Levanta de sua cama e põe uma camisa que estava no cabide próximo a cama. Saindo do quarto se depara com seu amigo, Augusto, este que estava completamente entusiasmado, transbordando de alegria, pois poderia passar um bom tempo longe da cidade grande, ele diz que nunca gostou de morar no centro da cidade com seus pais, havia muito barulho por aquelas redondezas.

—O que nós vamos fazer hoje, Carlos? A senhorita Magda é extremante bonita, igual sua mãe. O gene da sua família é incrível!

—Vamos até a margem do lago e mergulhar, o que você acha disso? — Carlos mostra um sorrisinho leve e descontraído, afinal acabara de acordar de um sonho "intenso".— E então já conheceu minha avó. Pensei que fosse tímido.

Magda, Jenny e Deniel já estavam preparando a mesa para o café da manhã, este momento é sagrado, pois a famosa torta estava posta a mesa.

—Finalmente, os dois rostinhos lindos que eu queria ver! Vamos, comam algo, mas comam antes que se sintam envergonhados! — diz Jenny pondo leite em um copo, servindo-o para os garotos.

—Obrigado mamãe.

—E então? Já pensaram em como vão aproveitar o dia?

—Sim, vamos até a margem do lago e mergulhar. Está afim de ir maninho?

Deniel faz que sim com a cabeça e põe um pão de queijo na boca.

Agora, após o longo e "conversante" café da manhã, Carlos, seu irmão e amigo, vão para o lago e durante o caminho, eles encontram vários insetos que deixaram Augusto deslumbrado. Tudo que havia naquele local deixava-o daquela forma. As histórias que Deniel contava de anos atrás eram empolgantes e um pouco exageradas, mas nada que Carlos já não soubesse. O lago estava bem a frente e os garotos corriam em uma competição de quem chegaria primeiro.

—É lindo! — Augusto estava surpreso com a maravilhosa paisagem que estava ali diante de seus olhos.

—Eu disse. Esse e o lugar mais bonito que já vi. —diz Carlos soltando um leve e longo suspiro.

"E o lago coberto por uma camada de gelo, e dois jovens presos a ela. Era possível ver que algo de cor dourada se mostrava, dourada como ouro...". Era isso que se passava pela cabeça de Carlos agora, ele lembrou de uma parte de um sonho que sempre o perseguiu, mas ainda era cedo demais para o garoto supor alguma coisa.

—Vamos entrar na água? — Perguntou Deniel.

—Óbvio, não é Carlos?

—Sim, sim. — O garoto volta do transe. Isso já estava virando costume, era realmente preocupante. —Quem pular por último é a mulher do padre!

Os garotos pulam na água e começa a diversão, todos jogavam água um nos outros. Á água era cristalina, com arvores ao seu redor, uma mais alta que a outra. Pássaros cantavam e encantavam ainda mais a linda paisagem.

—Uau! Até as pedras daqui são muito lindas! —diz Augusto segurando uma das pedras.

"Os jovens presentes ali encontravam pedras que brilhavam na luz do sol..."

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