13.Códigos em uma sala

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Quando todos foram teleportados de volta para o castelo, o diretor os impressiona com um breve discurso.

—Estamos ansiosos para o resultado da batalha, mas para as semifinais precisamos descansar, depois teremos as finais no terceiro dia. Estou satisfeito pelo que os alunos me proporcionaram, mas acredito que amanhã teremos mais grandes duelos. Descansem e tenham um ótimo fim do dia, a noite serviremos o jantar como de costume.

Carlos e Kate estavam próximos no restante do dia, suas equipes que foram formadas pela sorte no torneio, seria a mesma nos outros dias que forem ocorrer as próximas partidas.

A empolgação de Carlos era tremenda, seus amigos também estavam se mordendo para que o dia seguinte chegasse.

Era inevitável, Kate corria de um lado para o outro, Theo se alongava sem parar, Marcus socava o ar, John que sempre estava segurando um livro, agora lia bem mais rápido que o normal. Do outro lado da sala estavam Thais e seus companheiros de Equipe, exceto Edgar. Ele estava indo para a sala de treino físico.

O tempo parecia não passar, a empolgação e ansiedade aumentavam deixando qualquer um dos alunos em agonia.

—Meu deus, por que diabos não anoitece logo?! —Gritou Theo mostrando agonia.

—Praticamente não se passaram nem duas horas! —Kate também mostra indignação.

Marcus se aproxima de Carlos e cochicha.

—Será que tem alguma magia no tempo?

—Duvido muito, parece que estamos só enlouquecendo mesmo.

—Oras, Carlos! Acredito que você possa estar certo, mas isso é estranho, afinal, tudo por aqui parece ser servido de forma mágica. As vezes percebo que o tempo passa mais rápido que o normal e hoje está assim.

Carlos encara Kate.

—É, Marcus. Também percebi isso. O que vamos fazer a respeito? Investigar?

—Óbvio! Devemos descobrir que merda é essa, antes que seja tarde. Quero que chegue logo amanhã, mas desse jeito não vai chegar nunca! —Marcus percebe o desvio no olhar de Peter —Você está apaixonado pela Kate, não está?

Carlos se estremece.

—Q—Quê? Não, claro que não!

—Olha, mano... se eu quisesse algo com alguém daqui eu diria logo. —diz Marcus dando palminhas nas costas de Carlos.

—Cara, estou amarradão nela... nem sei o que fazer, mas não fala para ninguém, beleza?

—Tá achando que sou fofoqueiro, é? Confia, minha boca é um tumulo! —Marcus cruza os braços —deixando esse assunto de paixão para um outro momento, temos que descobrir o que está acontecendo no castelo. Devemos chamar o grupo?

—Não sei se o Theo ajudaria, mas vamos chamá-los.

Marcus e Carlos chamam o restante do grupo e partem para o campo. Eles tomam uma decisão rápida que era separar dois grupos. Kate, Carlos e John vão para o porão do castelo, próximo as masmorras. Theo e Marcus seguem para o topo das torres.

No caminho para as masmorras, Kate que estava no comando de sua equipe de busca observa a escuridão invadindo o local.

—Meninos, esse lugar é escuro, não vejo nada! —diz Kate descendo a escada.

—Deixa eu resolver isso. Feitiço de vidro: rosas de vidro! —Brota na mão de John uma pequena flor de vidro que iluminava a sua volta.

—Bom trabalho, John, a cada dia me surpreendendo mais! —Kate sorri de canto e continua— Agora vamos!

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