XX. Chaos

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Passados o Natal e o Ano Novo, logo se iniciou um novo trimestre em Hogwarts.

Harry e os gêmeos andavam emburrados, pois Hermione contara que os três ganharam Firebolts anonimamente para McGonagall, e ela as confiscou. Como Remus, Minerva suspeitou que fosse obra de Sirius Black e decidiu verificar se havia algum indício de magia das trevas nas vassouras, já que os três possuíam ligação com o assassino e estavam na mira dele.

Quando todos voltaram para as aulas, eles contaram tudo para seus colegas de time, que ficaram bastante frustrados.

Oliver Wood e Adrien Pucey, os capitães de quadribol da Grifinória e da Sonserina, tentaram convencer a professora a devolver rapidamente as vassouras e receberam uma grande bronca por se preocuparem mais com quadribol que o risco de seus colegas de Casa e time podiam estar correndo. Para a sorte da Sonserina, ainda havia uma Firebolt no time.

— Logo a Minerva devolve. Nosso jogo contra a Lufa-Lufa vai ser só em março, não é? Primeiro vai ser Grifinória e Corvinal. Não acho que vá ficar tanto tempo com a vassoura — disse Merliah enquanto caminhavam por um corredor após o almoço.

— Assim espero — os gêmeos disseram em uníssono.

— Mas eu sou da Grifinória, esqueceu? Meu jogo vem primeiro e estou sem vassoura! — lembrou Harry, que caminhava ao lado de Therion e Rony, olhando para a garota ao lado de Canis.

— Senta e reza, meu filho. Estou preocupada com o meu time.

— Insensível! — exclamou Rony, cruzando os braços. — Cadê seu senso de empatia com o próximo?

— Quando o assunto é eu e o meu time vencermos, ela foi pra casa do…

— Merliah! — repreendeu Hermione antes que a garota terminasse de falar.

— Tinha que ser sonserina.

— Com muito orgulho, obrigada. Deveria parar com esse preconceito conosco, Weasley.

— Eu te empresto minha Nimbus, Hazz — disse Therion na tentativa de confortar o amigo, recebendo um sorriso sincero em resposta.

— Espero que McGonagall não demore muito com essa verificação. Eu tenho a melhor vassoura do mundo e nem pude voar nela ainda! — resmungou Canopus.

As semanas se passaram e os gêmeos descontaram a frustração pelo confisco das vassouras aprontando pela escola e realizando muitas pegadinhas, com a participação de Harry — e algumas vezes de Merliah também —, que não pensava duas vezes antes de aceitar o plano. A maioria eram organizadas por Canopus, mas Potter também teve sua contribuição, tirando todo o sossego de Mcgonagall e Snape. Isso, obviamente, rendeu-lhes muitas detenções e muitas chamadas para Remus de alguns de seus colegas professores, por não aproveitar de sua presença e autoridade para controlar os filhos e os amigos deles.

E por colegas professores, quer-se dizer Snape.

Lupin fazia o melhor que podia, mas sabia que nada impediria os filhos de aprontarem. No máximo, faziam menos bagunça por alguns dias depois de uma bronca e a ameaça de tirar o Mapa do Maroto deles.

A última detenção que receberam foi durante uma aula de poções. Snape, como sempre, implicava com os gêmeos e Potter. Para sua infelicidade, não poderia criticar a poção de Therion, embora nunca admitisse sua excelência inigualável aos outros alunos do terceiro ano. Contudo, poderia descontar tudo em Harry, o que desagradava bastante seus amigos sonserinos.

Isso terminou com uma poção explodindo, a barra da capa do professor pegando fogo, Therion e Harry dizendo palavras nada bonitas e uma detenção de uma semana para os três.

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