Pós Guerra

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   ╰╮✾ Alguns dias depois

Na noite anterior voltamos para a casa dos meus pais. Eles foram ao Ministério, e nós estávamos cansados, portanto, chamei Harry, Mione e Ron para dormirem comigo.

Os dias após a Guerra foram meio conturbados. Havíamos passado grande parte do tempo em Hogwarts, ajudando com o que podíamos, e a outra metade do tempo era gasta em pêsames destinados às famílias que perderam entes queridos.

McGonagall dissera que a quantidade de feridos foi grande, mas estes já deixavam o St.Mungus à essa altura. Menos de cinco porcento dos que lutavam morreram, mas isso não anulava o fato de serem pessoas.

— Meu bem, onde está a minha camisa branca? – Harry questionou, gritando. — Não estou achando.

Estávamos em meu quarto, e eu tomava banho. Decidimos jantar fora hoje, em forma de agradecimento por estarmos todos bem, e pelo começo de uma vida sem Voldemort.

A água caia morna em meu corpo, passei as mãos pelo rosto, afagando meus olhos para em seguida abri-lós.

— Talvez no guarda-roupa? – sugeri, em voz alta também para que ele me escutasse.

— Não. Já olhei.

— Meu bem, procure direito – falei, desligando o chuveiro. – Tenho certeza que está aí, em algum lugar.

Enrolei-me na toalha e deslizei a pequena porta de vidro, saindo do box logo em seguida. Atravessei o banheiro que agora estava tomado por uma névoa branca devido a temperatura da água, e rumei para a porta, desligando o interruptor, por fim.

Limpei a garganta ao ver o peitoral desnudo de Harry.

Harry sorriu, passou a mão pelos cabelos e olhou para baixo, voltando-se para mim logo em seguida.

— Não faça isso – falei, ajustando minha toalha e indo até a cama, onde meu vestido se encontrava. — Me quebra totalmente.

Ele veio até mim, se posicionando atrás de meu corpo. Suas mãos pousaram em meu cotovelo e subiram lentamente pelos meus braços, enquanto Harry apoiava o queixo em meu ombro.

— Essa roupa é realmente linda – ele sussurou.

Minha nuca se arrepiou com sua voz baixa e tão perto.

HARRY'S POV

— Está dizendo isso porque você escolheu, lindinho – ela zombou, sorrindo.

Subi minhas mãos em seus braços, tornando o ato repetitivo. Queria tê-la perto o bastante para tocá-la sempre, era quase como se não pudesse largar.

— Em parte – concordei. — Mas prefiro você sem nada, de qualquer forma.

Fazer S/n arrepiar ainda era uma sensação esplêndida, confesso.

A menina se virou e me olhou nos olhos, fazendo meu estômago esfriar.

Juntei nossos lábios antes que ela protestasse para eu parar, e realmente, não iria mesmo que o fizesse.

Ela chupou meu lábio inferior enquanto eu fazia o mesmo com o superior dela, que embora não houvesse motivo, tinha um gosto de morango agora. Eles se tocaram por tempo o suficiente para que abrissem passagem para a língua, e assim que o fizeram, minhas mãos buscaram tê-la por completo.

Puxei S/n pelo quadril, colando seu corpo no meu. Ela, por sua vez, conseguiu cambalear meus sentidos apenas levando a mão em minha nuca, aprofundando o beijo. Minha língua buscava mais espaço na boca dela, e seus doces lábios me embarcavam em um carrossel.

𝗮𝘀 𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆 ! 𝗵𝗮𝗿𝗿𝘆 𝗽𝗼𝘁𝘁𝗲𝗿Onde as histórias ganham vida. Descobre agora