3. Honeymoon

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⚠️ Este capítulo contém cenas que podem ser desconfortáveis para algumas pessoas.
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Ao adentramos a cabine, fiquei deslumbrada com tamanha beleza.

Já que víamos a praia todos os dias, pensamos em seu oposto para nossa Lua-de-Mel.

Finlândia.

Estavamos hospedados em uma pousada de luxo na Lapônia, um refúgio calmo e tranquilo, no vale de um rio.

O interior do quarto era de madeira clara, e a parede frontal, e laterais direita e esquerda eram de vidro, permitindo que víssemos a floresta e o céu estrelado de nossa cama, que ficava no centro do quarto.

Mais ao canto havia uma mini bancada acoplada a parede, acompanhada por uma cadeira e um abajur.

Ao lado da porta principal, mais aos fundos, havia o banheiro, único cômodo separado. O pequeno hall à sua frente detinha de quatro pequenas poltronas roxas, uma tora de madeira rústica no centro delas, com o tampo redondo, simulando uma mesinha central, e uma lareira escostada na parede.

— Uau – exclamei, ao fim da minha observação.

Harry riu, e senti o peso da mala que segurava sumir. Ele havia a pegado e levado, juntamente com a dele – que, sendo sincera, guardava mais coisas minhas que suas –, para o canto.

Em menos de meio segundo, meu marido já estava na minha frente novamente.

Coloquei meus braços sobre seus ombros, selando nossos lábios em seguida.

— Vou tomar banho – falou ele, baixo. – Você vem?

— Vou só pegar um pijama para nós e estou indo.

Harry compreendeu e selou nossos lábios mais uma vez, indo para o banheiro ao passo que eu ia até a mala de cor vermelha, me esforçando para colocá-la em cima da cama.

HARRY'S POV

Fazia mais ou menos três minutos que liguei o chuveiro. Estava de pé debaixo da água corrente, de olhos fechados enquanto passava os dedos no cabelo e depois no rosto, deixando com que água quente percorresse meu corpo.

O frio aqui era absurdo, mas me trazia uma sensação gostosa de infância, recordando-me dos natais nevados em Hogwarts.

Ainda com os olhos fechados, uma percepção formigou em meu rosto, como se eu estivesse sendo observado.

Abri os olhos, que acertaram como flecha os dela, de forma intensa.

S/n estava encostada na parede, coberta apenas por sutiã e calcinha, com os braços cruzados e uma expressão sutilmente libertina. Seu olhar deslizou pelo meu corpo.

— Amor – sorri, devagar.

A puxei para debaixo da água comigo, envolvendo-a com meus braços.

Encaixei nossas bocas enquanto agarrava suas coxas, enroscando suas pernas na minha cintura. Suas costas encontram a parede, e ela retirou um pouco de seu peso das minhas mãos, permitindo que meus dedos encontrassem o fecho de seu sutiã.

Ela aremessou a peça longe, causando um barulho abafado.

Paramos de nos beijar quando seus pés tocam o chão novamente, e eu me abaixo, ao passo que levo sua calcinha junto comigo. S/n me ajudou a removê-la, levantando os pés.

Coloco as mãos em sua panturrilha, e percorro cada centímetro de suas laterais, me levantando. Olho para seu rosto, e meus dedos acariciam seu queixo, sua bochecha, sua boca vermelha, que, Céus, implorava para ser beijada.

𝗮𝘀 𝗮 𝗳𝗮𝗺𝗶𝗹𝘆 ! 𝗵𝗮𝗿𝗿𝘆 𝗽𝗼𝘁𝘁𝗲𝗿Where stories live. Discover now