Capítulo 15

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Pov: Danielle

Acordei mais cedo do que o esperado, porque estava ansiosa, e antes de levantar da cama, meu celular começou a notificar algumas mensagens de Stefania.

Stefania: Bom dia, bambina, como você está?

Stefania: Tome café da manhã, por favor.

Stefania: Sei que prefere meu café, mas para seu bem, se alimente.

Esbocei um sorriso lendo cada palavra, ela conseguia demonstrar sua preocupação por meio de um chat, aquilo era bonito e esquentava meu coração.

Danielle: Bom dia amor, pode deixar, farei um café ruim e algumas torradas queimadas.

Stefania: Hahaha, para com isso, vou comer, levanta da cama e vá fazer o mesmo.

Revirei meus olhos, ela era tão mandona, e isso não era uma reclamação, coloquei o celular na mesinha de canto e levantei, arrastando meus pés para dentro do banheiro, fiz minha higiene matinal, tomei um banho e optei por vestir uma blusa de botões com manga longa, uma calça jeans escura e um par de botas, desci até a cozinha, preparando meu café da manhã, e foi a primeira vez que nada saiu do meu controle, depois de escovar os dentes e pegar minha bolsa, fiquei brincando com Ford enquanto esperava alguma mensagem de Stefania, tentando imaginar o que aconteceria naquela consulta, no fundo, algo me dizia que dessa vez eu teria respostas do que acontece comigo.

Stefania: Cheguei!

Li a mensagem pela tela bloqueada do celular e levantei, dando um beijo na testa de Ford, fechei a porta atrás de mim e atravessei o jardim em direção ao carro, abri a porta e entrei, sorrindo ao visualizar Stefania inclinada sobre o volante, seu queixo apoiado em cima dos seus braços, ela retribuiu o sorriso, inclinando para beijar minha boca.

— Por Deus. - Sussurrei entre um selinho e outro, sentindo a italiana morder meu lábio, soltei um gemido e empurrei seus ombros. — Fique longe de mim.

— Ah, bella...

— Não, não posso quebrar recomendações médicas.

— Como você é obediente, Danielle.

— Sou, e não é você quem vai me atentar hoje.

— Tudo bem! - Ela levantou as mãos em rendição e soltou uma risada, acompanhei, empurrando minha cabeça contra o apoio do banco, passando o cinto de segurança em seguida. — Você está nervosa?

— Ansiosa.

— Vai dar tudo certo, confia em mim. - Ela murmurou enquanto passava seu cinto e dava partida, apenas assenti, colocando alguma playlist para tocar, levei minha mão para cima da sua coxa e mantive carícias durante todo caminho, começamos a cantar para passar o tempo, não tinha trânsito, o que foi um ponto positivo.

— Sua voz é tão linda. - Sussurrei quando paramos de cantar, e ela sorriu, visivelmente envergonhada.

— Uhum, claro que é.

— Estou falando sério, já escutei em italiano, e digo com toda tranquilidade do mundo.

— Para com isso antes que eu beije sua boca. - Esbocei um sorriso, e balancei minha cabeça, não seria uma boa ideia pelo tamanho da minha saudade de Stefania.

Ela estacionou na frente de um prédio, quando saímos do carro, pude prestar atenção no que ela estava vestindo, ela estava usando uma blusa de gola franzida, na cor salmão, sendo um tom mais escuro, uma jaqueta verde-musgo, uma calça jeans escura e coturnos pretos, ela estava linda, como sempre.

Butterfly EffectWhere stories live. Discover now