Capítulo 25

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Oi, amores, cheguei! 

A fanfic chegou em 9k leituras e MIL COMENTÁRIOS! Uau, isso é surreal, nunca vou cansar de agradecer, vocês são incríveeeis. 

Vamos ao ultimo capítulo do ano? Vamos! Feliz ano novo, lindes!

Boa leitura, não esqueçam de votar e comentem bastante.

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Pov: Stefania

Nos filmes, quando morremos, somos levados para outra dimensão, com tuneis, feixes de luzes e lembranças de toda sua vida, mas essa não é a realidade, quando seu corpo começa a falhar, e perdemos a consciência, o que acontece depois é apenas um apagão, no seu corpo e mente, não sabemos quanto tempo passamos desacordados, e nem o que está acontecendo ao nosso redor, dependendo da sua consciência e o quanto ela está ativa, é possível ouvir alguns barulhos, mas nada concreto e quando nosso corpo desliga novamente, só sabemos que voltamos quando os barulhos invadem nossos tímpanos outra vez, mesmo sem forças para abrir os olhos, nossa mente volta a funcionar, mostrando que aquela situação é como dormir, e cada estágio, mostra qual é o estado do seu corpo, quando escutamos algo, ainda temos consciência, e nesse momento, pedimos para não parar de escutar outra vez, porque é a nossa única ponte com a realidade, onde as pessoas estão torcendo para você abrir os olhos, ou esboçar alguma reação. Enquanto estamos apagados, não temos noção de tempo, você precisa se esforçar para despertar após cada parada, se o seu corpo não tiver mais forças para despertar sozinho. Não sei em que momento meu corpo teve forças para sair daquele estado, mas sabia que tinha conseguido quando a claridade do ambiente invadiu meus olhos, franzi minha testa, soltando um gemido, indicando o desconforto na minha vista, senti uma movimentação ao meu lado, esperando cada sentido voltar, para que conseguisse entender o que estava acontecendo ao meu redor, quando minha visão não estava mais embaçada, comecei a prestar atenção em cada detalhe daquele quarto de hospital, cada fio em meu corpo, ligado com os aparelhos ao redor da minha cama, com tantas informações impossíveis de entender.

— Stefania! - Escutei uma voz conhecida, e pisquei várias vezes, visualizando minha melhor amiga na minha frente. Camila, lembrar dela era algo bom, mostrava que eu não tinha perdido a memória, a última vez que tinha encontrado com ela, foi há meses, quando ela passou alguns dias em Miami, e depois não conseguiu mais voltar por conta dos seus compromissos.

— Camila? - Murmurei rouca, respirando fundo, meu corpo não tinha despertado por completo, olhei para baixo quando ela segurou em minha mão e não demorou para um médico entrar no quarto. — Não consigo entender o que está acontecendo. - Lembrava do acidente até o momento em que comecei a perder a consciência no colo de Danielle, o que aconteceu depois era apenas um borrão.

— Stefania, você sofreu um acidente, estava desacordada, em estado de semicoma após duas paradas cardíacas, o que é um milagre pelo trauma que sofreu. - Carlos, pelo que pude ler em seu jaleco, falava calmamente, enquanto meus olhos prestavam atenção em seu rosto, balancei minha cabeça e respirei fundo, sentindo minha amiga apertar minha mão, era muita informação e não queria entrar em pânico. — Preciso que mantenha a calma enquanto examino você, posso? - Balancei minha cabeça em confirmação, sentindo seus dedos separaram minhas pálpebras para acompanhar o movimento das minhas íris e depois pressionar o estetoscópio em meu peitoral e costas para conferir como estava meu coração e pulmões, ele falou que mesmo depois de tudo, eu estava bem, e nesse ritmo, não demoraria a receber alta. — Durante sua recuperação, não pode ter picos de ansiedade e estresse, o seu corpo ainda está frágil e tentando se recuperar do trauma. - Prestei atenção em tudo que ele estava falando, tentando ficar tranquila com cada informação, principalmente quando ele pediu licença para mostrar o ferimento na minha barriga, falando que uma enfermeira estava cuidando desde que sai da UTI.

Butterfly EffectWhere stories live. Discover now