capítulo 26

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eu disse dois dias? quis dizer um pouco mais kkkk. mas em compensação, o capítulo ultrapassou os 7k (e muito)

pra justificar os dias q fiquei sem postar, era porque estava escrevendo esse. e pra piorar, quando saí do pior tipo de bloqueio, de brinde peguei aquele chatinho, q é quando vc trava tentando escrever.

dedos? sei nem o que é isso viu. eu pensei em dividir esse capítulo q é bem grande em dois, mas resolvi deixar assim mesmo.

(spolie: será se vai rolar beijo??

ps: caso vcs vejam erros de digitação, frases confusas e erros de português, comentem pra eu corrigir. boa leitura, amo muito vocês❤️❤️❤️❤️❤️

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A nova professora,  Suzan Lambert, entrou em êxtase quando deu início a aula. Ela era Francesa. Tinha longos fios dourados e um sorriso encantador. Logo, não foi difícil florescer laços com os alunos.

Ela já tinha decidido que daria seu melhor. Quando entrei na sala, atrasada, como sempre, ela me recebeu com um olhar receptivo. Não disse nada, apenas pediu para que me sentasse. Esperei que ela fosse assim como o senhor Herman. Rígido. Todas às vezes que eu sequer ousasse fazer qualquer coisa para "atrapalhar" sua aula, era corrigida com um olhar severo.

A professora Suzan nos contou sobre sua história. Foi divertido ouvi- la narrar sobre como conseguiu um bom diploma, apenas usando seu senso crítico, inteligência e uma boa lábia. Quando arriscou achar que sua vida não poderia melhorar, dando aula em uma universidade, no sul da França, recebeu uma grande proposta de emprego. Que alegava pagar o dobro de seu salário.

Ela era engraçada, sabia exatamente o que dizer. Traço que evidencia, que ela não mente, quando disse que possuía uma boa lábia.

A aula havia passado tão rápido, que notei minha tristeza, quando percebi que teria que voltar a rotina dos trabalhos comunitários. Foi tão interessante, que esqueci até mesmo do meu desânimo, dos livros e de Thomas. Ainda que fosse só por poucos minutos.

Guardei minhas coisas, e caminhei para a ala da cordeação. Chegando lá, o primeiro rosto que encontrei, foi o da professora Eleonor. Ao me avistar, ela me aborda, colocando suas mãos abundantemente cheias de anéis, sob meus ombros.

— Scarllet querida, você ajudou o professor Miguel com os testes ontem, não foi?

Sei exatamente o que está tramando para mim. Ultimamente, os professores estão me usando de muleta para a correção de trabalhos e testes. Me recuso a ser a assistente pessoal deles.

Quando a diretora me mandou para cá, foi na intenção de que eu ajudasse todos, sem excessão. A verdade, é que eles são mesquinhos, e me querem para seu uso pessoal.

— Sim, por que? — me apresso em pensar em alguma desculpa boa o suficiente para me livrar dela.

— Porque estou precisando da sua ajuda. Estou com muitos testes para corrigir no computador, mas existem alguns trabalhos que precisam serem corrigidos à mão. — deu batidinhas em meu ombro. Acha que assim, vai me convencer a fazer o seu trabalho. — O que me diz? — abre um sorriso enorme, terrivelmente falso.

— É que...

— Senhorita Kingsley, a diretora está chamando você. Disse para ir até a diretoria. — Ana, uma das monitoras informou.

Dei graças a Deus quando ouvi isso. Ana apareceu na hora certa.

— Eu tenho que ir professora. — fiz de tudo para esconder meu contentamento em saber que não terei que corrigir dezenas de testes. Ela fez o mesmo, tentou esconder seu ódio encravado, mas pude notar quando apertou os dentes.

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora