capítulo 31

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atrasada? sim kkkkkkk.

esse capítulo irá passar por possíveis revisões. eu sou desatenta e acabo sempre deixando um erro.

agora, boa leitura. amo cada um de vcs!🥰❤️

(eii, eu tô vendo vc aí q n perde um cap, mas n da uma estrelinha. poxa, valorize meu trabalho😔


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Saio do edifício escolar e caminho o mais rápido que posso para a ala residencial. Me permito caminhar um pouco mais devagar. Estou ficando cansada.

A maioria das salas de aulas, possuem janelas com vidraças extensas. Então eu posso ver alguns alunos, daqui de fora. Provavelmente, estão em sala, em um sábado, por conta dos testes. Por sorte, os meus só iniciam na próxima semana.

Faltando pouco para eu completar minha rota, tenho que atravessar por um grupo de garotos, que estavam na quadra. O grupo era formado por muitos que conheço, babacas, óbvio. Dentre eles, Lian estava lá. Seria mentira, se dissesse que não tremi por inteiro ao vê-lo. Porque, apesar de termos feito aquele acordo, não era o bastante para anular o fato, de que ele possivelmente me odiasse. Querendo ou não, agora eu tenho mais um inimigo nessa escola.

Eu atravessei, fingindo que tudo estava bem e que eu não estava me sentindo totalmente vulnerável, não só pela presença dele, como também por conta da minha saia. Talvez eu devesse ter aceitado a camisa de Thomas.

Eu senti o peso do olhar da maioria deles. Metade pareciam forçar- se a controlar os olhos, e outra metade, me observava enquanto eu caminhava. De fato, eu estava nervosa. Tudo parece mais vulnerabilizado. Agora, tenho quase certeza que minhas pernas irão falhar, ou eu simplesmente esquecerei como se anda.

— Olha só o que temos aqui. — ouço a voz de Lian.

Segurei a barra da saia, para que ela permanecesse onde estava. E encarei Lian, que não escondia o seu olhar... malicioso?

— Você está bonita. — comentou com aquele olhar.

Pra ser sincera, ele nem estava olhando para mim. Estava olhando para minhas coxas e para minha bunda. Não só ele, como os outros garotos. Até mesmo os que controlavam os olhos. Senti repulsa por isso. Senti nojo de mim mesma. Eu queira gritar para eles que parassem de fixar os olhos assim para a direção da minha saia. Estava nítido que eu estava constrangida, por que não paravam?

Abracei o buquê de flores, enquanto me encolhia, à medida que caminhava. Como se a única lembrança de Thomas, fosse me proteger daqueles olhares nojentos. Também desviei o olhar, repentinamente consciente de que a qualquer momento eu iria tropeçar, por estar recebendo mais atenção do que deveria. E eu nunca gostei de chamar atenção.

Os segundos pareceram uma infinidade constante. Eu respirei fundo enquanto me distanciava deles. Até o momento de estar longe o bastante para me sentir um pouco mais à vontade. Depois disso, corri para meu quarto. Quando entrei em meu quarto, a primeira coisa que fiz, foi me livrar da saia e vestir um calça bem larga, com uma camisa que era o dobro do meu tamanho.

Na boa, nunca mais irei usar algo tão curto. Embora tenha sido apenas o resultado de uma tremenda falta de atenção.

Escovei meus cabelos enquanto atentava minha fisionomia. Era bom saber que eu havia melhorado. Há um mês atrás, eu não detinha disposição para sequer escovar meus cabelos. Isso, com toda certeza, era um bom progresso. Não posso afirmar que melhorei em cem por cento. Afinal, eu ainda me sinto triste frequentemente, mas, estava me recuperando bem.

Por fim, resolvi que iria assistir alguma coisa. Talvez assim eu esquecesse o meu constrangimento que me vi sendo obrigada a passar, a pouco tempo atrás. Mas antes de ligar a TV, olhei para as belas flores que estava na minha cama. Sorri ao me lembrar. Thomas apenas me entregou, e não disse mais nada. Estava tão focado na saia, que provavelmente esqueceu- se.

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora