John era seu marido e pai de todos os seus quatro filhos. Mas ser mãe nunca te impediu de defender a si mesma e sua família. Tendo ouvido a notícia de Grace costurando Tommy, você ficou furioso.
"Você não pode fazer nada porque eu vou me ferrar por isso." John avisou você, ficando na frente da porta para evitar que você saísse.
"Bem, foda-se, venha comigo então." Você retrucou, passando por ele e indo encontrar Grace.
"Dane-se isso." John murmurou, correndo atrás de você e tentando lhe dar todas as razões para não fazer nada que pudesse colocar você ou qualquer outra pessoa em apuros. Você até esbarrou em Arthur a caminho do Garrison.
"E por que você é tão bonita?" Artur brincou.
"Vou mandar essa cadela de volta para a Irlanda." Você estalou e Arthur sorriu para seu irmãozinho, que sem dúvida estava orgulhoso de sua garota por defender a família.
"Agora isso eu tenho que ver." Arthur e John rapidamente seguiram atrás de você e você abriu a porta do Garrison.
"Onde diabos ela está Harry?" Você gritou e ele apontou timidamente para o canto onde ela estava conversando com Tommy. Claro que ela parou quando ouviu a comoção.
"Ah, aí está a cobra que estou morrendo de vontade de estrangular." Você riu maldosamente.
"S/n aqui não." Tommy estendeu a mão para você, mas com toda a honestidade, ele nunca te assustou. Às vezes ele ficava bastante intimidado por você e não o contrário.
"Não comece, Shelby. Como você pode estar falando com aquela criaturinha malvada?" Você gritou com ele e ele recuou, permitindo que você se aproximasse da loira.
"Quer fazer outra coisa com minha família? Você poderia dizer algo também porque honestamente eu sou uma foda, querida." Você cerrou os punhos.
"Eu não aprecio o jeito que você fala comigo." Ela disse.
"Aprecie isso então." Você deu um soco na cara dela e a derrubou. A porta do pub se abriu novamente e desta vez Polly entrou.
"O que está acontecendo?" ela sussurrou.
"Deixe ela, Tia Polly." Tommy a manteve atrás. O que você não esperava era que Grace tirasse uma arma da bolsa.
"Atire nela e eu vou matar toda a sua família." John começou a se aproximar, mas Arthur o puxou de volta.
"Afaste-se ou eu vou atirar." Ela ameaçou e você ergueu as mãos em defesa, tentando evitar que o sorriso sujo aparecesse em seus lábios.
"Você acha isso engraçado?" Grace lentamente ganhou o equilíbrio e apontou a arma para sua cabeça.
"Bem, tenha misericórdia de todos nós." Polly murmurou, com a mão cobrindo a boca.
"Grace, eu acho engraçado você achar que não há problema em trair minha família por coisas com as quais você não está envolvida. Quero dizer, todos nós sabemos que você queria transar com Tommy, certo? Mas vamos esquecer o tempo em que você tentou. Tentou até mesmo na porra do meu marido." Você cuspiu. Ela estava mais do que zangada neste momento.
"Vá em frente Grace, atire." Você sussurrou e John olhou para você com os olhos arregalados enquanto você montava. "Eu amo Você." Suas mãos tremiam incontrolavelmente.
"Isso é o que eu gosto de chamar de perda absoluta de fôlego em Birmingham." Você riu, chutando a arma da mão dela e depois empurrando-a para baixo para que pudesse alcançá-la.
"Esta é a minha menina." John elogiou, todos suspirando de alívio por ela não ter estourado seus miolos. Agora era sua vez de segurar a arma na cabeça dela.
"Nunca puxe um fedor como esse novamente, uma arma apontada para sua cabeça será a menor de suas preocupações." Você esvaziou as balas não utilizadas nela e foi até o seu marido.
"Deus, eu te amo." John murmurou, esmagando seus lábios nos seus.
