Dying Wish

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"Eu não posso acreditar que ele vai estar aqui em breve." John sorri, beijando a barriga de (S/n) grávida de 9 meses. Ela estava sentada na cama, encostada na cabeceira da cama, enquanto John estava deitado na frente dela entre suas pernas, beijando e conversando com seu precioso filho ainda não nascido. "Papai te ama tanto meu menino." Ele coloca a cabeça em seu estômago e começa a cantarolar a canção de ninar para o pequeno bo peep.

"Ainda pode ser uma garotinha que você sabe." (S/n) ri, passando a mão pelo cabelo de John, brincando com ele. "Sem chance. É um menino, eu posso sentir." Ele estende a mão para lhe dar um beijo nos lábios. (S/n) sabia exatamente o que estava tentando fazer. Ele estava mantendo suas mentes longe do fato de que eles receberam uma mão negra de Changretta. E em sua defesa estava funcionando. Deixando de lado todas as mudanças de serem mortos, só de pensar no futuro que terão com o filho ou filha levanta os ânimos (S/n). Tudo o que ela precisava neste mundo, era John e seu filho não nascido. Nenhum Thomas fudido Shelby, nenhum deles. Eles estavam bem sozinhos.

"Eu não posso acreditar que este será o último Natal só nós dois." (S/n) sussurra, esfregando a barriga. "Oooooo olha!" Ela aponta para o chute que o bebê acabou de lhe dar. Parecia que ele estava dando cambalhotas ali. John coloca a mão na barriga dela e seu rosto se iluminou quando sentiu o chute. "Papai está aqui, baby, estaremos prontos quando você chegar." (S/n) não conseguia superar a quantidade de amor que John podia dar. Ela estava eternamente grata por ele estar sempre lá para ela e pelo que ele tinha feito por ambos.

Uma batida na porta os interrompeu de seu pequeno tempo em família. As sobrancelhas de John franziram em confusão quando ele pulou da cama e pegou sua espingarda. O pânico começou a crescer dentro de (S/n). "Fique aqui." John aponta um dedo para ela. (S/n) esperou até que ele saísse do quarto antes de vestir uma camisola e um roupão e sair em direção à frente da casa. Como diabos ela ia ficar sentada. Teimosia sempre foi algo que John achou bastante frustrante quando se tratava de (S/n). Ele soube instantaneamente quando ele disse a ela para ficar onde ela faria exatamente o oposto.

Com sua espingarda engatilhada na mão, ele abre a porta lentamente, mas apenas para revelar Michael do outro lado. "Ah foda-se é você." John abaixa a arma. "Não tem nada melhor para fazer na manhã de Natal?"

"Tommy quer todos no quintal de Charlie agora, vamos lá." Michael afirma matéria de fato.

"O que vai acontecer, sim? É a porra do Natal." John sai da casa deixando a porta aberta.

"John, não temos tempo para isso, tudo bem, venha para a reunião!" Miguel implora. John aponta para a casa, ignorando cada palavra. "Apenas entre na casa e coma um pouco, Michael." John dá um passo em direção à porta.

"Você diz a Thomas Shelby que nós podemos cuidar de nós mesmos! Tudo bem Michael!" (S/n) sai correndo da casa, enfiando os dedos no peito de Michael. "Eles podem vir qualquer dia (S/n)." afirma Michael. "Eu não me importo! Eu não dou a mínima para o que o Tommy diz, se ele nos queria lá, ele deveria vir para nós dizer, não mandar seu macaquinho!" Ela grita novamente, segurando seu estômago desta vez. John agarra o braço dela, ela se vira para ele e notou o olhar preocupado em seu rosto. "Estou bem baby." Ela balança a cabeça, sua voz indo de 100 a 0 no espaço de um segundo.

"Esta é a porra da máfia de Nova York que estamos falando, certo?!" Não apenas um idiota que atirou com uma arma uma vez!" Michael começa a gritar. John fica na frente de (S/n) de forma protetora.

"Ela está certa. Se ele nos queria lá, ele deveria ter vindo nos buscar. E daí se for a máfia? Nós somos os malditos Peaky Blinder's." John pendurou a espingarda no ombro.

"Não se não estivermos juntos!" Michael grita novamente. (S/n) havia se movido para a porta, descansando contra ela para se apoiar, pois podia sentir a tensão em seu estômago por causa do estresse e dos gritos. Ela estava observando o John's cada vez mais. Esperando que ele se mantenha firme. Ele olhou para longe, ignorando Michael, e franziu as sobrancelhas pela segunda vez naquele dia.

"(S/n) Fique em casa!" John grita, balançando sua espingarda na frente dele e começa a atirar. Michael saca uma arma, mas não foi rápido o suficiente. (S/n) parecia ter acertado muitos tiros em tão pouco tempo, segurando sua barriga enquanto assistia a cena antes dela se desenrolar. Ela viu John ser atingido várias vezes, ele cambaleou para trás antes de cair no chão, Michael foi atingido e também caiu no chão de dor.

"JOHN!" (S/n) gritou, correndo em direção ao corpo do marido. As lágrimas escorriam por seu rosto. Ela olhou ao redor, mas não conseguiu ver ninguém. Os atiradores partiram tão rápido quanto chegaram. (S/n) segurou a mão de John, seu lábio tremendo quando a camisa dele começou a encharcar muito sangue.

"(S/n)... é um menino." John ofega, tentando colocar suas palavras para fora. "Chame ele de John ok, você vai amar?" Ele luta. "Eu... a-... amo você." (S/n) grita quando John dá seu último suspiro. Suas mãos ficam moles nas dela enquanto ele sangra no concreto embaixo delas. "John, não... não, eu preciso de você, por favor... por favor, volte." Ela soluça em seu peito vermelho sangue. Ela sentiu como se seu coração e ela tivessem se partido em dois. Foi apenas meia hora antes, eles estavam felizes na cama, beijando e conversando com seu filho ainda não nascido. Ela se agarra ao estômago, mas também ao corpo morto de seu marido, sem nunca querer soltá-lo.

"Eu te amo para sempre e sempre." Suas lágrimas haviam manchado suas bochechas, assim como as de John delas caindo em seu rosto. Ela ficou sentada em silêncio, até que finalmente as pessoas apareceram. Uma ambulância para ajudar Michael, que ainda estava vivo, e alguém do necrotério que pegou John.

***

O bebê nasceu dois dias depois.

Um menino saudável.

O nome dele? John Kenneth Shelby.

Kenneth em homenagem ao pai de (S/n)

John em homenagem ao seu falecido marido. Concedendo seu desejo moribundo.

Imagines John Shelby Where stories live. Discover now