Você era a filha de 16 anos de John Shelby, a poucos dias de fazer 16. Sua mãe, Martha, morreu, deixando você com seu pai e três irmãos muito mais novos. Isso foi até que ele foi forçado a se casar com Esme. Uma mulher que veio da família Lee.
"Ele não se importa comigo agora que ele a tem." Você suspirou para a garçonete Grace.
"Tenho certeza que isso não é verdade, Srta. Shelby." Ela disse.
"Diga-me, quando foi a última vez que você viu eu e meu pai rindo naquela cabine?" Você perguntou a ela e ela olhou para você com simpatia.
"Acho que não me lembro de vocês dois na cabine." Ela admitiu.
"Exatamente. Apenas um par de anos atrás, é estar do lado do meu pai depois que ele voltou para casa da guerra. Você poderia dizer como um ímã. Mas agora, eu sou pó para ele." Ela não sabia o que dizer e você não podia culpá-la.
"Ai está ela." Você ouviu seu tio Arthur entrando no pub ao lado de Tommy. Você revirou os olhos e fingiu que não os conhecia.
"Você não deveria estar em casa com seu pai?" Tommy perguntou, entregando-lhe um cigarro.
"Se eu quisesse em casa com ele, eu já estaria lá, tio Tom. Ele está muito ocupado transando com sua nova mulher e agora eu perdi meu pai por causa de suas negociações estúpidas." Você estalou.
"E nem tente me dizer que ele se importa porque ele não falou comigo quando eles se casaram. Há quanto tempo foi isso? Ah sim, seis semanas. Seis semanas inteiras e meu pai não se fala comigo uma vez. Então aqui está para você." Você levantou seu copo e o bebeu.
"S/n não seja assim." Arthur deu um tapinha em seu ombro, mas você deu de ombros.
"Tudo que eu quero é que meu pai se importe comigo novamente." Você chorou, escorregando da banqueta e saindo correndo. A sorte claramente não estava do seu lado porque você entrou so para Esme e seu pai. Ele não disse uma única palavra para você e nem ela. Tommy e Arthur estavam lá para ver também.
"Eu pensei que ela estava exagerando e agora eu vejo o quão ruim foi a ideia do seu casamento." Tommy contou ao irmão mais novo.
"Que porra você está falando Tom?" perguntou John.
"Sua filha está prestes a quebrar porque você não falou com ela." Artur disse a ele.
"Isso não é verdade. " Esme riu.
"Quer saber uma coisa, pai?" Você gritou, sentindo aquele impulso ultra de confiança. Todos se voltaram para você.
"Desde que mamãe morreu, você realmente não dá a mínima para mim, não é? Esme estava no lugar certo, e agora você vai começar uma nova vida com ela e ter mais filhos. Eu cansei. Cansei de fingir que não preciso do meu pai porque eu preciso. Mas você, você me deixou e eu não posso lutar contra isso." Você disse a ele e com isso você foi embora. Você foi direto para sua casa, onde sabia que seus irmãos mais novos estavam.
"S/n." Todos arrulharam, correndo até você e abraçando seu joelho. A babá sorriu para você e deixou você ficar com seus irmãos.
"Porque voce esta chorando?" Seu irmão mais novo perguntou e você enxugou as lágrimas rapidamente.
"Não se preocupe querido. Todos vocês jantaram?" Você perguntou e todos concordaram.
"Quando o papai volta para casa?" Essa era a pergunta que você nem queria responder.
"Ele está aqui?" Uma voz atrás de você falou. Olhar para trás teria feito você se separar, então você manteve seu foco no fogo queimando na sua frente.
"Me desculpe S/n. Eu sinto muito pra caralho."
