Capítulo 05 - Parte 1

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OLÁ AMORAS!!!!

Boa noite a vocês, hoje quero desejar FELIZ ANIVERSÁRIO para minha princesinha apimentada Sara Yasminne! Pimentinha, que Papai do céu a abençoe sempre!!!!! ♥♥♥


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Três dias haviam se passado desde a última vez que eu vira um Becker, ambos me deixaram em paz. E embora tivesse tido a impressão que Christopher poderia ser um bom amigo, os avisos de Damy serviram para que eu o desejasse bem longe também. Era quinta, dia da quimioterapia de Ben, chegamos ao hospital à tarde, depois da escola, ele já me olhava com a carinha de choro, detestava as sessões de quimioterapia, seu lindo cabelo negro, que antes o fazia parecer um índio, já estava ralo, sabia que não poderia adiar muito ter de raspá-lo por completo, mas não o faria enquanto Ben não me pedisse.

Segurei forte sua mão e entramos no hospital, para receber a notícia que as sessões seriam reduzidas, devido ao número de crianças e a falta de estrutura para atendimento. Ele não tinha mais as sessões naquele dia. Aquela notícia acabou comigo. Os remédios já não estavam funcionando, e ainda iriam diminuir as sessões dele. Tive vontade de correr dali, e chorar, extravasar a raiva que eu estava sentindo, mas não podia. Tinha que ser forte pelo meu menino.

— Mas, e as doações? — perguntei.

— São poucas. Quase não dá para fazer melhorias na oncologia. Eu sinto muito, Gabriella.

Peguei Ben pela mão, fingindo que estava tudo bem. Ele estava muito feliz porque não iria mais tantas vezes ao hospital. Foi aí que avistei Richard, conversando com o médico de Ben. A raiva que eu sentia dele, misturada ao ódio que ele me despertava me assaltaram assim que o vi. Parti para cima dele sem me importar se estávamos em um hospital. O que ele achava que estava fazendo perto do médico de Ben?

— O que você está fazendo? — perguntei e já fui com os punhos cerrados em sua direção, que segurou tranquilamente minhas duas mãos.

— Me desculpe, doutor, ela anda um pouco irritada — falou calmamente com o doutor Ferraresi.

— Ela anda nervosa ultimamente, deve ser por causa dos remédios — falou o médico e Richard o olhou com uma expressão de curiosidade. — Os remédios que o Benjamin tem que tomar estão em falta. — Ele explicou e Richard assentiu.

Então pediu licença ao doutor e me arrastou para um canto. As lágrimas já escorriam pelos meus olhos, eu estava furiosa, queria matá-lo.

— O que pensa que está fazendo? Não fui clara o bastante? Não entendeu que não pode se aproximar dele? O que mais quer tirar dele? Veio tirar seu tratamento também?

Ele me apertou em seus braços contra a minha vontade.

— Gabriella, acalme-se, olha a besteira que está falando.

Eu consegui me soltar dele. E o empurrei.

— Eu te odeio, com todas as forças da minha alma. Você é um lixo, Richard, está muito abaixo de um ser humano. Você devia ir para o inferno e mesmo assim não sentiria a dor que causa às pessoas. Maldita hora que eu atropelei você, eu devia tê-lo matado!

A expressão dele me fez finalmente calar a boca. Seus olhos pareceram lacrimejar, e ele baixou a cabeça, cobrindo-os com as mãos. Depois respirou fundo e me olhou, parecia acabado.

— Seu ódio por mim não é novidade, e mesmo assim eu não vou desistir de você! Eu disse que ainda podia machucá-la e a alertei que a culpa seria sua, foi escolha sua.

Redenção - DEGUSTAÇÃOحيث تعيش القصص. اكتشف الآن