Capítulo 05 - Parte 2

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Meninas, esqueci de dar um aviso: Caso apareça alguma frase repetida, cortada, ou qualquer erro assim, é bug do wattpad. Estou postando bem pequenos os capítulos pra não dar erro, mas se mesmo assim der, é só atualizar o capítulo. Se mesmo assim não abrir, não desista! Tira a história da biblioteca e adiciona de novo... Mas adiciona de novo, hein! rsrsrs

bjim ♥

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À noite, estava no Hot Point, para uma quinta-feira estava com um movimento bem grande. Tudo por conta de uns universitários da faculdade local que estavam comemorando o fim do primeiro semestre. Lembrei-me com saudade da época em que eu também saía com Isabel e Deivid para comemorar o fim de cada período da faculdade. "A época em que você tinha uma vida", pensei. Mas eu tinha uma vida agora, tinha Ben, e era tudo o que importava.

Quando faltava pouco para as 2h, estava servindo uma das mesas dos estudantes, o time de futebol, quando um deles virou-se totalmente bêbado em minha direção.

— E aí gatinha, qual o preço?

Ignorei seu ato de pura idiotice alcoólica e continuei recolhendo os copos da mesa. Era o que todos pensavam das meninas que trabalhavam no Hot Point, Layla e Dayse eram excelentes e sensuais dançarinas que enchiam a casa nos fins de semana. Havia apenas eu e a Rute de garçonetes, o resto do pessoal era masculino. O que Layla e Dayse faziam fora do Hot não era da minha conta, mas os boatos iam longe sobre nós quatro, as garotas do Hot. Lembrei-me de Richard gritando que eu era chamada de uma coisa que não era. Como se eu fosse me incomodar com aquilo. Que pensassem o que quisessem, não me importava.

Afastei-me com a bandeja, e o rapaz, alto e moreno, levantou-se da mesa e segurou meu braço, quase me fazendo derrubar todos os copos. Consegui tirar o braço de suas mãos e me afastei, mas assim que saí de perto da mesa, o rapaz havia me seguido e me puxou pela cintura derrubando cerveja na minha roupa. Isso acontecia com tanta frequência, que eu já nem falava palavrões. Desvencilhei-me de suas mãos novamente, mas quando me virei, trombei em outro rapaz do time de futebol. Ele era bem mais alto que o primeiro e bem mais forte. A camisa de manga curta deixava à mostra as tatuagens que cobriam seu braço, ele passou o braço pela minha cintura e sorriu.

— Por que a pressa, docinho?

Percebi que ele não estava bêbado, tentei me soltar, mas ele era bem mais forte. O outro que estava tentando me agarrar antes, prostrou-se atrás de mim passando a mão trêmula pela minha barriga e a descendo. Consegui impedir com a mão direita que ele alcançasse onde pretendia e gritei por Carlo, mas a música muito alta não permitia que ninguém me escutasse.

— Com medo? — perguntou o grandalhão aproximando-se mais de mim.

Preparei-me para lançar os copos e a bandeja na cabeça dele, mas ele foi mais rápido e bateu a mão na bandeja jogando tudo para o alto e fazendo um estardalhaço de copos se quebrando. Algumas pessoas finalmente olharam, mas não pareceram perceber o que exatamente estava acontecendo. Eu ia correr quando ele me soltou para bater na bandeja, mas ele me puxou novamente pela cintura e começou a beijar meu pescoço, tentei chutá-lo, mas suas pernas eram muito altas e minhas joelhadas fracas não faziam efeito algum. Eu me desviava das tentativas dele de alcançar minha boca enquanto o de trás puxava meu cabelo, deixando meu pescoço à mostra para que o grandalhão se aproveitasse. Quando ele segurou minha cabeça entre as mãos para me beijar, ouvi uma voz atrás dele:

— Tire as mãos dela!

No minuto seguinte, ele havia sido puxado e me soltou de uma vez. Com o impacto, caí no chão, em cima do bêbado, que gritou de alegria. Olhei para cima sentindo uma dor no braço, e vi Richard socando o rosto do grandalhão, ele estava furioso, dava um soco atrás do outro, sem se importar com a plateia que agora assistia. Bem que o estudante abusado merecia aquela surra, mas Richard não estava com intenção de parar, ia acabar matando-o. Eu me levantei para tentar impedi-lo e o bêbado atrás de mim me agarrou pela cintura me derrubando de novo. Gritei, e não sei como ele conseguiu ouvir, mas Richard virou a cabeça no mesmo instante, finalizando o grandalhão com uma joelhada enquanto levantava pela camisa o bêbado atrás de mim. Queria gritar que ele estava bêbado, mas Richard percebeu e apenas deu alguns socos em seu rosto, jogando-o no chão, quando Carlo apareceu aos berros vendo a bagunça. Richard o ignorou e me levantou do chão, me levando no colo para fora do bar.

Redenção - DEGUSTAÇÃOWhere stories live. Discover now