capítulo 42

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oiii. eu mudei de capa. no entanto, de já aviso que será sujeitado a outras mudanças. não vou aquietar o cu enquanto eu não encontrar uma que combine com a história. só isso msm

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Não ousei olhar para trás, porque olhar para ele havia se tornado difícil. Mas eu sabia que não iria preservar isso por certo tempo. Agora que estou com o paletó cobrindo os ombros, sinto menos frio.

Aqui está tão silencioso que só é possível ouvir o som da noite. É claro, que há os ruídos atrás de nós. Mas isso quase não é notável. Thomas assim como eu, não disse nada. Tudo tão quieto. Tudo tão remanso.

— Bela noite. — ele quebrou o silêncio.

Fiquei de boca fechada. Evitando ao máximo olhar para ele.

— Você está linda.

Ouvi o som do isqueiro e a pequena luz laranja brilhando atrás de mim. Thomas estava ascendendo um maço de cigarro.

— Não deveria fumar aqui. — falei quase inaudível.

— Então você sabe falar?

Thomas assoprou a fumaça de sua boca. Ele tossiu por uns segundos e eu imaginei como estaria seu pulmão, agora.

— Pelo visto você está adorando essa festa. — ele disse e fiquei impressionada. Sua voz está mais rouca do que o normal.

Fiquei imaginando entre responder o que disse, ou deixá- lo ser dominado pela sensação de frustração.

— Conhece os meus pais? — tomei coragem para perguntar.

— Seus pais? Ah, conheço.

— Você nunca disse isso...

— E por que eu diria?

E por que não? Fiquei imaginando.

— Não sei.

Lá no fundo só queria ter coragem para perguntar a ele, como. Mas não quero manter conversa com Thomas. Honestamente, só queria que ele fosse embora e me deixasse chorar por ele, em paz.

— Os seus pais são... conhecidos do meu pai. — explicou.

— Desde quando?

— Desde sempre. — ele assoprou a fumaça pelo ar de novo.

— Interessante.

Thomas não disse mais nada. Tudo calou- se de novo. Nós dois parecíamos dois estranhos. Posso sentir isso pairando pelo ar.

Ocasionalmente, eu piscava para conter a água dos olhos. Como se estivesse muito impaciente, arranquei o enfeite de cabelo que segurava os fios em um coque. E as mechas onduladas caíram sobre o meu rosto. Balançaram com o vento.

A última noiteOnde as histórias ganham vida. Descobre agora