De todos os loucos do mundo.

사랑과 연인 1

Sehun e Luhan se conheciam desde sempre, no início se encontraram em um parquinho de bairro na China e acabaram virando melhores amigos. As mães dos dois se apaixonaram à primeira vista e viraram também melhores amigas. Como Sehun e sua família só foram para a China de passagem, tiveram que voltar para a Coréia e acabaram levando a família de Luhan de lado.

E isso gerou uma convivência exemplar entre o alfa mais novo e o ômega. O único problema deles foi a puberdade, com a puberdade Luhan quis sair com vários alfas e Sehun também, mas com betas ou ômegas.

E isso resultou em brigas, bestinhas mas que machucaram o coraçãozinho de ambos.

[...]

O mais preocupante era fingir estarem bem aos pais, e o pior era aguentar as piadinhas de estarem namorando.

Um dia isso pesou e eles realmente namoraram.

Mas obviamente eles dois eram imaturos demais e tudo acabou piorando. Luhan não podia ver Sehun com ninguém que achava traição e Sehun fazia a mesma coisa.

Desgastou totalmente o que eles sentiam.

Mas não quer dizer que após o término eles não fodiam nem ao menos se beijavam. Pois era nítido que ambos tinham aquele desejo.

E no ensino médio eles voltaram com tudo, mas dessa vez a promessa era não ultrapassar barreiras e principalmente: Sem relacionamento.

[...]

Luhan e Sehun fodiam em uma sala vazia da escola, uma praticamente separada por não ser usada a muito tempo.

Luhan estava sendo praticamente empurrado contra a mesa do suposto professor e Sehun o fodia tão bem, nossa! Tapas e puxões de cabelo eram constantemente escutados e feitos, deixando o chinês bem mais sensível.

Quando gozaram passaram um tempo em silêncio, absorvendo o fato de estarem novamente descontando tudo em sexo e esquecendo as palavras.

— Foi muito foda, literalmente.

Luhan disse já ajeitando seus jeans para ir embora, mas surpreendentemente foi interrompido por Sehun.

— Olha, a gente precisa conversar.

Sehun disse, tentando ser o máximo calmo no momento. Luhan tremeu pois temia ser um assunto sério demais.

— Fala então, Sehun.

Para Sehun, doía não escutar um apelido carinhoso ou mais afeto no toque do ômega. Doía mais do que ele mesmo queria, ou podia admitir. Já Luhan também sentia falta, mas agora sentia medo de se machucar.

Era difícil demais para aceitar. E tudo de era demais para conseguirem controlar tão cedo.

[...]

Jackson e Jinyoung são o típico contrário. Enquanto Jinyoung tenta se manter sempre centrado, estando dentro de todas as normas possíveis, obedecendo regras, sendo muito educado e um aluno exemplar demais, Jackson é o oposto, só era bonito e sabia jogar muito bem.

Mas Jackson era caidinho pelo ômega, desde sempre.

Achava muito bonitinho o Park ser daquele jeitinho. "Sei lá, ele é.. Não sei, mas ele é fofo. O jeitinho que ele faz um bico nos lábios quando está irritado é muito beijável" Foi isso que Jackson Wang tinha falado na hora que foi perguntado.

Já Jinyoung achava Jackson uma má influência e muito chato, mais para insuportável. O que era uma pena pois quando eles se beijavam quem sempre perdia a marra era Jinyoung, outro ponto que Jackson ama nele.

Na verdade não há muito o que pensar, Jackson ama Jinyoung e Jinyoung ama Jackson apesar de fingir que não.

Uma coisa característica do Wang é ser desastrado e esquecido, o coreano odeia isso. Sempre dá um desconto nas primeiras vezes da semana, mas depois disso ele detesta. Pois Jinyoung sabe que Jackson é como uma criancinha, e sem um responsável do lado ele vai procurar professores.

Uma vez Jackson quebrou uma caneca e o perguntou se dava pra consertar com cola. Quis matar o chinês de raiva, mas conteve a vontade.

Mas não podia negar, somente nos braços do alfa que sentia todo o peso de ter que ser sempre perfeito escorregava pelo seu corpo e ia até o chão. Somente o alfa fazia o ômega sair dessa coroa e do trono.

E tudo isso apesar de novo era muito bom, pra caralho.

[...]

— Sabe Jinyoungie, eu amo você.

Jackson falou, quebrando um silêncio confortável, e Jinyoung riu, batendo de levinho no peitoral do atleta.

— Você é viciado em mim, quase um fã.

Wang gargalhou, mas fez questão de concordar. Seria o fã número um de Jinyoung para sempre.

Era bom estar ali, era bom estar ao ar livre com Jinyoung e não se importava de parecer um besta agora, sentia vontade de correr atrás de Jinyoung e de externar isso.

Era viciante. Não sabia o porquê, mas não sentia um pingo de vontade de parar. Poderia passar horas ali, naquela vibe e com a pessoa que mais ama, que nem perceberia.

Lembrou de como era interessante no início, apesar de ter a possibilidade de uns tapas aqui e ali. Amava tudo isso, e realmente queria estar lado-a-lado com Jinyoung.