Capítulo 20

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"No último fim de semana Prudence Featherington se tornou Prudence Holux, casando-se com a ex-estrela mirim Robert Holux. Em uma festa luxuosa, a socialite e o ator (ainda podemos chamá-lo assim?) eles contaram com mais de quinhentos convidados, entre eles a elite londrina, atores, cantores, diretores... Mas de todos os Bridgertons presentes, a letra C não se encontrava. Portia Featherington era bastante evasiva quando lhe perguntavam sobre o ex-genro. Parece que ela perdeu a maior fonte de orgulho. Mas não temam! Ela estava determinada a convencer Jeremy Rokesby a conversar com sua filha Phillipa. Será que Portia conseguirá emplacar uma das pimpolhas em uma família tradicional? Cenas para os próximos capítulos. "

Instagram da Lady Whistledown, última semana.

— E então, Penelope? — A doutora Chris Jackson a encarou, sentada na poltrona em frente ao sofá em que Penelope estava.

— Então o que?

— Você está a cinco minutos calada. — Penelope tinha sentimentos conflituosos com relação a sua psicóloga. As vezes ela a adorava. As vezes nem tanto.

— Não sei. Nada realmente aconteceu essa semana. Sinto que não tenho nada para falar. Eu fui do trabalho para casa. Nada de novo no trabalho. Nada de novo em casa.

— Certo. — Jackson a encarou e Penelope ficou inquieta. — Bom, Penelope, tem alguns meses que nós estamos nos vendo.

— Sim.

— E você veio me procurar por um motivo.

— Eloise me obrigou. — Doutora Jackson sorriu.

— Mas você continuou vindo. — Penelope suspirou.

— Sim, eu sei.

— Nós conversamos sobre sua família, seus amigos, seu ex, seu trabalho. Então eu queria te fazer uma pergunta.

— Eu odeio suas perguntas. — Penelope respondeu encarando a mulher. As tranças dela estavam presas em coque. Ela tinha sido indicação de Eloise, que havia estudado com ela e considerava a doutora Jackson uma colega que ela trocava figurinha, já que as duas seguiam a mesma linha de trabalho, então quando Eloise ligou, meses atrás, para Chris Jackson e pediu que ela aceitasse a Penelope como paciente, a mulher deu um jeito. Então não é como se Penelope se sentisse confortável para simplesmente desistir. Sem contar que terapia era uma coisa... esquisita. As vezes era muito bom, mas tinha dias que ela voltava para casa com mais coisa na cabeça do que chegou. Ela suspirou mais uma vez. — Está bem.

— O que você quer?

— O que eu quero? Como assim?

— Da vida. O que você quer? Quais são seus planos para o futuro? Você disse que está feliz com sua carreira, você tem um emprego que gosta, o que é mais do que a maioria das pessoas. Você tem uma situação financeira confortável. Então, o que está faltando? O que você quer?

Penelope a encarou.

O que ela queria? Colin. Colin era a única coisa que ela queria. Mesmo quase seis meses tendo passado desde que eles terminaram, mesmo a vida tendo seguido... Ela pensava nele constantemente. Ela sentia falta dele diariamente. Mas ela ficou com vergonha de falar sobre isso. Eloise e Benedict evitavam falar dor irmão para ela, então ela quase nunca conversava sobre Colin. As pessoas acreditavam que ela tinha seguido em frente. É claro que ela tinha falado sobre ele e o término nas primeiras semanas de terapia, mas até lá o assunto morreu. Ela não queria ficar conhecida como a pessoa que era apegada ao passado, incapaz de seguir em frente.

— Ahn... — Penelope não respondeu nada. — Não sei.

— Você tem um plano para o próximo ano?

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