Epílogo

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Um ano e três meses depois

Colin estava ansioso, nervoso e morrendo de saudades. Aquela seria a última vez que ele aceitaria um trabalho tão longo. Ficou quatro meses inteiros longe de Penelope, e parecia uma vida, mesmo que eles se falassem sempre que possível. Ele tinha passado os últimos quatro meses na Amazônia brasileira, então nem sempre tinha sinal. Penelope estava trabalhando na sequência de seu livro, que seria lançado em três semanas, um thriller policial com romance voltado para o público de jovens adultos. Ele já tinha lido, é claro, e estava ansioso para ver o que mais ela tinha escrito. Estava ansioso para vê-la. Ele tinha grandes planos para aquela semana.

Quando pegou suas bagagens da área de embarque, viu Penelope parada, segurando uma placa escrito "O amor da minha vida". Ela usava um chapéu de motorista e ele sorriu ao vê-la Como estava coma câmera pendurada no pescoço, sua reação natural foi bater uma foto. Foi quando ela a viu. Ela saiu correndo em sua direção, deixando a placa cair no caminho e se atirando nos braços dele. Colin a apertou contra o peito, depois que ela o soltou, ele a beijou com intensidade.

— Você está de volta, você está de volta. — Ela repetiu.

— Eu estava morrendo de saudades. — Ele falou a abraçando novamente. Tinha certeza que estavam fazendo uma cena, pessoas filmando, mas ele não ligava. — Como você está?

— Olha só para você, todo bronzeado. E essa barba! — Ela segurou o rosto dele. — Eu senti tanto sua falta.

— Não mais que senti a sua. Cadê minha placa? — Ele perguntou soltando ela e segurando sua mão.

— Ali. — Penelope riu, e eles foram até lá, pegaram a placa e seguiram para o carro. Penelope tinha vindo dirigindo o seu carro, que era uma SUV, o que ele achava bonitinho, ela era pequena perto do carro. Ele bateu a mão no bolso do casaco, para checar se o anel ainda estava ali. Tinha tirado da mala, pois sabia que iria xeretar tudo quando eles chegassem em casa.

Ele colocou as malas no bagageiro, e ela o encarava sorridente. Seus cabelos estavam compridos novamente, mas ela tinha voltado a cortar a franja. Ela usava um terninho, o que fez ele pensar que talvez ela tivesse alguma reunião em breve.

— E então? — Ele falou quando os dois entraram no carro. — O que eu perdi desde a última vez que nos falamos?

— Bom, seus irmãos descobriram os planos de Eloise de se casar essa semana no cartório, e agora sua mãe exige, ao menos, fazer uma pequena recepção sábado a noite, após a cerimonia, que todos se convidaram. — Colin tinha voltado mais cedo justamente por isso. Eloise tinha planejado se casar no cartório, sem grandes festas, mas queria que ele e Penelope fossem sua testemunhas, visto que Colin e Phillip tinham se tornado bons amigos no último ano.

— Como descobriram?

— Sua mãe estava desconfiada então ela subornou Oliver. — Colin gargalhou.

— Lá se foi a ideia de casamento íntimo da Eloise.

— Tão íntimo quanto um casamento com um Bridgerton pode ser. — Penelope respondeu.

— E as crianças? — Colin perguntou.

— Edmund e Charles estão gripados. Não se sabe quem passou para quem. Oliver e Amanda estão empolgados com o casamento. Dormiram lá em casa na última sexta. Aliás, Amanda descobriu seu quarto de revelação, e ela está cheia de perguntas que eu não soube responder, provavelmente você vai passar por um interrogatório. — Colin sorriu.

— Tudo bem. E você? Alguma reunião importante hoje, ou esse terninho é só para mim?

— Eu tive, uma hora atrás. Sobre o lançamento. Nem acredito que já é no final do mês.

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