A protegida do Rei.

7

Eu não sei porque esse sentimento se possuía mais em meu coração por Violeta, mas eu estava completamente obssecado por ela querendo estar ao seu lado o tempo todo. Mesmo que fosse para ela ficar de cara feia ou descumprir minhas ordens.

Ela é tão linda, como o seu corpo magro e seus cachos caindo pelo seu rosto. Seus olhos esmeraldas me deixam complemente hipnotizado... Quero ela todos os dias.

Mas ao mesmo tempo que sinto coisas boas, fico bravo quando ela me desrespeita, todas as mulheres tem que obedecer os seus homens. Pelo menos é assim que acontece aqui em nossa realeza.

Quando foi a hora do jantar, ela desceu com a cara inchada. Estava com um vestido simples branco, não parecia ser as roupas que comprei para ela.

__ Por que não está usando as roupas que lhe dei?__ pergunto enquanto ela se senta.

__ Eu não sou obrigada a usar as roupas que me deu. Sente-se incomodado com as minhas roupas simples?__ ela pergunta.

__ De forma alguma.__ me virei para a cozinheira que olhava tudo.__ pode servir-nos, Margareth.

A senhora começou a nos servir e quando terminou, a liberei. Comecei a comer e vi que Violeta não tocava em seu prato.

__ Não lhe agrada?__ perguntei bebendo um pouco de meu suco.

__ Eu não estou com fome.

__ Por isso está tão magra.__ dei risada.__ está parecendo uma caveira desse jeito.__ quando seus olhos pararam em mim, percebi que falei besteira.

__ Você não tem que dar opiniões sobre o meu corpo, ele não é seu e nem de ninguém! Quem tem que gostar dele assim sou eu, não você.__ ela fez a menção de levantar, mas eu segurei seu braço.

__ Não deves sair antes do Rei.__ ela deu uma risada.

__ Sabes muito bem que não ligo para isso, se tiver incomodado me mate.__ ela puxou seu braço e caminhou para longe de mim.

Os guardas reais que estavam ali ficaram surpresos olhando para ela. Só em ver o meu rosto de desaprovamento, ficaram olhando para o nada.

Me levantei indo atrás dessa... Impetulante!

__ Onde ela está?__ perguntei para o meu mordomo.

__ Biblioteca senhor.

Segui para a biblioteca e fechei a porta com força, olhei ao redor vendo ela no segundo andar da biblioteca. Subi com raiva, batendo os pés para ela ficar ciente de que eu estou ali.

Vi ela em uma escada pegando um livro em uma prateleira. Me olhou de relance e falou:

__ O que queres? Brigar novamente? Ou... falar da anatomia do meu corpo humano?

__ Não foi certo de minha parte querer opinar sobre seu corpo, até porque eu gosto dele.

Me aproximei de sua escada e olhei para cima, acabei vendo suas pernas subindo até suas nádegas.

__ Ei! Seu tarado desgraçado!...__ ela tentou descer de pressa, mas acabou tropeçando e caindo em cima de mim.

Minhas costas doeu muito! Seu rosto ficou contra o meu peito e seus cabelos cobrindo sua face. Ela levantou a sua cabeça devagar e eu afastei seus cabelos de seu rosto.

Nossos olhos se encontraram, vi sua pupila dilatar ficando maior que seus olhos cor de esmeralda. Quando eu ia aproximar nosso lábios, ela piscou algumas vezes parecendo sair de um transe.

__ O que diabos você pensa estar fazendo?__ ela se levantou rapidamente.

__ Nada, esmeralda.

__ Esmeralda??? Sabes muito bem que meu nome é Violeta, por acaso ficou louco depois da queda?

Eu dei risada me levantando e batendo a mão em minhas roupas. Vi suas bochechas vermelhas, seu coração subia e descia.

__ O que foi? Estou mexendo com você?__ perguntei me aproximando de seu corpo e passando uma mão por sua cintura fina.

__ Para.__ ela tentou tirar minhas mãos dela, mas eu não soltei.__ para...

__ Você tem me deixado louco, dês do dia em que vi você implorar por misericórdia.__ falei bem próximo de seu rosto.

__ Você gosta de jogar em minha cara que foi misericordioso pelo menos uma vez em sua maldita vida?__ sua voz estava rouca e eu fui afetado por suas palavras.__ de eu fosse rainha, não seria boa só por algumas pessoas, ainda mais aquelas que tem dinheiro. Muitos sem dinheiro tem mais corações do que os da sua laia!

Ela me empurrou e eu fiquei chocado, ela tem uma língua tão afiada. Acho que o fato dela não ter medo de mim me deixa mais apaixonado por ela.

__ Se eu fosse você seria mais agradável, seu irmão ainda está sobe os meus cuidados.

__ Você sempre fala isso, mas não tenho uma prova que esteja falando a verdade.__ ela não estava duvidando de minhas palavras?... Estava!?

__ Eu irei traze-la suas provas, mas terá que me respeitar.__ digo e ela bufa.

__ Eu não sou sua filha para lhe respeitar.

__ Mas sou seu rei, mereço seu respeito. Mereço não, é mais que o seu dever.

Dou as costas para ela e caminho até o meu quarto. Aviso meu mordomo que prepare meu cavalo, irei até José buscá-lo para que ela veja a sua prova.

Coloquei uma roupa própria para montar e fui até o meu cavalo, Marlin.

Comecei a cavalgar até o lugar onde José estava, contratei uma mulher para que ficasse cuidando dele.

Parei o cavalo em frente a casa dela, logo a vi regando suas plantas. Ela me olhou sorrindo quando me viu e caminhou até mim.

__ Majestade.__ ela faz a referência.__ o que devo a sua honra?

__ Vim buscar José, Dionísia.

__ Oh, já? Quer entrar e comer um pedaço de bolo com um chá? Acabou de sair.

__ Não, só traga o menino.

Ela concordou com a cabeça e saiu fazendo a referência. Fiquei esperando um tempo e logo vi um menino de cabelos negros e branquinho andando até mim. Ele abraçou a senhora e vejo até mim. Fez a referência e eu ajudei ele a subir no cavalo.

__ Vou ver a minha irmã?__ ele pergunta com um sorriso virando o rosto para trás.

__ Sim.