Epílogo

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Estava me preparando para dormir quando ouvi a campainha tocando. Quem seria neste horário? Já estava tarde.

José estava na cama dormindo e Júlia não viria esse horário para minha casa... Viria?

Desci com um certo medo, peguei a faca que estava na gaveta e fui andando calmamente até a porta. Movi a chave bem calmamente, um ladrão não iria apertar a campainha, pelo menos eu acho. Quando a porta abriu, eu apontei a faca na barriga da pessoa que ficou assustada levantando as mãos. Meu coração quase parou, era ele ali... Ele estava ali!

Fui abaixando a faca que estava apontada para sua barriga devagar, ele abaixou os braços e ficou me olhando com o seu olhar penetrante. Seu olhar foi caindo por todo o meu corpo, eu só estava com um pijama simples que havia comprado, um shorts e uma blusa de alça. Cruzei meus braços na altura de meus seios quando vi que ele parou o olhar ali.

__ O que faz aqui?__ perguntei tentando fazer minha voz sair firme.

__ Sua avó pediu para mim trazer isso.__ ele levantou o pode que estava em suas mão, não havia nem percebido.

Peguei o pote de suas mãos, ele respirou fundo e soltou pela boca. Eu pude olhar melhor para ele, ele estava magro, mas não estava como algum meses atrás. Suas mãos tremiam, ele estava tão lindo, eu sempre o achei lindo.

__ Fale a verdade, por que estás aqui?__ perguntei.

__ Posso entrar? Estou com frio.__ eu concordei com a cabeça dando espaço para ele entrar.

Vi que ele trazia uma mala, ele veio para cá para ficar comigo?...

__ Pode falar agora, estou com sono e quero dormir.__ digo séria.

__ Vio...__ ele respirou fundo e olhou para as suas mãos, depois voltou sua atenção totalmente focada em meu rosto.__ Violeta, eu amo você. Eu amo tanto você que me machuca, eu sinto o nosso amor em minha pele, eu sinto aqui dentro, em todo o meu corpo e meu ser.__ enquanto ele de declarava, dava passos para frente e meu coração batia como uma escola de samba.__ quando vamos parar de fingir que isso não aconteceu, que isso acontece, vamos parar de ser imaturos e vamos encarar a verdade. Nascemos um para o outro.

Quando dei por mim, já estávamos cara a cara, sua respiração batendo em meus cabelos por conta da diferença de altura. Sua mão adentrou em meus cabelos, apertando eles pela nuca, eu já estava totalmente entregue para ele. Nossas bocas ficaram grudadas uma na outra, quando passou a língua pelos seus lábios, ela tocou os meus também me deixando totalmente energizada.

__ Você quer que eu vá embora?__ ele perguntou roçando nossos lábios.

Eu não consegui responder, eu o queria para mim, eu sempre quis. Dês do momento em que eu tive que implorar por minha vida a ele, dês do dia em que ele me salvou da morte.

__ Preciso que você me responda.__ ele falou distribuindo beijos pelo meu rosto.

Meus olhos que se mantiam fechados o tempo todo, foram abertos. Eu olhava em seus lindo olhos castanho, minha mão foi repousada em seu rosto, calmamente acariciei a barba por fazer.

__ Eu quero que você fique, comigo.__ ele sorriu finalmente atacando meus lábios.

Nos beijamos profundamente, eu sentia tanta falta de seus lábios. Ele tocava todo o meu corpo, minha cintura, meu seios, minha nádegas, minhas coxas. Nos beijávamos desesperados, eu queria mais dele, queria ele dentro de mim.

__ Vamos para o meu quarto.__ falei separando nossos lábios.

Ele segurou em minha mão e eu caminhei em sua frente, o guiando para o meu quarto. Sentia seus olhos esfomeados me comendo com os olhos, me sentia exitada com o seu olhar penetrante.

Quando abri a porta do meu quarto, ele olhou ao redor e depois voltou o seu foco para mim. Tranquei a porta para que José não entrasse, caminhei calmamente até o meio do quarto onde ele estava, segurei em seus ombros e beijei seus lábios calmamente.

Minhas mãos foram descendo para o seu colo, depois por seu peito que ainda era um pouco musculoso como antigamente. Sua pele estava quente, ainda sobe as roupas eu sentia o calor que ele emanava.

Ele me acariciava da mesma forma que eu o acariciava. Eu tirei suas roupas e ele tirou as minhas, agora eu estava em cima dele na cama enquanto descia e subia em seu membro duro.

Não deixávamos de nos beijar por momento algum, eu queria sentir cada parte do seu corpo, cada gosto de sua boca.

__ E-eu amo você.__ falei me movimentando mais rápido quando senti que iria gozar.

{...}

Dois anos depois:

Eu acariciava a barriga de sete meses da minha esposa linda. Ela estava dormindo, igual um anjo, mas esse anjo não era nada calmo quando acordava. Violeta estava bem estressada nesta gestação, eu tomava todo o cuidado do mundo para não irrita-la.

Me levantei rapidamente, iria fazer o café da manhã como todos os dias. José em alguns minutos se levantaria para café junto a minha linda esposa, eu precisava me apressar.

Nos casamos já tem um ano, foi uma cerimônia pequena e só havia a presença de José no dia. Esses dois anos tem sido os melhores de minha vida, eu amo a minha esposa e o meu filho.

Logo logo, seríamos três homens. Violeta estava a esperar um menino, estávamos super felizes. Sua avó já sabia antes de nós, ela chegou dizendo que logo logo um homenzinho chegaria a família e depois de duas semanas descobrimos que Violeta estava grávida.

O quartinho de nosso filho já estava pronto, eu e José que decoramos. Estávamos mais ansioso que a própria Violeta.

__ Bom dia, pai!__ escuto a voz de José.

__ Bom dia filho, fiz seu favorito.__ coloco um prato cheio de panquecas com mel.

Ele sorri e começa a embaralhar suas cartas.

__ Escolha uma.__ revirei os olhos.

__ Agora não. Não sei para que sua vó lhe ensinou isso.

__ Posso levar para a escola?__ ele pergunta com um sorriso.

__ Obviamente que não!__ a mulher grávida fala por mim descendo as escadas.__ coloquei aqui.

Ela estendeu as mãos e o menino colocou as cartas em cima das mãos da mãe. Ela começou a embaralhar e eu franzi a testa.

__ Escolha uma.__ ela mostrou as cartas para José. Ele pegou uma e entregou a ela.__ eu vejo aqui que você precisa estudar! Coma e vá para a escola.__ dei risada.

__ Mandou bem.__ ela sorri me abraçando pelo pescoço.

__ Eu sei.__ abracei sua cintura e beijei seus lábios em um celinho.

__ Que nojo, é bem constrangedor ver isto.__ José fala e demos risada.

Fim.

Muito obrigada por quem não deixou de me apoiar enquanto eu escrevia a história, foi um conto bem difícil para mim, mas fico feliz por não ter desistido.
Espero que tenha gostado, beijos!!


A protegida do Rei.Onde histórias criam vida. Descubra agora